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10 explicações de Vingadores: Ultimato dadas pelos diretores e roteiristas

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Vingadores: Ultimato com certeza é um filme que entrará para a história. O último lançamento do Universo Cinematográfico Marvel proporcionou ao público uma coisa que poucos filmes de super-herói têm conseguido ultimamente, um final satisfatório. Mais que satisfatório, Ultimato foi descrito como “uma carta de amor aos fãs” e se você assistiu, provavelmente não vai discordar.

Em uma entrevista à Empire, os diretores Anthony e Joe Russo, juntamente com Christopher Markus e Stephen McFelly, falaram sobre suas produções no MCU. Na conversa, eles revelaram algumas reviravoltas, mortes, mistérios e até responderam alguns questionamentos. A seguir você pode conferir um pouco do resultado do diálogo.

1 – A teoria envolvendo Homem-Formiga e Thanos não daria certo

Antes do lançamento de Ultimato, uma teoria se tornou viral, alcançando até mesmo a equipe envolvida na produção do filme. A hipótese envolvia Scott Lang entrando no “reino quântico” de Thanos e depois se expandindo em um estilo explosivo, como vimos em Guerra Civil. Todavia, Markus garantiu que não daria certo. “Thanos consegue aguentar um soco do Hulk, nós vimos isso. Isso mostra que todo o corpo dele é tão forte quanto aquilo”, explicou o roteirista. “Se o Homem-Formiga se expandisse, ele simplesmente seria esmagado contra as paredes imóveis do poderoso reto de Thanos”. Esse definitivamente seria um dos sacrifícios mais memoráveis no filme.

2 – O Senhor das Estrelas não pode ser inteiramente culpado pelo estalo de Thanos

Durante Guerra Infinita, em várias circunstâncias, os Vingadores chegaram muito perto de conseguir derrotar o vilão. Mais especificamente em Titã, quando Mantis consegue segurar o Titã Louco e o Homem-Aranha quase consegue pegar a manopla. De acordo com relatórios de fãs indignados na internet, Peter Quill foi o responsável por estragar a melhor chance da equipe de evitar o estalo. Todavia, os roteiristas são mais empáticos com o herói.  “Se você está na frente do pai da sua namorada e descobre que ele acabou de matá-la, você vai socar a cara dele”, argumentou Markus.

“Eu acho que é total e emocionalmente compreensível”, concorda McFeely. O roteirista ainda afirmou que outros Vingadores também falharam em matar Thanos (Thor, não curtiu isso). Se Tony e Steve não estivessem brigados teria uma boa chance de terem conseguido derrotar o antagonista. Enfim, existem muitos culpados.

3 – A evolução do Hulk significa esperança

Todos os Vingadores mudaram durante o intervalo de cinco anos que seguiu a vitória de Thanos. A maioria, em decorrência dos traumas, perdeu a esperança e aderiu à alguma forma de vício ou se aposentou do heroísmo. Contudo, existe Bruce Banner que, assim como o “S” no peito do Superman, representa esperança. “Levando em consideração a forma com que os heróis estavam respondendo ao que aconteceu com Thanos, Banner foi o único personagem que realmente forjou um novo futuro, tentou construir algo totalmente novo”, disse Anthony Russo. “Natasha está tentando se manter, algumas pessoas estão desmoronando, mas Banner é o mais heroico em sua vontade de continuar tentando”.

4 – Por que Thor não interagiu com Jane Foster?

Durante o assalto no tempo, Thor é presenteado com uma emocionante reunião com sua mãe, Frigga. Muitos questionaram o porquê dele não interagir com Jane Foster. Bom, isso se deve ao fato do que o herói precisava no momento. “Não era uma relação romântica que ele precisava consertar”, afirmou McFelly. Frigga disse exatamente o que Thor precisava ouvir para se reconstruir e se perdoar por não ter derrotado Thanos em Guerra Infinita.

5 – A curta aparição de Thanos foi intencional

Em um filme com uma vastidão de personagens como Vingadores, é difícil selecionar um principal. Contudo, em Guerra Infinita, Thanos foi o mais próximo de um protagonista. Em Ultimato, o caso era completamente diferente. “Aquele era definitivamente um filme dos Vingadores, o que o outro não era”, disse McFelly. “Nós nos permitimos colocar o vilão no banco do reserva. Eu não acredito que ninguém tenha sentido falta de um vilão nos dois primeiros atos do filme”. Embora pareça, Thanos não é o maior desafio dos heróis no filme, e sim a perda. Por isso, não sentimos falta dele nas telas, porque estávamos focados em sacrifício e superação, o que serve de base para a narrativa do filme.

6 – A transformação de Thor tinha que permanecer

A transformação física do Deus do Trovão no salto de cinco anos era algo que quase ninguém podia prever. Enquanto existe um debate em volta de toda a sensibilidade por trás do ganho de peso do herói, é inegável que o fato dessa transformação ter se mantido com a conclusão do filme, impressiona. De acordo com um dos diretores “o fim da jornada de Thor não é simplesmente um retorno a quem ele era antes da depressão”, explica Anthony Russo.

“O fim da jornada de Thor é a chegada a um novo estado de compreensão de si mesmo e de seu mundo. Ele é agora outro personagem seguindo em frente”. A ideia de simplesmente mudá-lo de volta não faria jus a todos os desafios que ele enfrentou. Thor pegou todo seu medo, culpa e insegurança e transformou em força para seu novo futuro. Não é porque ele não tem mais o tanquinho que vai deixar de ser um grande personagem.

7 – Capitão América levantando Mjolnir estava nos planos de Kevin Feige há muito tempo

Já falamos aqui algumas vezes sobre Steve Rogers ter conseguido levantar o martelo de seu amigo asgardiano. A semente foi plantada em Era de Ultron e colhida em Ultimato. “Eu tenho certeza que Kevin tinha isso em mente antes de Era de Ultron, e é por isso que ele provavelmente pediu para Joss [Whedon] incluir algo assim no filme. Em algum momento ele iria querer ver o Capitão digno”, contou Joe Russo. Isso realmente explica o porquê do soldado ter conseguido mexer Mjolnir no segundo filme da franquia.

8 – A morte de Tony Stark precisava ser relacionada às Joias do Infinito

A conclusão mais lógica para um fim orgânico da fase 3 era que o Homem de Ferro realizasse o último estalo. “Quem teria o conhecimento técnico para criar algo capaz de suportar as Joias do Infinito? Seria preciso um gênio como Tony Stark para resolver isso”, explica Joe Russo. Em Guerra Infinita, vimos a afinidade que Stark desenvolveu com a nanotecnologia, por isso não é surpresa que ele tenha usado isso na manopla, um tamanho serve para todos. Por isso, Hulk é capaz de usar o instrumento, Thanos também, seguido por Tony.

Lembrando que tudo isso era parte do plano do Doutor Estranho. Era importante que Tony permanecesse vivo no fim de Guerra Infinita para que pudesse se sacrificar e salvar todo mundo mais tarde. “Nós sentimos que havia uma quantidade incrível de tragédia nisso”, concluiu o diretor.

9 – O tema predominante na narrativa é o sacrifício

Existem várias temáticas em jogo em Ultimato. Reuniões parentais, predestinação vs livre arbítrio e superação são alguns exemplos. Contudo, para Markus, o cerne da trama é o sacrifício heroico. O salto de cinco anos não ser escrito implica nas consequências apresentadas no filme. “Não foi consertado no final. Foi desfeito, mas os cinco anos ainda estão lá. O trauma ainda existe”, disse o roteirista.

10 – Os personagens mortos não receberão um reboot tão cedo

Parte do ciclo dos quadrinhos é o eventual reboot. Icônicos personagens só permanecem mortos até a chegada de sua nova reencarnação. Embora os fãs já tenham teorias sobre um futuro Homem de Ferro ou sobre a volta de Robert Downey Jr., os roteiristas já explicam que não é por aí. Não espere ver um novo Tony Stark ou Steve Rogers no MCU tão cedo. “O personagem tem que descansar e o universo tem que se manter. Então, se você vai jogar a pessoa pra escanteio, ela tem que ficar lá de verdade”, finalizou Markus.

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