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7 histórias inacreditáveis sobre a caça às bruxas na Europa

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Ainda nos lembramos, com certo horror, da caça às bruxas que aconteceu do século 15 ao século 18. Foram centenas de anos aonde milhares de mulheres foram perseguidas e mortas. Casos famosos aconteceram na América do Norte, como o das Bruxas de Salém. A Europa foi o berço dessa trama que até hoje intriga e impacta. Os caçadores de bruxas possuíam várias motivações como superstição exagerada, paranoia, zelo irracional à tradição religiosa vigente e fanatismo religioso exacerbado. Mas no fim das contas, a maior motivação era política.

Em uma busca rápida na internet, você irá descobrir que milhares de pessoas foram executadas na Europa pela prática de bruxaria. Muitas vezes, as mulheres eram queimadas vivas. Um momento assim, complexo e chocante, levanta muitas histórias e lendas em torno de si. Existem muitos relatos históricos sobre coisas bizarras que aconteceram no julgamento das bruxas. Por isso, nós separamos para você 7 histórias inacreditáveis sobre as caça às bruxas na Europa.

1 – O Lobisomem

No século 17, na Letônia, um senhor de idade chamado Thiess apareceu diante de um juiz para fazer uma confissão, no mínimo, intrigante. Ele afirmou, perante uma corte, que fazia parte de um grupo de soldados de Deus formado por lobisomens. Sim, Thiess declarava-se um lobisomem. Ele também disse que a função de sua raça era lutar contra o diabo e o seus servos. O velho ainda complementou dizendo que a sua inimiga mortal era uma velha bruxa morta, com quem lutou em uma das suas decidas ao inferno em nome de Deus para lutar contra o mal.

Depois de gritar que os lobisomens eram servos da igreja e que eles estavam mais próximos de Deus do que os sacerdotes, ele foi condenado à 10 chibatas. Seu testemunho ganhou atenção especial nos estudos do século 20, devido a semelhança com o grupo Benandanti (próximo tópico), do Sul da Europa.

2 – Os Benandanti

A Inquisição descobriu os Benandanti no século 16, um culto amplamente difundido na Itália daquela época. Segundo seus testemunhos, eles entravam em transe (dormiam), e suas almas saim de seus corpos para lutar contra bruxas malignas, na tentativa de garantir que as colheitas da próxima estação fossem boas e frutíferas. Um caminhante descreveu a jornada em um testemunho: “Eu tive a impressão de que havia muitos de nós juntos, como se estivéssemos em uma névoa, mas não nos conhecíamos, e parecia como se nos movêssemos pelo ar como fumaça e que cruzássemos a água como fumaça”.

3 – As Senhoras de Fora

No século 16, as bruxas sicilianas eram as que mais confundiam a Inquisição. Isso acontecia porque elas não se encaixavam no modelo tradicional, que adorava o diabo. Elas alegavam estar em contato com as Senhoras de Fora, uma raça de mulheres bonitas com patas de animais variados ao invés de pés. Essas senhoras não eram do mal ou adoradoras do diabo, porém, não gostavam de menção de Deus ou da Virgem Maria. As Senhoras de Fora eram governadas pela Rainha Oriental, e a maioria das vezes em que as bruxas sicilianas entravam em contato com as Senhoras de Fora, as coisas terminavam em sexo.

4 – Os Tempestarii

No folclore medieval, os tempestarii eram magos franceses que viviam disfarçadamente entre as pessoas e possuíam a habilidade de criar tempestades. Segundo testemunhos, eles extorquiam donos de fazendas locais para pagar suas dívidas com os Magonia (navegantes do céu). Os tempestarii são mencionados em várias fontes, mais uma se destaca: uma polêmica do bispo Agobard de Lyon. Ele estava zangado porque as pessoas pagavam os tempestarii e então alegavam pobreza quando era hora de dar o dízimo à Igreja.

5 – Os kresniks

As kresniks eram basicamente guerreiras espirituais, xamãs caçadoras de vampiros e bruxas, cujo o espírito vagava do corpo em forma de animais. Segundo testemunhos e o folclore medieval, elas se uniam para guerrear todas as vezes que o reino estava ameaçado. Em algumas áreas, acreditava-se que cada kresnik tinha uma contrapartida maligna, parecida com um lobisomem, chamado kudlak. Um kresnik e um kudlak nasceram em clãs opostos e seus espíritos frequentemente batalharam em forma animal para determinar o destino da família. Os suspeitos de serem kudlaks eram às vezes enterrados com seus tendões cortados, de modo que não podiam voltar a andar na Terra.

6 – As fadas

As fadas possuem uma presença forte no folclore medieval. Um grupo de mulheres na Croácia, as Vilenicas, diziam ter a capacidade de conversar com as fadas. Porém houve o testemunho de uma delas, uma jovem de vinte e poucos anos,  que afirmou se comunicar com uma fada diferenciada: a Tia Fada. Ela seria uma entidade que lutava contra bruxas más e dava conselhos sobre curas e raízes. Essa jovem, que deu o testemunho em julgamento, foi declarada feiticeira. Mesmo após isso, várias outras mulheres continuaram fazendo parte desse grupo.

7 – O outro lobisomem

No final do século 16, um lobisomem varreu a cidade de St. Claude no Franche-Comte, leste da França. Não só esse, como muitos outros casos de lobisomens foram levados ao tribunal na época. Pierre Gandillon, descreveu a sua própria transformação em um lobisomem. De acordo com seu relato, ele entrava em um estado cataléptico, deitado completamente rígido e imóvel na cama. Então o diabo vestia sua alma em uma pele de lobo e ele viajava para um dia em que seria mau.

E aí, o que você achou dessa lista? Gosta de ler sobre bruxas, fadas e lobisomens? Comenta aqui com a gente e compartilha essa lista nas suas redes sociais. Para você que adora lendas, aquele abraço.

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