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7 genes terríveis que podemos herdar dos nossos pais

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O gene é a unidade fundamental da hereditariedade. Cada gene é formado por uma sequência de biomoléculas, que contêm informações genéticas. Como estamos sempre aprendendo, o mundo dos genes também não foi completamente decifrado, e algumas coisas ainda permanecem um mistério. Mas o fato é que os genes regem o comportamento e a história humana, já que tudo depende deles.

São os genes que determinam quase todos os nossos recursos físicos e não físicos. Herdamos tais marcas de nossos pais, mas nem sempre são características boas. As pessoas podem ter condições graves e entrarem em riscos de vida apenas pela herança de genes. Mostramos aqui algumas coisas que podemos herdar dos nossos pais.

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As variantes do gene MAOA e o gene da caderina 13 (CDH13) são referidos como genes guerreiros porque são ligados a comportamentos violentos. Em 2014, um estudo feito por pesquisadores na Finlândia mostrou que criminosos com esses genes eram responsáveis por 5 a 10% dos crimes cometidos no país.

As pessoas com esses genes têm 13 vezes mais chances de se tornarem reincidentes do que os que não os têm. Mas ter os genes guerreiros não garante que a pessoa se torne violenta. Os pesquisadores mostraram que, na verdade, a maioria das pessoas nunca cometerá um crime.

2 – Gene suicida

Com um estudo em 2011, John Mann descobriu que uma variante do gene RGS2 poderia causar depressão e outra variante podia tornar as pessoas mais propensas ao suicídio. Os pesquisadores acreditaram que esse gene poderia explicar porque gerações da mesma família cometem suicídio.

Para o estudo, foram estudadas 412 pessoas, das quais 154 tentaram suicídio em algum momento da vida. Foi mostrado no estudo que 43% das 154 pessoas tinham variantes agressivamente suicidas do RGS2.

3 – Gene do trauma

Segundo descobertas de pesquisadores, os pais podem transferir experiências traumáticas para seus filhos. Esse fato foi observado em descendentes de escravos, sobreviventes do Holocausto e veteranos da Guerra do Vietnã. Eles transferiam geneticamente o estresse pós-traumático (TEPT) para seus filhos.

Quem fez essa descoberta foi a médica Rachel Yehuda, da Escola de Medicina Icahn, no Monte Sinai, em Manhattan. Ela analisou vários de seus vizinhos, que eram sobreviventes do Holocausto, como parte de seu estudo. Yehuda viu que os hormônios dessas pessoas se pareciam com os dos veteranos de guerra. Além da parte de cérebro, que é responsável por processar emoções e que também era bastante ativa.

4 – Gene da infidelidade

O gene DRD4 é o responsável pela regulação dos níveis de dopamina em nossos corpos. Essa é a substância que é associada com a motivação e satisfação sexual. Ela também é liberada quando uma pessoa se diverte jogando, bebendo e fazendo sexo.

Um estudo de 2010, feito por Justin Garcia, da Universidade Binghamton, em Nova York, mostrou que uma variante desse gene poderia realmente deixar as pessoas mais sujeitas a traírem seus parceiros. A conclusão foi feita depois de analisarem 181 jovens. As pessoas com os genes eram mais propensas a serem infiéis.

5 – Gene da morte

Mulheres e fêmeas, em geral, vivem mais que os homens ou machos. Isso não é apenas um senso comum. Estudos comprovaram isso. E em humanos, a expectativa de vida de homens e mulheres difere em média entre cinco e seis anos a mais para as mulheres. E segundo pesquisas, isso tem uma razão e são genes chamados de “maldição da mãe”.

Ela recebe esse nome por vir do DNA mitocondrial que vem da mãe. Embora os sexos herdem esse gene, ele não é mais visível nos machos. Eles envelhecem mais rápido e morrem antes que as mulheres. Curiosamente, esse gene não afeta a mãe que os transmite para seus filhos.

6 – Gene de dor nas costas

Em 2018, os pesquisadores disseram terem descoberto três genes ligados à dor crônica nas costas. Isso, depois de realizarem um estudo com 29 mil pessoas que sofrem com a condição. Esse grupo fazia parte de um conjunto maior de 158 mil europeus que foram estudados.

O gene mais dominante é o SOX5, ele está ativamente envolvido em nosso desenvolvimento embrionário. Os outros dois genes, um está envolvido no desenvolvimento de nossa medula espinhal e outro, está ligado à hérnia de disco intervertebral, que é uma condição que pode causar dor nas costas.

7 – Gene pessimista

Uma equipe da University of British Columbia, liderada por Rebecca M. Todd, descobriu que ser pessimista ou ter pensamentos negativos pode estar ligado aos genes. Esse gene é o ADRA2B, que é um dos vários genes responsáveis por nossas emoções.

Quando faltam alguns aminoácidos nesse gene, isso pode causar um comportamento pessimista. As pessoas que têm esses aminoácidos ausentes são mais propensas a ver os eventos negativos com mais facilidade do que observar os eventos positivos ou neutros.

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