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7 coisas do dia a dia que as pessoas costumavam detestar no passado

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É como dizem por aí, os jovens de hoje se tornarão os velhos de amanhã. Nossas vidas estão cheias de ideias e invenções que tomamos como essenciais. No entanto, o que nos parece absolutamente normal hoje pode ter parecido estranho ou até perigoso para nossos ancestrais. Por isso, separamos 7 coisas do dia-a-dia que as pessoas costumavam detestar no passado.

Assim como as pessoas modernas estão assustadas com ideias de carros que andam sozinhos, as pessoas no passam também estavam assustadas com algumas inovações que soavam como “maluquices”. É como Marty McFly disse quando voltou no tempo, “eu acho que vocês ainda não estão preparados para isso, mas seus filhos vão adorar”.

1 – Fotos em passaportes

O que poderia ser uma ideia mais óbvia, do que uma foto em um passaporte? Afinal, esse é documento extremamente importante. Além do mais, que outro sistema seria melhor para identificar alguém, do que a sua imagem para comparação? Entretanto, em 1835, a ideia não parecia ser tão interessante. Na verdade, o secretário de Relações Exteriores britânico considerou a sugestão como “degradante e ofensiva”. Por isso, somente após a Primeira Guerra Mundial, quando os espiões eram temidos de entrar no país, é que o recurso foi implementado. Além disso, junto com a foto, o documento também possuía uma descrição física da pessoa.

2 – Carros

De fato, o automóvel é, sem dúvida, uma das mais influentes criações modernas. Contudo, volte um pouco mais de 100 anos no tempo e você verá que muitas pessoas odiavam os carros. Isso porque, em 1896, Alfred Sennett, da Associação Britânica para o Avanço da Ciência, emitiu um aviso que assustou muitas pessoas. Dessa forma, o aviso dizia que um motorista da “carruagem sem cavalos” não possuía a vantagem da inteligência de um cavalo. Na Pensilvânia, por exemplo, motoristas precisavam buzinar a todo tempo para sua presença fosse percebida de longe. Além disso, pedestres dominavam as ruas e, logo, não estavam preparadas para as velocidades mortais de um carro. Em 1925, os acidentes com automóveis já representavam 67% das mortes na cidades norte-americanas.

3 – Batata

Atualmente, a batata é um dos alimentos mais versáteis e amados que existem. No entanto, ao final do século XVI as pessoas costumavam detestar no passado. Inclusive, os franceses a consideravam adequada apenas para o gado. Contudo, o alimento ganhou popularidade por poder alimentar famílias carentes e ainda, o surgimento das batatas fritas ajudaram na missão.

4 – Filmes com som

Na década de 1920, Harry Warner, um dos fundadores da Warner Bros., recebeu um Vitaphone e ficou impressionado com o dispositivo. Com esse sistema de som, ele poderia economizar o custo de contratar uma banda ao vivo para sessões de cinema. Além de ainda permitir diálogos nos filmes. No entanto, as estrelas de cinema odiavam esses novos filmes talkies (falantes). Até mesmo Charles Chaplin foi relutante em aceitar a nova tecnologia.

5 – Carrinhos de compras

Antes da década de 1920, a maioria das lojas não deixava você escolher os próprios produtos. Ao invés disso, um funcionário, atrás de um balcão, fazia isso por você. Mas isso mudou com a implementação do conceito de “autoatendimento”, que era muito mais barato do que vários funcionários. E para ajudar os compradores, surgiu a primeira versão do carrinho de comprado. Contudo, a ideia não decolou tão facilmente. Em 1977, diversas mulheres recusavam usar carroças porque estavam cansadas de empurrar carrinhos de bebê o dia inteiro. Por outro lado, muitos homens se ofenderam com a ideia de que não eram fortes o suficiente para carregar suas compras em uma cesta de mão.

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Desde que começou a ser cultivado e comercializado, o café tem sido bastante controverso. No século XVII, seus efeitos eram comparados aos do álcool. Por isso, diversas religiões proibiram seu consumo. Nesse meio tempo, diversos grupos também alegaram que o café deixava homens muito faladores e ainda poderia reduzir o desejo sexual dos homens.

7 – Revistas em Quadrinhos

Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, as histórias em quadrinhos viveram uma verdadeira “Era de Ouro”, com quase 60 milhões de quadrinhos sendo vendidos por mês nos Estados Unidos. Entretanto, por conta dos horrores da guerra, quadrinhos violentos começaram a surgir. Além de histórias sendo escritas por mulheres e negros. Foi então que uma verdadeira cruzada contra os quadrinhos surgiu. Para se ter uma ideia, um senador americano comparou a indústria de quadrinhos com o “império” construído por Hitler. Mesmo com uma série de censuras, dezenas de quadrinhos foram destruídos nesse período.

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