Todos os anos, o Instituto Internacional de Exploração de Espécies, da Universidade do Arizona (EUA), elege os 10 animais mais estranhos a entrar no seu catálogo. Como não podia deixar de ser, a Fatos libera em primeira mão essa exótica lista, que vai te mostrar como a evolução e a mutação genética podem ser coisas realmente bizarras.
Mas, além disso, que a diversidade do planeta é milagrosa, e que espécies como essas – até então novas – precisam ser preservadas. É por isso, na verdade, que o instituto realiza essa lista anual: para chamar a atenção sobre a preservação ambiental.
E agora que já passamos a mensagem, dê uma olhada nesse primata sem nariz descoberto na Birmânia, que precisa soltar bufadas de ar quando chove, produzindo uma cena bastante medonha.
Centopeia salsicha
Esse centípoda gigante tem até 16 centímetros, e é encontrado nas montanhas da Tanzânia. Tem um diâmetro de aproximadamente um centímetro e meio e uma média de 56 segmentos, cada um com com dois pares de patas.
Tarântula Sazima
Essa tarântula de cor azulada pode ser encontrada – adivinhe onde? – no Brasil, e foi batizada assim pelo botânico sueco Carolus Linnaeus, o inventor do sistema moderno de catalogação de plantas e animais.
Fungo “Bob Esponja”
Esse fungo pode crescer bastante, até o tamanho de uma esponja de banho, mas rapidamente volta à sua forma natural. Foi descoberto em Borneo, e, além disso, apresenta um estranho odor de abacaxi, o que o faz um tipo único em sua categoria.
Diania cactiformes
Chamado de “cacto andante”, esse anelídeo mais parece com um tipo de vegetal ressequido e gosmento do que um animal, o causa sua inclusão nessa lista. De origem chinesa, provavelmente não é o tipo de coisa que você gostaria de ter rastejando em sua pele.
Vespa bombardero
Essa vespa voa a distâncias rasantes do solo, próximas de um centímetro, procurando formigas para se alimentar. Quando as encontra, dá rasantes a velocidades altíssimas e coloca seus ovos na presa, que servirá de alimento para seus filhotes.
Medusa “Tamoya ohboya”
Seu nome vem da reação das pessoas que a viam, que geralmente diziam “oh, boy!” (algo como “ô, rapaz!”) e foi avistada diversas vezes, desde 2001. Mas, depois de capturadas por humanos, voltaram ao anonimato.
Minhoca do diabo
A Halicephalobus mephisto tem esse cativante nome em homenagem ao demônio da obra Fausto, e, com apenas meio milímetro, é o organismo multicelular que habita as regiões mais profundas já catalogado. Foi encontrado em uma mina de ouro da África do Sul, a 1,3 km de profundidade. Sobrevivem a pressões e temperaturas incríveis, e as águas que habitavam quando descobertos supostamente não subiam à atmosfera há 5 mil anos. Por isso, cientistas consideram a espécie muito importante para estudar como a vida pode ter começado na Terra, ou se essa espécie pode até ser alienígena.
Amapola nepalesa do outono
Não haviam sido descobertas até então por habitarem altitudes altíssimas, e tambem porque botânicos que já a haviam visto não notaram se tratar de uma espécie nova. Foram descobertas graças a um estudioso que acompanha o nascimento de flores que surgem com as chuvas de monções.
Orquídea da noite
A orquídea da noite é a única a florescer durante a noite, dentre os mais de 25 mil tipos da espécie conhecidos. Começam a desabrochar em torno das 10 da noite e se fecham nas manhãs seguintes, mantendo um ciclo de 12 horas, como as plantas comuns. É encontrada exclusivamente na Nova Guiné.
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