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7 filmes de Robert Pattinson para você esquecer Crepúsculo

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Até o Coringa vai ganhar filme primeiro que o Batman. Depois que Matt Reeves foi anunciado na direção do próximo filme solo do herói, a novela seguinte foi “fica Affleck, sai Affleck”. Então, após meses de especulação, o ator foi oficialmente desligado da produção. E assim deu início a temporada seguinte de sofrimento. Quem seria o novo Homem Morcego? Eis que, mais alguns tantos meses depois, temos Batman! De acordo com a Variety, o inglês Robert Pattinson foi escalado para protagonizar o filme.

Como esperado, a reação dos ditos fãs foi a mesma de sempre, sobre como a DC não acerta ao passado do ator. Inclusive, essa é atual revolta de algumas pessoas. Robert Pattinson foi descoberto pelo mundo ao estrelar a série de filmes adolescente Crepúsculo, em 2008. Em início de carreira, o ator interpretou um vampiro que brilhava no sol. Pronto! Bastou isso para ser motivo de chacota até os dias atuais. Os filmes realmente são fracos, mas já foram. Passaram. Acabou. Onze anos se passaram desde então e o ator fez outros trabalhos.

Pattinson passou anos atuando no cenário independente. Trabalhou com diretor renomados da sétima arte, como a francesa Claire Denis e o canadense David Cronenberg. Ambos premiados e respeitados na área. Mesmo assim, parte do público não Crepúsculo de lado. Engraçado como eles parecem ser mais apegados ao filme que os próprios fãs da história.

Julgar a carreira e a qualidade profissional de Robert Pattinson apenas por seu papel como Edward Cullen, é um erro. Por isso, caso ainda não conheça de verdade a filmografia do ator e esteja disposto a aprender mais, sem vergonha de mudar de ideia, selecionamos alguns filmes para, quem sabe, poder esquecer Crepúsculo.

1 – Z: A Cidade Perdida (2016)

O filme é baseado na história real do explorador britânico Parcy Fawcett (Charlie Hunnam). A trama mostra o período no qual o estudioso viajou para a Amazônia, na década de 1920, em busca de vestígios de uma antiga civilização que, acredita-se, era muito avançada. Pattinson vive Henry Costin, um grande amigo do explorador. Embora queira ajudar Fawcett na descoberta, Costin é mais realista sobre os perigos de tal jornada. A interação entre Hunnam e Pattinson é uma maravilha, onde este atua como um contraponto para os impulsos, por vezes suicidas, do amigo.

2 – Bom Comportamento (2017)

Na história, Connie Nikas (Pattinson) planeja roubar um banco com uma turma. Quando tudo sai errado, seu irmão acaba preso. A partir de então, ele começa uma cruzada pela cidade de Nova York para tentar tirá-lo da cadeia. Aqui, Pattinson concede uma das performances mais incríveis de sua carreira. Ele age como se Nikas estivesse sem alma, a expressão de seus olhos sempre vazios. O ator deixa para trás o charmoso sotaque inglês e encarna o personagem criado das ruas americanas.

3 – High Life (2018)

Robert Pattinson já foi ladrão, explorador, diplomático, vampiro (apesar das controvérsias), pintor e em High Life, ele é pai! No filme, alguns criminosos aceitam ser cobaias de um experimento espacial na intenção de reduzir seu tempo de sentença. A pesquisa tem como objetivo a área da reprodução humana. No entanto, após uma inesperada tempestade de raios cósmicos, a viagem segue outros caminhos. Esta é mais uma ótima atuação de Pattinson, a qual consegue transmitir todo seu sentimento paternal, o suficiente para nos importarmos com o destino do personagem e sua filha.

4 – Cosmópolis (2012)

Tanto fuzuê por causa da escolha de Robert Pattinson para ser o novo Batman, que as pessoas presas em Crepúsculo, não sabem que o ator já viveu Bruce Wayne nos cinemas. Bem, quase isso. O filme é ambientado em um único dia na vida do jovem bilionário Eric Packer. Gênio do setor financeiro, ele atravessa a cidade numa limusine a fim de cortar o cabelo com o barbeiro de seu pai. E tudo acontece pelo caminho. Pattinson interpreta Packer como um homem frio, despreocupado, entediado, alheio ao sentimento de terceiros, sínico. Enfim, um comportamento típico de playboys mimados. E ainda assim, ele consegue manter a complexidade do personagem.

5 – The Rover – A Caçada (2014)

David Cronenberg não é o tipo de cineasta que convida artista de graça. Essa é a segunda parceria Pattinson/Cronenberg, sengo a primeira o citado acima, Cosmópolis. O que significa que alguma coisa certo ele fez. A história é ambientada numa sociedade que entrou em colapso econômico há anos. Eric, um homem solitário (Guy Pearce), tem seu carro – o único bem de valor que lhe resta – roubado. Em busca pelos bandidos, ele consegue capturar Rey (Pattinson), irmão de um dos bandidos.

Eric faz Rey de prisioneiro a princípio. Porém, na jornada para recuperar seu pertence, ambos desenvolvem uma amizade improvável. Mais uma vez, Pattinson se despe de qualquer vestígio de Edward Cullen.

6 – Life: Um Retrato de James Dean (2015)

Robert Pattinson é Dennis Stock, um fotógrafo da LIFE Magazine que aposta no sucesso de James Dean (lendário ator americano) e decide seguir sua carreira em ascensão. O filme é a prova que o ator pode atuar em qualquer papel. Stock tem um jeito malandro, cheio de gestos e movimentos quando fala. Com fala rápida e lábia afiada, é capaz de convencer as pessoas a seguir seu plano. Em tese, James Dean (Dane DeHaan) deveria ser o foco da história. Porém, Pattinson rouba todas as cenas que aparecem. Mais um ponto brilhante!

7 – A Infância de um Líder (2015)

Um filme bastante perturbador, a história acompanha uma criança e como as consequências do fim da Primeira Guerra Mundial impactam sua vida. Como esses resultados moldarão as ideias fascistas do futuro líder da nação. Robert Pattinson aparece pouco no filme, porém, a nível de comparação, sua performance vale tanto quanto a de Viola Davis em Dúvida.

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