Curiosidades

5 coisas simples que foram criadas por homens loucos

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Tudo o que existe a nossa volta tem a sua própria história. Não é como se as coisas simplesmente surgissem do nada. É claro que algumas coisas, devido a sua simplicidade, não despertam nenhum interesse a respeito de como foram criadas. Mas a grande maioria dos itens que utilizamos quase sempre tem uma história sobre como surgiram. E algumas delas são realmente surpreendentes.

Só porque se trata de algo mundano, e às vezes até banal, não significa que não tenha uma história interessante por trás de seu advento. Muitas coisas foram criadas por pessoas que eram tudo, menos pessoas comuns. Prova disso são os itens dessa lista, que foram criados por homens loucos e um tanto quanto excêntricos. São histórias obscuras e até perturbadoras. Mas são histórias que talvez possam te fazer olhar com mais entusiasmo para certas coisas que antes você via como meramente comuns.

1 – Filmes

Em 1860, Eadweard Muybridge sofreu um acidente enquanto viaja pelo Texas de trem. Ele e os outros passageiros do trem foram jogados para fora, e ele acabou batendo com a cabeça. Após a batida, Muybridge acabou tendo a sua visão afetada, e agora tinha visão dupla, uma deficiência sensorial. Além disso, o acidente acabou afetou até a sua sanidade. No processo de recuperação, o seu médico lhe indicou começar a fazer um novo hobby. Foi quando ele começou a fotografar, o que fez dele um dos fotógrafos mais renomados daquela época.

Alguns anos depois, as sequelas do acidente ficaram mais evidentes e ele ficava cada vez mais insano. As pessoas do seu convívio diziam que seu comportamento excêntrico era resultado do acidente. Mas acabou que esse acontecimento iria mudar o mundo. Muybridge foi chamado para fazer um trabalho para um apostador de cavalos de corrida. O fotógrafo meio louco fez uma série de fotos que, colocadas em sequência, ganhava vida e mostrava o cavalo em movimento. Este pequeno trabalho aleatório acabou inspirando o precursor do filme que conhecemos hoje.

2 – Slinky

O Slinky foi lançado no natal de 1945, e logo se tornou um dos brinquedos preferidos das crianças em todo o mundo, mas principalmente nos Estados Unidos. O seu inventor foi Richard James, que teve a ideia para o brinquedo por acaso, depois de um acidente envolvendo escadas. Com todos os dividendos da sua nova invenção, o sucesso acabou subindo a cabeça de James, que se tornou um adúltero em série. Atormentado pela culpa que carregava pelos seus atos, James decidiu se juntar obsessivamente  à religião. Foi quando ficou insano e acabou abandonando a sua família e doando todo o seu dinheiro para grupos episcopais. A sua obsessão religiosa o levou a juntar-se a grupos extremamente restritos e rigorosos, praticamente um culto religioso obscuro.

3 – Ponto decimal

John Napier foi um homem de extremos. Tanto um homem de lógica, quanto um supersticioso. O fato é que ele contribuiu muito com a humanidade e nos levou adiante. Conhecido como um consultor nas artes das trevas, o homem, cheio das excentricidades, era conhecido como um feiticeiro. Os seus costumes também não o ajudavam muito, já que ele era sempre visto usando um vestido todo preto, decorado com caveiras. Mas excentricidades à parte, Napier foi também o matemático responsável por formular o logaritmo que resultou na ideia de ponto decimal. A sua contribuição foi fundamental para o progresso da matemática.

4 – Boneca sexual

Não é bem uma surpresa que as primeiras bonecas, usadas de forma sexual, tenham sido inventadas por um aficionado pelo assunto. Jack Ryan era descrito por muitos como um “viciado em sexo”, mas esse não era o seu único vício, pois no rol de problemas se incluíam álcool e drogas. As primeiras bonecas sexuais foram as Bild-Killi, modelos em tamanho de bolso, que eram usadas como troféus picantes. Geralmente, eram entregues às mulheres como uma forma de os homens deixarem as suas intenções claras. Muito tempo depois é que elas foram repaginadas e se tornaram as bonecas sexuais que existem atualmente.

5 – Farinha de celulose

Hoje em dia, são poucos os alimentos que não contêm farinha de celulose. Os fabricantes de alimentos processados adicionam celulose a fim de baratear o valor final do produto. Embora não tenha quase nenhum valor em vitamina, a farinha de celulose sacia o apetite sem acrescentar muitas calorias extras. Essa pode não ser uma invenção tão interessante na opinião dos nutricionistas, devido à falta de propriedades saudáveis. Mas o nutrólogo Frederick Hoelzel não estava bem pensando nisso quando descobriu o produto.

Na década de 1920, Hoelzel estava ingerindo coisas não comestíveis, como cascalho, vidro, penas, ouro e tantas outras coisas. Isso, para registrar a quantidade de tempo que levaria para fazer cocô. Depois disso, ele começou a mudar a tática e a ingerir algodão com o mesmo propósito. Assim, mesmo sendo um experimento bizarro, ele começou a gostar de “comer” algodão. E, eventualmente, ele se interessou por investigar outros compostos, que acabaram o levando à farinha de celulose.

E você, o que achou das histórias por trás dessas coisas? Conta para a gente nos comentários e compartilhe com os seus amigos.

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