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7 eventos violentos que podem acontecer em nosso sistema solar

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Costumamos ter a ideia de que o espaço é um lugar calmo, sem muitos acontecimentos. Que é cercado apenas pelos corpos celestes que ficam ali, cada um em seu lugar, fazendo apenas os movimentos que “nasceram para fazer”. Principalmente quando se fala do sistema solar, que é mais conhecido por nós.

No entanto, as coisas não são bem assim. Não é à toa que sempre escutamos falar sobre um ou outro asteroide que passa perto de nosso planeta. A grande verdade é que o espaço pode ser muito mais violento do que imaginamos. Pensando nisso, nós aqui da Fatos Desconhecidos separamos abaixo os 7 eventos violentos que podem acontecer em nosso sistema solar daqui a algum tempo. Confere aí!

1 – Anel de Marte

Pesquisas recentes alegam que Marte poderá um dia, matar uma das luas que orbitam o planeta. No caso, a vítima seria Fobos. A cada século que se passa, ela encolhe mais e se aproxima de Marte em cerca de 2 metros. A hipótese é de que tal lua irá se romper, devido a tensões de maré provocadas pelo planeta vermelho.

Para que isso aconteça de fato, pode ser que demore até 40 milhões de anos, mas não é uma possibilidade que deve ser descartada. No fim das contas, Marte ainda ficará com uma lua curta, mas acabará com um anel bem parecido com o de Saturno. Quando o evento tiver início, pedaços de Fobos começarão a cair sobre a região equatorial do planeta, o que poderia ser um risco para as bases aéreas da Terra… Isso se a raça humana ainda perpetuasse por aqui.

2 – Desmoronamento da lua

Também há uma previsão bem ruim para o futuro de nossa lua. É previsto que ela também acabe se transformando em apenas um anel ao redor de nosso planeta. No entanto, ainda é algo que demorará muito para acontecer… Especificamente, 5 bilhões de anos.

O principal responsável pela destruição da lua seria o próprio sol, coração de nosso sistema solar. Apesar de ser estável até então, um dia o sol poderá entrar em uma “fase gigante vermelha” e tal evento fará com que a lua não resista. No momento, a lua se afasta do sol em alguns centímetros por ano. Acontece que, durante a fase gigante vermelha, o sol incha e sua atmosfera empurrará a lua para perto da Terra. As forças da maré serão tão fortes, que poderão dividir o astro em pedacinhos.

3 – Névoa assassina

Durante algumas simulações computadorizadas, pesquisadores concluíram que nosso sistema solar poderá dar de cara com uma névoa mortal. Não se sabe quando isso poderá acontecer, mas os riscos são reais. Suas minúsculas partículas seriam letais para a vida humana na Terra. O pior é que quando ela estiver chegando, não será possível detectar rapidamente.

O maior perigo está em sua densidade, que é pelo menos mil vezes mais pesada do que qualquer outra coisa que orbita sobre nosso planeta neste momento. Dessa forma, a névoa poderá agir com força física, empurrando a heliosfera do Sol e consequentemente, nos deixando desprotegidos. Estima-se que ela ainda esteja a alguns milênios de distância.

4 – Estrelas da morte

Há uma “bolha” em volta do sol, composta por um gigantesco aglomerado de cometas, chamado de Nuvem de Oort. O grande problema é que, se uma estrela ou qualquer outro corpo celeste precisar se locomover através de tal nuvem, ou apenas chegar perto o suficiente para desestabilizar sua força gravitacional, alguns de seus cometas podem começar a cair sobre nosso sistema solar interno, e até mesmo causar severos danos em planetas… Inclusive a Terra.

Apesar de as chances de colisão com nosso planeta serem pequenas, não podem ser descartadas. Astrônomos já identificaram várias dessas “estrelas da morte”, e o previsto é que o evento aconteça somente daqui a 240 mil anos.

5 – Anão parasita

Distante cerca de 3.260 anos-luz de nosso sistema solar, está o T Pyxidis, um sistema estelar binário, composto por uma estrela que se parece muito com o sol e uma anã branca, que mantem uma relação meio parasita. Pode parecer que estão muito longo, mas em termos cósmicos, não é bem assim.

A tal anã é bastante volátil, uma vez que se alimenta de gás rico em hidrogênio que vem de sua companheira. Estima-se que a cada 20 anos, ela entre em erupção, com imensas explosões termonucleares, o que não representaria de fato um risco para a Terra, a não ser por uma questão.

O problema mesmo acontecerá quando a anã branca se transformar em uma supernova, após acumular massa excessiva de sua vizinha. Aí sim, suas explosões poderão representar um verdadeiro caos para nós, o que poderia equivaler a energia de mil explosões solares, aproximadamente. Seríamos dizimados. Mas alegre-se, o evento não aconteceria tão cedo!

6 – Colisões planetárias

As óbitas planetárias não costumam ser tão estáveis e quanto mais o tempo passa, mais isso fica evidente. Durante algumas simulações computadorizadas, cientistas acabaram descobrindo uma possibilidade aterrorizante para o futuro. Em cerca de 2 bilhões de anos, é possível que os planetas de nosso sistema solar comecem a se colidir. Por exemplo, o caminho orbitado por Mercúrio pode ser ampliado o suficiente para atravessar aquele orbitado por Vênus.

Esse encontro poderia lançar Mercúrio em direção ao sol, fora do sistema solar, ou ele ainda poderia entrar em rota de colisão com a Terra. Por outro lado, dentre 2.500 simulações feitas, a partir de diferentes locais, apenas 25 delas indicaram uma desestabilização tão forte em Mercúrio. Pode ser que tal evento seja o menos provável de acontecer.

7 – A grande mudança

Muitos pesquisadores acreditam realmente na ideia de que um dia, o universo simplesmente seja destruído. No entanto, a maioria acredita que isso apenas acontecerá depois que a própria humanidade não existir mais, a não ser por uma exceção que se chama “a grande mudança“.

É algo parecido com um experimento feito com água, onde ela passaria por um processo de super resfriamento, mas ainda permaneceria em seu estado líquido, visto que precisa de um objeto para formar o gelo. Assim, se jogado um pedaço de gelo, a água congelaria quase instantaneamente. É possível que nosso universo esteja em situação parecida de super resfriamento, mas em termos de seu vácuo. Assim como a água, pode ser que ele – que é formado por vácuo com mais energia – esteja apenas esperando um gatilho do tamanho de um fio de cabelo para mudar sua forma como conhecemos.

Caso um vácuo de menor energia aparecesse no universo de alguma forma, o vácuo recém-nascido iria criar uma bolha que expandiria em velocidade da luz. Em seguida, tudo que estivesse por perto seria destruído, desde humanos até a galáxia por completo.

E então pessoal, o que acharam? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!

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