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7 fatos terríveis sobre a seleção natural

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A seleção natural é um mecanismo muito importante para a evolução. Ela foi formulada pelo naturalista Charles Darwin e ocorre de acordo com a necessidade de sobrevivência e adaptação das espécies. É através dela que as espécies mais adaptadas continuam no ambiente. Os seres com características mais adequadas para uma determinada condição ecológica são mais propensos a sobreviver e se reproduzir.

Apesar da grande importância da seleção natural, ela pode causar algumas atrocidades. Algumas características passadas adiante para futuras gerações são até difíceis de acreditar. Confira essa lista de 7 fatos terríveis presentes no mundo da seleção natural:

1 – Inseminação traumática

Os machos de algumas espécies de invertebrados desenvolveram uma genitália totalmente coberta de farpas e espinhos projetados para ferir a vagina, a fim de diminuir as chances do acasalamento feminino com outros parceiros. Um exemplo desses animais é o percevejo.

2 – Parasitismo sexual

Existe uma espécie de peixes chamada Lophiiforme. Essa possui um método de reprodução um tanto quanto bizarro. Os machos se prendem ao corpo das fêmeas através de suas mandíbulas. Esses machos não possuem bocas apropriadas e tratos digestivos, então morrerão de fome em poucos meses se não conseguirem acasalar. Após o ato, o corpo do macho começa a se degenerar, perdendo progressivamente até se tornarem uma bolha semelhante a um tumor com testículos, compartilhando do sistema circulatório da fêmea.
A fêmea começa a amadurecer seu sistema reprodutor. Em algumas espécies, ela pode se juntar a outros oito pretendentes. No entanto, apenas um irá conseguir fecundar a fêmea.

3 – Câncer infeccioso

O demônio da Tasmânia ( Sarcophilus harrisii ) sofreu um declínio populacional de 80% desde 1996 devido a tumores faciais infecciosos. Conhecida como DFTD, doença do tumor facial do diabo. Essa se originou de um único animal e se espalhou rapidamente pela espécie, já que eles brigam e se mordem todos os dias.
Esse tipo de câncer é restrito ao diabo da tasmânia. Esses animais sofreram alterações genéticas e possuem metabolismo e produção próprias, o que ajuda na alta transmissão desse câncer.

4 – Canibalismo

Aves grandes como pelicanos e pinguins-de-crista podem apresentar uma competição direta pela comida e cuidados de seus pais. Eles podem ser bicados até a morte ou são retirados do ninho em pouquíssimo tempo de vida. Esses fatos podem não ser novidades para você.

Mas você sabia que esses animais podem praticar o canibalismo entre irmãos? Estatisticamente, os animais jovens famintos preferem não se banquetear com a carne de seus irmãos e irmãs caso tenham opção de devorar outros animais, mas caso contrário, eles podem comer sua própria família.

5 – Animais sésseis

Os animais sésseis não possuem capacidade de locomoção, ou seja, eles vivem fixos. Eles não possuem órgãos e nenhum sistema. Alguns exemplos são cracas, corais, crinóides, ostras, esponjaa e algas. Esses ficam presos em rochas e conchas.

6 – Pedomorfose

A pedomorfose permite que alguns animais reproduzam em sua fase larval. As iguanas marinhas machos (Amblyrhynchus cristatus) utilizam um processo associado como uma estratégia alternativa de acasalamento. Esses machos não desenvolvem características sexuais secundárias abertas, permanecendo em uma forma juvenil, diferentemente da fêmea.

Esse processo evolutivo pode ajudar a maximizar o sucesso reprodutivo, ao mesmo tempo em que evita os esforços de trabalho intensivo necessários para adquirir e defender um grande território. Isso pode ocorrer ao contrário também. Existem casos em que a fêmea se assemelha a criaturas fetais.

 

7 – Príons infecciosos

Os príons são moléculas proteicas, as quais são infecciosas. Elas se auto-replicam e afetam exatamente o cérebro do hospedeiro. Essa infecção pode ocorrer devido a herança genética, utilização de instrumentos cirúrgicos contaminados, mutação casual ou até pela aplicação de hormônios. Sua pura simplicidade faz deles o parasita perfeito, capazes de se espalhar entre as espécies com facilidade, e suas infecções são incuráveis.

Os príons infecciosos não são organismos vivos, apesar de serem moléculas provenientes da seleção natural. Eles são capazes de causar um impacto horrendo sobre seus hospedeiros animais, como a doença da vaca louca e a doença dos canibais. Pesquisas recentes chegam a envolvê-los como a causa da doença de Alzheimer e de Parkinson, visto que em algumas circunstâncias seus príons associados podem ser infecciosos.

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