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7 experiências sinistras que envergonham a comunidade científica até hoje

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O método científico levou séculos de pesquisas para se aprimorar. De lá pra cá, muitos estudos foram realizados e a cada teoria refutada avançamos um pouco mais no tratamento de doenças, estudos de comportamento social e tecnologias. Mas para a ciência ser o que é hoje e as metodologias terem a credibilidade que têm, muita experiência sinistra foi realizada em nome da ciência.

Mas nem todas essas experiências foram feitas em nome do avanço científico. Alguns estudos vieram das elucubrações de cientistas que viajaram demais nas hipóteses que queriam testar e esqueceram o propósito. As metodologias são inconcebíveis até hoje do ponto de vista científico, e muitos desses cientistas foram punidos.

Conheça 7 experimentos que estão no mural da vergonha da ciência.

1- Efeito do medo sobre o coração

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Em 31 de Outubro de 1938, o médico da penitenciária de Salt Lake City, em Utah, EUA, quis pesquisar o efeito do medo sobre o coração. Para isso, ele pegou um voluntário condenado a morte e monitorou seus batimentos cardíacos no momento da execução. O voluntário foi John Deering, condenado à execução por ter cometido um assassinato.

Assim que ligaram o eletrocardiograma, o coração do prisioneiro já estava a 120 bpm. Quando o delegado ordenou os tiros, seus batimentos foram para 180 bpm. No momento em que 4 balas rasgaram seu peito, seu coração se contraiu e o ritmo caiu para 15,4 segundos. No dia seguinte o médico anunciou os resultados da pesquisa à imprensa e agradeceu a Deering por colaborar com uma pesquisa que indicou como é morrer de medo.

2- Condicionamento por eletro choque

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Em 1963, Charles Sheridan e Richard King queriam realizar experimentos de obediência e constataram que as pessoas usadas no teste poderiam fingir gritos de dor e comprometerem os resultados. Sendo assim, eles pegaram filhotes de cachorro para a “pesquisa”. Dezenove estudantes de Psicologia se voluntariaram a participar, sendo 6 homens e 13 mulheres.

Eles deveriam indicar com uma luz o local no qual queriam que os cães ficassem. O condicionamento era obtido na medida em que os alunos acionavam um botão que disparava um choque sobre os cães, até que estes entendessem aonde deviam ficar. Curiosamente, os únicos alunos que desistiram de participar foram os homens. As 13 mulheres ficaram até o fim.

3- Qual gênero é mais receptivo a um convite para o sexo

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O psicólogo Russel Clark, da Universidade Estadual da Flórida, quis, em 1978, investigar qual gênero seria mais receptivo a uma oferta sexual de um estranho em uma situação da vida real. Para isso, alunos e alunas se espalhariam pelo campus para abordar outras pessoas.

Setenta e cindo por cento dos homens abordados pelas alunas toparam transar. Já entre as mulheres abordadas, nenhuma topou o sexo casual. A comunidade psicológica da Flórida baniu o experimento de Clark.

4- Animais e humanos criados juntos

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Existem inúmeros relatos de crianças criadas por animais. Nestes casos, os humanos tendem a agir de forma mais animal, mesmo quando voltam a conviver em sociedade humana. Mas em 1931, o outro psicólogo teve uma ideia brilhante. Ele quis ver o que aconteceria se um chimpanzé fosso criado como seu filho.

Ele levou pra casa a chimpanzé Gua, de 7 meses de idade para viver nas mesmas condições que seu filho Donald. Depois de 9 meses de experiência, a chimpanzé não tinha nenhuma habilidade próxima das humanas, e o menino Donald tava com a linguagem subdesenvolvida. O experimento acabou no dia em que o menino indicou que estava com fome fazendo os mesmos gestos que a chimpanzé.

5- Cão de duas cabeças

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Em 1954, Vladimir Demikhov mostrou ao mundo um cão com duas cabeças criado cirurgicamente. Ele implantou toda a parte da frente do corpo de um filhote no pescoço de um Pastor Alemão adulto. No momento em que mostrou o animal à imprensa, as duas cabeças bebiam leite simultaneamente.

6- Febre amarela fora do verão

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No início do século XIX, Dr. Stubbins Ffirth notou que a febre amarela era muito comum no verão e desaparecia no inverno. Ele concluiu então que a doença não era contagiosa, mas sim estimulada por uma série de fatores.

Sendo assim ele procurou ficar exposto ao máximo à febre fora do verão. Usou vômito e sangue de doentes e inalou, bebeu, pingou nos olhos, enfim, teve toda forma de contato com o material infectado e não ficou doente de jeito nenhum.

7- Guerra biológica

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Durante a Segunda Guerra Mundial, os cientistas japoneses realizaram experimentos químicos fatais com seres humanos. Eles testaram armas biológicas sobre um acampamento em Pingfang, na China. Eles mataram milhares de homens, mulheres e crianças, mas foram presos e julgados por crimes de guerra.

Qual você acha que deve ser o limite para a ciência? Que episódio você conhece em que a ciência foi longe demais.

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