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7 coisas que fazem Digimon ser tão diferente de Pokémon

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Embora não sejam mais as principais referências entre os animes da atualidade, Pokémon e Digimon continuam sendo franquias com bastante credibilidade. Isso ocorre porque ambas foram referências entre as produções japonesas na década de 90. Ao passo que ambas nasceram no mesmo período e apresentam enredos parecidos, é comum vermos gente de fora confundindo os nomes. Todavia, além da díspar popularidade entre os monstrinhos de bolso e os digitais, existem outras características que os diferem. Sendo assim, resolvemos listar os principais pontos responsáveis por tornar Digimon tão distinto de Pokémon.

7 – Origens distintas

Enquanto Pokémon estreou como uma introdução ao gênero RPG portátil, dominando a venda de videogames em 1996 e 1997, Digimon foi inicialmente vendido como uma série de bichinhos virtuais, estilo Tamagotchi. Assim, quando foi lançado em 1997, Digimon (abreviação de Digital Monster), foi considerado mais simplista. Embora permitisse cuidar de um animal de estimação digital, treiná-lo e fazê-lo lutar com outros monstros, o dispositivo de Digimon possuía 1,5 cm de comprimento e contava com apenas três botões funcionais.

6 – História serializada

Enquanto Digimon foi lançado um ano após Pokémon, ele já chegou ao público quando o segundo era um consolidado fenômeno global. Além disso, o anime de Digimon também tardou dois anos em relação ao concorrente. Portanto, quando os monstrinhos digitais chegaram às telas, Ash Ketchum e Pikachu já haviam sido apresentados ao mundo. Como consequência disso, não importava o fato das franquias abordarem histórias completamente diferentes, aos olhos do público, Digimon era uma cópia da franquia mais lucrativa.

No entanto, é importante ressaltar que, enquanto Pokémon apresenta uma narrativa simplista, na qual cada episódio possui uma história única e procedural, Digimon investiu em arcos e histórias mais elaborados e contínuos. Assim, os acontecimentos eram transferidos de episódio para episódio e notávamos referências a eventos e personagens apresentados no passado. Logo, a experiência de visualização de Digimon é consideravelmente mais desafiadora que a de Pokémon. Afinal, para entender o primeiro, a audiência precisava seguir fielmente a história. Caso quisesse ter uma experiência satisfatória era preciso prestar atenção.

5 – Riscos

Embora a Equipe Rocket seja uma referência entre os fãs de anime, eles não são exemplos de ameaça. Apesar de atrapalhar a vida de Ash, Jessie e James nunca ofereceram um grande risco ao garoto e seus amigos. Na maior parte do tempo, as crianças estavam seguras. Em contrapartida, Digimon era conhecido por suas perdas devastadoras. Além disso, seus vilões eram assustadores e cruéis, principalmente o Myotismonm. Por fim, as batalhas de Digimon frequentemente se tornavam mortais. Por exemplo, é impossível esquecer do fim de Gotsumon e Pumpkinmon, sem falar da devastadora perda de Wizardmon.

4 – Pokémon não fazem o número 2

Engraçado que, apesar de serem usados como animais de estimação, não vemos nenhum dejeto de Pokémon no decorrer do anime. Todavia, os Digimon são outra história. Ao contrário dos monstrinhos de bolso, os monstros digitais defecavam com frequência. Inclusive, esses bichinhos virtuais são marcados pela necessidade de serem constantemente limpados. Essa função serviu como um método de ensinar as crianças a ter mais responsabilidade. Talvez o Pikachu seja melhor em se limpar.

3 – Protagonista falante

Essa provavelmente é a diferença mais notável, afinal, enquanto os Pokémon só costumam dizer o próprio nome, os Digimon tem um perfeito domínio do nosso idioma. Logo, isso resulta em uma variedade de personalidades para cada um dos monstrinhos digitais, sejam elas boas ou ruins.

2 -Digievolução

O principal objetivo de Pokémon é colecionar o maior número possível de criaturas ou deixar o seu monstrinho o massivamente preparado para batalha. Portanto, seja para preencher sua Pokédex, seja para lutar em ginásios, é necessário evoluir seu Pokémon. Contudo, digamos que você tenha que evoluir seu Pikachu para Raichu e depois acabe se dando conta de que preferia a versão anterior. Tem como mudar? Não. Felizmente isso não acontece em Digimon, afinal, as digievoluções ocorrem apenas durante uma batalha. Sendo assim, depois dos confrontos os monstrinhos retornam à suas formas básicas.

1 – Identificação com os personagens

Embora grande parte da popularidade de Pokémon se deva à sua fórmula, a falta de serialização e passagem temporal acabaram prejudicando a identificação do público com o personagem. O que queremos dizer é que, mesmo com o anime tendo 22 anos, Ash permanece como um garoto de 10. Sendo assim, vemos uma criança que viaja pelo mundo com seus amigos também menores de idade. Assim, essa narrativa fantástica prejudica a relação do público com a história. Por outro lado, Digimon mostra seu elenco principal envelhecendo e se desenvolvendo ao longo dos anos. Aliás, esse é exatamente o foco de Digimon Adventure: The Last Evolution Kizuna, filme que vai retratar a despedida de Tai e seus amigos dos monstrinhos digitais.

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