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7 coisas fascinantes que você não sabia sobre o telescópio espacial Hubble

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Para quem não sabe, o telescópio Hubble é um satélite astronômico artificial não tripulado que transporta um grande telescópio. Foi lançado pela agência espacial estadunidense – NASA – em 24 de abril de 1990, a bordo do ônibus espacial Discovery. O telescópio é a primeira missão da NASA pertencente aos Grandes Observatórios Espaciais, que é basicamente uma família de quatro observatórios orbitais, cada um observando o Universo em um determinado aspecto: luz visível, raios gama, raios-X e o infravermelho.

Hubble, de uma forma geral, deu à civilização humana uma nova visão do universo e proporcionou um salto equivalente ao dado pela luneta de Galileu Galilei no século XVII. Conheça 7 curiosidades sobre o telescópio:

Foi nomeado em homenagem a um grande astrônomo

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Durante a década de 1980 o telescópio foi batizado em homenagem a Edwin Hubble, pelas suas descobertas astronômicas revolucionárias, como a expansão do universo. A história do Telescópio espacial Hubble pode ser rastreada até 1923, quando Hermann Oberth (considerado junto com Robert Goddard e Konstantin Tsiolkovsky os pais dos foguetes modernos) publicou Die Rakete zu den Planetenräumen (O Foguete no Espaço Planetário), onde mencionou como um telescópio poderia ser lançado em órbita da Terra por um foguete.

Demorou muito tempo para ser feito

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Como dissemos anteriormente, a ideia de um telescópio espacial é bem antiga.  Em 1970 a NASA estabeleceu dois comitês, um para planejar os aspectos de engenharia do projeto, e o outro para estabelecer metas científicas para a missão. Uma vez estabelecidos esses comitês, o desafio seguinte da NASA seria obter financiamento para a construção deste instrumento que seria, de longe, muito mais caro que qualquer outro telescópio terrestre. Só 10 anos mais tarde o projeto começou a ser desenvolvido e em 1993, o Hubble fez sua primeira missão.

O acidente com a Challenger atrasou o lançamento

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O software necessário para controlar o Hubble em terra não ficou pronto em 1986, e de fato estaria inacabado até 1990. Para completar o quadro de dificuldades, no mesmo ano aconteceu o acidente com a nave Challenger, o que decretou um retardo no programa espacial. Eventualmente, após a retomada dos voos dos ônibus espaciais em 1988, o lançamento do telescópio foi reagendado para 1990. Por fim, em 24 de abril de 1990, a missão STS-31 do Discovery fez o lançamento do telescópio com sucesso em sua órbita prevista.

Falha no espelho

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Dentro de poucas semanas após o lançamento do telescópio, pelas imagens que voltavam, ficou evidente que havia um sério problema com o sistema óptico. Embora as imagens parecessem de início ser mais nítidas do que as imagens obtidas em terra, o telescópio falhou em obter um foco tão exato como esperado. A análise das imagens borradas mostrou que a causa do problema era que o espelho principal tinha sido construído com uma forma errada. Apesar de ter sido provavelmente o espelho mais precisamente construído de todos os tempos uma diferença mínima nas bordas causou uma falha grave na obtenção das imagens.

Alto custo de manutenção

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Embora o Hubble tenha claramente um impacto significativo na pesquisa astronômica, o custo financeiro desse impacto tem sido grande. Um estudo sobre os impactos relativos à astronomia de tamanhos diferentes de telescópios descobriu que enquanto os trabalhos com base em dados do Hubble geram 15 vezes mais citações do que os baseados em telescópios de terra, os custos de construção e manutenção do Hubble são cerca de 100 vezes maiores.

Imagens

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Um legado único do Hubble são as imagens produzidas pelas câmeras de espaço profundo e ultraprofundo, de sensibilidade inigualável em comprimentos de onda visíveis, criando imagens das mais distantes regiões do céu já obtidas nestes comprimentos de onda. As imagens revelam galáxias a bilhões de anos-luz de distância, e têm tanto gerado como subsidiado uma grande quantidade de trabalhos científicos, abrindo uma nova janela para o Universo primordial.

Buracos negros

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Os espectros e imagens de alta resolução fornecidos pelo Hubble têm sido particularmente úteis para estabelecer a prevalência deburacos negros no núcleo de galáxias próximas. Embora tivesse sido suposto na década de 1960 que os buracos negros seriam encontrados nos centros de algumas galáxias, coube ao Hubble contribuir para mostrar que os buracos negros são, provavelmente, comuns nos centros galáticos, e não só, mas também que as massas dos buracos negros e as propriedades destas galáxias estão intimamente relacionadas.

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