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7 governos que secretamente têm uma ”lista negra”

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São muitos os motivos que podem te colocar como alvo de governos. O fato é que vários países em todo o mundo contam com uma lista de pessoas que querem mortas. Normalmente, nessa lista está incluso os nomes de terroristas e espiões, mas não somente. Também é possível encontrar suspeitos de terrorismo, ativistas de direitos humanos, jornalistas, e pessoas que se opõem às ordens.

Nem sempre os países assumem a existência de uma lista do tipo, geralmente eles negam que se tratam de lista de acertos. Hoje vamos listar alguns deles que têm essas listas ou mesmo que já tiveram no passado.

1 – Estados Unidos

Para o país do tio Sam, a lista de alvos não é tão secreta, a chamada “matriz de disposição” é composta por nomes, pelos locais e até pelos métodos preferidos de matar pessoas consideradas pelo governo como inimigas dos Estados Unidos.

Mesmo que a existência da lista não seja um segredo, os nomes nela são. Depois que os nomes são aprovados pelo governo, os militares e a CIA rastreiam os suspeitos e os matam com mísseis ou drones, ou em ataques de forças especiais secretas.

O governo dos EUA nega que a matriz de disposição seja uma lista de mortes. Ele afirma que se trata apenas de uma forma de defesa contra pessoas que ameaçam a nação.

2 – Grã-Bretanha

O governo britânico também conta com sua própria lista de mortes. A maioria deles, na verdade, não são inimigos forasteiros, mas sim são alvos do próprio território, ou seja, cidadãos britânicos. Alguns anos atrás, as agências de inteligência britânicas, e a Sede de Comunicações do Governo, criaram uma lista com os nomes de 200 cidadãos do país que haviam se juntado ao Estado Islâmico.

Naturalmente, o governo temia que essas pessoas radicalizadas pudessem voltar ao país para lançar ataques terroristas. E então, seus agentes foram em busca destes 200 nomes e os assassinaram.

3 – França

Se hoje a França ainda conta com uma lista de alvos, não sem tem certezas. Contudo, sabe-se que o país costumava usar dessa lista, pelo menos durante o governo de François Hollande. A lista de assassinatos de Hollande foi inspirada na matriz de disposição norte americana. Os alvos em sua maioria eram classificados como indivíduos capazes de tomar pessoas como reféns ou que atrapalhassem os interesses franceses.

Assim como o governo americano, os líderes franceses não atribuíam o significado de lista a extermínio, eles chamavam os assassinatos de “neutralização de objetivos estratégicos”, “eliminações direcionadas”, ou “operações de homicídio”.

4 – Alemanha

O governo alemão também tem uma lista de alvos, mesmo que não sejam eles quem lidem com a tarefa de exterminar seus inimigos diretamente. Essa é uma responsabilidade transferida para os Estados Unidos. A Alemanha apenas passa os detalhes sobre os alvos, e os EUA adicionam os nomes à Lista Conjunta de Efeitos Priorizados (JPEL), que contém traficantes de drogas, talibãs e combatentes da Al-Qaeda que atuam no Afeganistão. Os alvos são rastreados pela Força Tarefa 373, uma esquipe secreta americana que opera no Afeganistão. As tropas são ordenadas a capturar ou matar os nomes na lista.

5 – Rússia

A existência de uma lista negra pelo governo russo ainda é não é confirmada totalmente. A Rússia nunca admitiu que tenha uma lista de alvos, os Estados Unidos também não afirmam essa informação, mas a Ucrânia sim.

Em 2018, a Ucrânia afirmou que a Rússia tinha uma lista de 47 jornalistas russos e ucranianos que planejava matar. Embora o governo ucraniano não tenha explicado como chegou a essa suposta conclusão, as autoridades ucranianas divulgaram uma lista de 47 pessoas que a Rússia pretendia matar.

6 – Filipinas

O governo filipino não fez muita questão de manter sua lista secreta, já que a existência dessa lista com 649 pessoas, foi revelada quando o governo tentou fazer com os tribunais revelassem as pessoas visadas como terroristas. Diferentemente da maioria das listas aqui citadas, essa em questão, apresenta vários nomes de pessoas não-terroristas, como Victoria Tauli-Corpuz, defensora dos direitos humanos das Nações Unidas no país. Na verdade, a maioria dos alvos são ativistas conhecidos e não terroristas. Mas o governo filipino afirma que as pessoas na lista são membros do Partido Comunista das Filipinas e sua ala militar, o Novo Exército Popular.

7- Israel


O governo israelense nunca escondeu o fato de que tinha uma lista de alvos. Na verdade, em agosto de 2001, foi divulgado uma lista de sete palestinos que eles planejavam matar. Israel alegou que acrescentou os palestinos à lista porque a autoridade palestina se recusou a entregá-los depois de atos terroristas cometidos contra o país. O fato é que os palestinos são frequentemente vítimas das chamadas mortes direcionadas de Israel.

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