História

7 histórias reais por trás dessas bizarras descobertas feitas no oceano

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Enquanto muitos consideram o espaço a fronteira final, nós podemos encontrar um ambiente de mistério e criaturas estranhos muito mais perto da gente: o oceano.

O mundo debaixo d’água é motivo de mitos, lendas e histórias que movimentam a humanidade por séculos. Tudo isso se deve ao fato das histórias de civilizações perdidas sob o oceano, tesouros naufragados ou criaturas terríveis (lendárias ou não) que vivem no fundo do mar.

Por conta disso, descobertas feitas no fundo do mar podem se tornar motivo de surpresa e interesse de muita gente. Enquanto exploramos os oceanos, descobrimos histórias dignas da ficção ao mesmo tempo em que encontramos respostas para lendas populares do passado.

Aqui estão alguns dos mistérios desvendados por trás de descobertas feitas por especialistas no fundo do mar.

1 – “Cidade Perdida” de Zakynthos

Durante uma sessão de mergulho perto da ilha de Zakynthos, na Grécia, alguns turistas encontraram estranhas estruturas em formas de discos que acreditavam fazer parte de uma antiga cidade perdida no fundo do mar. Depois que as autoridades investigaram o local, não encontraram evidências de nenhuma civilização, mas sim de um fenômeno bem singular.

Segundo os professores universitários Julian Andrews e Michael Stamatakis, as formações eram resultado de um fenômeno geológico natural conhecido como mineralização de hidrocarbonetos. Isso acontece em áreas em que existe gás natural sob o a terra, mas as formações não chegaram a romper o solo, criando espécies de bolhas no chão a partir da liberação de metano e a reação com os micróbios do organismo.

2 – Coral de peixes

https://www.youtube.com/watch?v=6HhwFa1cDbc

Dificilmente você vai se deparar com peixes cantores na sua vida, fora de desenhos animados e histórias de ficção. Apesar disso, pesquisadores da Universidade Curtin conseguiram captar a cantoria de peixes no litoral oeste da Austrália. Assim como pássaros, os peixes costumam cantar durante o nascer e o pôr-do-sol. Você pode ouvir a gravação da cantoria dos peixes no vídeo publicado acima.

Os corais de peixes são importantes no aspecto comportamental das criaturas pois podem indicar se o grupo está buscando comida, atraindo um parceiro sexual ou disputando território. Além disso, os cantos podem ajudar cientistas a monitorar populações no fundo do mar, mesmo em regiões em que existe dificuldade de visão, por águas turvas demais, por exemplo.

3 – Thonis-Heracleion

Antes da construção da grande cidade de Alexandria, a principal rota econômica entre a Grécia e o Egito era a cidade de Thonis-Heracleion. O nome foi dado pela união das palavras Thonis, nome dado pelos egípcios, e Heracleion, nome dado pelos gregos. O problema é que, por muitos anos, ninguém fazia ideia de onde ela estava. A resposta para o mistério surgiu quando o arqueólogo subaquático Franck Goddio e o Instituto Europeu de Arqueologia Marítima encontraram a cidade perdida, a pouco menos de 10 metros de profundidade no Mar Mediterrâneo, no ano 2000.

De acordo com o arqueólogo, o mesmo fator que permitiu a ascensão da cidade, graças à localização em uma região que permitia acesso de gregos e egípcios, foi também o motivo de sua ruína. Cerca de 16 anos depois de sua fundação, em 8 AC, uma série de catástrofes submarinas acabou provocando o desaparecimento completo da cidade.

4 – Navio naufragado de San Jose

Quando o navio espanhol San Jose foi afundado pelos britânicos na Guerra da Sucessão Espanhola, uma lenda foi criada. Piradas e caçadores de destroços sabiam que em algum lugar no fundo do mar havia um tesouro com valores altíssimos. O navio era apenas uma lenda, até que um grupo de colombianos encontrou seus destroços, em 2015, provocando uma batalha pelo tesouro.

A Colômbia declarou que o navio estava em sua posse, já que estava em seu território, enquanto a Espanha defendia que o navio pertencia a seu país. A disputa acabou perdendo fôlego quando os países reduziram a tensão em março de 2016. Os dois governos decidiram cooperar na construção de um museu que apresentaria artefatos recuperados do navio.

5 – Tubarões da Groenlândia

Ao pensar no vertebrado mais antigo que vive na Terra, é possível que a imagem de tartarugas gigantes venham a sua mente. No entanto, recentemente cientistas descobriram que os mais antigos vertebrados do mundo são tubarões da Groenlândia. Segundo o resultado de testes de carbono-14 realizados por biólogos marinhos da Universidade de Copenhague, a expectativa de vida das criaturas pode variar entre 270 e 500 anos.

Os animais, porém, são raramente vistos e são considerados os maiores e mais lentos tubarões do mundo, podendo alcançar mais de 6m de comprimento e uma velocidade apenas 2,5 km/h. Um fator que ajuda na longevidade das criaturas é sua carne extremamente tóxica, que mantém predadores afastados. Além disso, apesar de sua baixa velocidade, são preadores agressivos que podem atacar até mesmo renas e ursos polares que caem de calotas de gelo.

6 – “Stonehenge” no Lago Michigan

Bom, tecnicamente o Lago Michigan não é um oceano, como o próprio nome já diz. Mas a imensidão do lago faz com que especialistas em investigações aquáticas aconteça com frequência no local. Em 2007, uma equipe de arqueólogos foi trabalha no local quando descobriu, dentre outras coisas ,uma disposição de pedras antigas que pareciam feitas por homens. Entre as descobertas mais fascinantes, estava o que poderia ser a gravura rupestre de um antigo mastodonte, que conviveu com os humanos a cerca de 10 mil anos atrás.

Por conta das estruturas rochosas, o local acabou sendo conhecido como Stonehenge do Lago Michigan, apesar da escolha do nome não agradar um dos responsáveis pelo achado, Mark Holley. De acordo com ele, as pedras são bem diferentes das encontradas em Stonehenge, sendo muito menores e não organizadas em círculo.

Para conseguir encontrar as explicações para as estruturas, é preciso que muito mais mergulhadores e arqueólogos avaliem os achados, mas a exploração na região tem sido afetada por motivos políticos e financeiros que influenciam a possibilidade de pesquisa.

7 – Corais entre tapas e beijos

Cientistas do Instituto Scripps de Oceanografia utilizaram um novo tipo de câmera microscópica para conseguir capturar imagens de corais se comportamento de formas agitadas e estranhas. Por meio da observação foi possível perceber corais conectando suas aberturas gastrovasculares (ou bocas) num comportamento similar ao de beijos. Os cientistas acreditam que o costume pode ser realizado para troca de comidas ou outros materiais.

Eles também demonstraram comportamento de cooperação ou agressividade. Quando corais de diferentes espécies eram colocados juntos, uma forma de ataque que permite digerir os inimigos vivos entrou em ação, mostrando que os corais podem viver entre tapas e beijos dependendo do humor e da situação.

Gostou das descobertas estranhas? Qual delas mais te impressionou? Conte para a gente nos comentários e compartilhe as histórias com seus amigos online.

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