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7 fatos chocantes sobre a terrível Prisão de Angola

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Bom, ir para a prisão, ao menos aqui no Brasil, é algo que ninguém quer, até porque as prisões estão em péssimas condições, isso sem falar na superlotação. Mas vocês já viram como são as prisões de outros países? Podemos afirmar com toda certeza, que algumas prisões oferecem melhores condições de vida que muitos cidadãos brasileiros, com quartos de luxo e recursos que nem todo mundo tem.

A Penitenciária Estadual da Louisiana é conhecida como prisão de Angola e foi apelidada como a ‘prisão mais sanguinária da América’ e ‘Alcatraz do Sul’. Ela é a maior prisão de segurança máxima dos EUA. Angola é hoje o lar de milhares de detentos e passadas várias batalhas jurídicas as condições da prisão ainda são precárias. Listamos aqui alguns fatos sobre a prisão.

1 – Tamanho

Em 1880, o ex-major confederado, Samuel James, comprou uma plantação de 8 mil acres na Paróquia de West Feliciana, chamada Angola. No começo do século XX, o Conselho de Controle da Louisiana comprou a área. Atualmente, ela é a maior prisão de segurança máxima com mais de 18 mil acres.

2 – Violência

Alguns dos criminosos mais perigosos de Louisiana estão presos em Angola, e por isso, ela é considerada uma das prisões mais violentas dos EUA. Em 1992, 1.346 agressões foram registradas e o número diminuiu pouco até os dias de hoje. O museu local tem várias armas caseiras feitas pelos presos em Angola, e elas variam de facas à uma espingarda feita com tubos de metal.

3 – Auto sustento

Antigamente, o lugar da prisão era uma área com bastante plantação. Mas ainda hoje, os terrenos da prisão estão cheios de vegetais e frutas que são cultivados pelos próprios prisioneiros. E é desse cultivo que vem a comida para alimentar os presos em Angola.

4 – Cães lobo

Em 2012, por conta de cortes no orçamento, a prisão teve que demitir alguns guardas então eles decidiram usar híbridos de lobos para compensar os guardas que foram perdidos. Esses “guardas” eram usadas para fazer a patrulha durante à noite e garantir que nenhum detento escapasse. Foram demitidos 105 guardas que custavam para prisão cerca de 34 mil dólares por ano e já os cachorros custavam cerca de 60 mil por ano.

5 – Caixões

Aproximadamente metade dos prisioneiros que morreram em Angola ficaram enterrados por lá mesmo, já que normalmente não tem ninguém para recolher o seus restos mortais. Os funerais realizados na prisão são feitos com caixões feitos à mão e carruagens puxadas por cavalos conduzidos por detentos. E quem faz os caixões são os presos que trabalham como carpinteiros.

6 – Tendão de Aquiles cortado

A prisão já foi mais violenta e teve condições de trabalho bastante severas. Na década de 1950, 31 detentos cortaram os seus tendões de Aquiles como forma de protesto contra o trabalho árduo e brutalidade com que eram tratados na prisão. Depois desse protesto, o juiz Robert Kennon fez uma campanha para que o governador prometesse que as condições de trabalho em Angola fossem melhores.

7 – Gruesome Gertie

Em 1881, Alfred Southwick desenvolveu a cadeira elétrica e a eletrocussão foi concebida como uma forma de execução. A terrível Gertie, a cadeira elétrica de Angola, foi construída e apelidada assim pelos prisioneiros. Essa cadeira matou 87 prisioneiros antes de ver o seu próprio fim, em 1991. Ela já não é mais usada, mas é possível ser vista no museu de Angola.

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