Fatos Nerd

7 maiores acertos de Zack Snyder no Superman do Universo DC

0

Quando a Warner Bros. anunciou que faria mais um filme sobre o Superman os fãs não poderiam ter ficado mais animados. Isso porque a produção anterior, Superman: O Retorno, se mostrou frustrante para boa parte deles. Dessa vez, o estúdio havia comunicado Zack Snyder como diretor, David S. Goyer como roteirista e ainda que o personagem sofreria uma reinicialização no cinema. No quesito super-heróis, o diretor estava com a moral alta dentro e fora do estúdio. Afinal, seu trabalho em Watchmen foi ótimo. Sendo assim, tudo estava caminhando bem.

Intitulado Homem de Aço, quando o filme foi lançado ele sofreu certa retaliação dos fãs mais rigorosos. Para muitos deles, Superman não passava para o espectador qualquer tipo de esperança. Ele foi muito imprudente ao lutar com Zod no meio da cidade. Como assim não sabia nem voar direito? Por que mesmo ele não salvou seu pai? E a cueca? Onde já se viu Superman sem cueca por cima da roupa? Matar Zod? Pior erro da vida! E ele nem era tão forte assim, apanhou muito. Enfim, o que não faltou foram críticas negativas.

No entanto, tudo fazia parte dos planos de Zack Snyder para o herói dentro do Universo Estendido DC nos cinemas. Com o tempo, algumas pessoas mudaram de ideia e passaram a enxergar Homem de Aço de outra forma. No fim das contas, o filme de origem do personagem nunca foi sobre a luta contra o bem e o mal, mas uma jornada de conhecimento próprio. Antes de se tornar Superman, Clark Kent precisava despertar o herói dentro de si. O personagem não passa esperança no filme porque ele mesmo não a tem. Totalmente inexperiente, ele fez o seu melhor para salvar o planeta.

Zack Snyder não teve a chance de completar seus planos com Superman, mas ele passou longe de errar com o personagem. A seguir, veja alguns de seus maiores acertos com o herói.

1 – Escalar Henry Cavill como Superman

Se você tem coragem de reclamar de Henry Cavill como Superman, shame on you! O ator mudou bastante seu corpo para viver o personagem. Além disso, ele conseguiu transmitir ao espectador toda transformação pela qual o personagem passava – desde o olhar perdido por não saber a respeito de sua origem, o ódio por ter de conter sua força e o desespero por não saber como agir com Zod. Mas de qualquer forma, sempre poderíamos ter Nicolas Cage em seu lugar.

2 – Apresentar seu conflito interno

Algumas pessoas esquecem que o Superman não é deste planeta, literalmente. Saber suas origens muitas vezes ajuda você a seguir em frente. Como dito, Homem de Aço é uma jornada de autodescoberta. Clark busca por respostas e por seu lugar neste mundo. Suas dúvidas e incertezas o guiaram por boa parte da vida. Ele tem superpoderes, mas o que fazer com eles? Por que ele deveria ajudar as pessoas da Terra? Por que elas o rejeitam? Ao colocar um Superman com tais conflitos, Snyder o aproxima tanto do próprio espectador, como da imagem de Jesus Cristo, a quem o herói sempre foi comparado.

3 – Matar General Zod

Sim, todos sabem que o verdadeiro Superman segue à risca o mandamento “não matarás”. Contudo, em Homem de Aço o personagem ainda não sabe como agir em situações como esta. Ele nunca esteve em uma batalha antes. Ele não foi treinado para isso, não é um estrategista ou um soldado. Ele é só um homem com poderes que decide encarar a situação. Por outro lado, Zod só tinha um único objetivo na vida e estava disposto a morrer para conseguir. Superman não sabia da existência da Zona Fantasma, sendo assim, naquele momento sua decisão foi compreensiva. Ele não queria fazer, mas precisou.

4 – A ação!

Superman quebrou Metropolis sim e isso faz sentido! Como apontado, o personagem estava mais perdido que o patinho feio, então ele precisou agir ali mesmo. No entanto, o melhor de tudo foi, finalmente, podermos ver a força bruta do herói. Ou ao menos parte dela. Ver como Superman e Zod brigam no meio da cidade e como o herói, aos poucos, toma consciência dos perigos que os civis correm é sensacional. Até porque, todos sabem como as lutas tendem a ser em lugares desertos.

5 – A ambientação de Krypton

O planeta natal de Kal-El dificilmente é retratado em live action. Em Homem de Aço os fãs tiveram um bom tempo de Krypton em tela e não poderia ter sido mais satisfatório. O local tem tecnologia anos luz a frente da Terra. A fauna e flora também são bem diferente do que os humanos têm em casa. As vestimentas e o sistema político não foram deixados de lado. Essa foi a primeira vez que os fãs puderam presenciar a cultura do planeta fora dos quadrinhos.

6 – A reação do governo americano

Seja em qualquer mídia que for, o governo americano sempre é retratado como paranoico e extremista. Em especial quando eles lidam com algo que não conhecem bem. O que não deve ser muito diferente da realidade. Quando Superman voou pelos céus do país, o exército local prontamente estava disposto a prendê-lo. Não por ter infligido alguma lei, mas justamente por querer compreender o quem, ou o que, Superman era. Melhor ainda é a reação do personagem à situação. Ele vai de livre e espontânea vontade, disposto a conversar e explicar o pouco que sabe.

7 – O tom realista

Os tempos mudam. A sociedade em que vivemos hoje é muito diferente do que era a cinquenta anos atrás. Por isso, retratar o mesmo Superman que voava pelos quadrinhos nos anos 1980, por exemplo, não seria tão eficaz para a adaptação live action. Mostrar a origem perturbada do herói, sua inevitável descrença com a humanidade e enfim sua morte faz muito mais sentido. Uma pena que não tivemos a chance de ver seu renascimento como planejado.

Você gosta da versão de Superman do Zack Snyder? Conta para a gente então o que mais gosta ou desgosta dela.

7 tendências de barba para 2018 que os homens precisam conhecer

Artigo anterior

Akira Toriyama revela design original dos androides de Dragon Ball

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido