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7 doenças que a ciência não consegue explicar

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A ciência fez grandes avanços no campo da medicina. Algumas das piores doenças já descobertas pelo homem deixam os médicos completamente sem reação. O motivo? Muitas doenças tem origens misteriosas e afetam o corpo de maneiras completamente bizarras e sem explicação.

Doenças podem ser causadas por fatores externos como outros organismos (infecção), ou por disfunções ou mau funcionamento interno, como as doenças autoimunes. A Patologia é a ciência que estuda as doenças e procura entendê-las.

Talvez um dia essas doenças que a ciência não consegue explicar tenham algum tipo de solução. De pessoas que dançam até a morte a até alergia a água, confira quais as 10 doenças que a ciência não consegue explicar.

Doença europeia do sono

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É uma forma atípica de encefalite, cujas causas não são conhecidas. Ela provoca letargia, sonolência incontrolável e tremores. Outros sintomas foram observados: febre alta, dor de cabeça, inflamação de garganta, visão dupla, movimentos anormais do globo ocular, catatonia, perda da fala, atrofia muscular e até mesmo psicose.

Uma epidemia de encefalite letárgica se espalhou pelo mundo entre 1915 e 1926, principalmente na Europa e na América do Norte; cerca de 1 milhão de pessoas foram afetadas, e a metade delas morreu. Desde então, foram registrados somente casos isolados da doença. A causa exata da doença, bem como a origem da epidemia de 1915, permanecem desconhecidos.

Vírus de Marburg

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O vírus de Marburg (MARV) é o agente causador da febre hemorrágica de Marburg, que teve epidemias conhecidas em 1967 (a primeira), e depois em 1975, 1980, 1987, 1998, 2004 – 2005 (cujo epicentro foi Angola) e 2007-2014 (cujo epicentro foi Uganda). Tanto a doença quanto o vírus estão relacionados com a ebola e têm origem na mesma área geográfica (Uganda e Quênia ocidental). A sua fonte é uma zoonose de origem desconhecida.

Este vírus foi documentado pela primeira vez em 1967, quando 31 pessoas adoeceram nas cidades alemãs de Marburg e Frankfurt am Main e na cidade sérvia de Belgrado, aparentemente por causa de macacos Cercopithecus aethiops infectados, que haviam sido importados do Uganda para o uso no desenvolvimento de vacinas pólio. Foi o primeiro filovírus a ser identificado.

Síndrome de morte súbita infantil

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A síndrome de morte súbita infantil (SMSI) é uma doença que costuma atingir bebês aparentemente saudáveis entre um mês e um ano de vida. Tipicamente, o bebê é encontrado morto logo após ter sido colocado no berço, sem aparentar sinais de que tenha sofrido ou agonizado antes de morrer.

A SMSI é um diagnóstico de exclusão. Pode ser aplicado somente a bebês que tenham morrido súbita e inesperadamente, e permanece inexplicável após a execução de uma adequada investigação postmortem.

Urticária aquagênica

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Urticária aquagênica é um tipo extremamente raro de urticária, sendo algumas vezes descrita como uma alergia. Embora o nome indique uma alergia a água, não se trata de uma reação alérgica com liberação de histamina, como outras formas de urticária. Na realidade, é uma hipersensibilidade a íons encontrados em água não-destilada. Nas pessoas suscetíveis, contacto com a água provoca urticária em 15 minutos, podendo este efeito demorar até 2 horas para desaparecer.

Doença da vaca louca

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É uma doença neurodegenerativa que afeta o gado doméstico bovino. A doença surgiu em meados dos anos 80 na Inglaterra e tem como característica o fato de ter como agente patogênico uma forma especial de proteína, chamada príon. É transmissível ao homem, causando uma doença semelhante, a nova variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob, abreviadamente CJD.

Hipersensitividade eletromagnética

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Hipersensitividade eletromagnética é um conjunto de sintomas alegadamente causados por campos eletromagnéticos. Um termo mais específico na literatura médica é intolerância ambiental idiopática atribuída a campos magnéticos. Idiopático se refere ao fato de que a causa dos sintomas é desconhecida.

Apesar de os efeitos térmicos de campos eletromagnéticos no corpo já estão estabelecidos, pessoas que acreditam ter hipersensitividade eletromagnética relatam que sentem sintomas quando expostos a radiação não ionizante em intensidades muito abaixo dos níveis máximos permitidos pelos padrões internacionais de segurança radioativa.

Sintomas relatados incluem dor de cabeça, fatiga, estresse, distúrbios de sono, sintomas na pele como picadas, queimação e assadura, dor muscular e muitos outros problemas de saúde, podendo levar até à morte. Qualquer seja a causa, os sintomas de hipersensitividade eletromagnética são reais e às vezes incapacitante para a pessoa afetada. No entanto, não há fundação científica que liga tais sintomas a exposição a eletromagnetismo.

A maioria de testes de provocação observaram que pessoas que se descrevem como hipersensitivas a eletromagnetismo são incapazes de distinguir entre a exposição a campos electromagnéticos reais ou falsos, e a condição não é reconhecida como uma condição real pela comunidade médica e científica.

Síndrome do cabeceio

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A síndrome do cabeceio é uma doença relatada em alguns países africanos e cujos principais sintomas são convulsões frequentes, problemas de fala e falta de força para se manter em pé.

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