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7 mercados negros mais bizarros que existem

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Como muitos pensam, os mercados negros, em suma, não ocorrem especificamente em lugares físicos. Basicamente, é uma atividade na qual mercadorias e/ou serviços são comprados e vendidos ilegalmente. Também conhecido como “mercados subterrâneos”, estes setores recebem tal titulação devido ao fato de atividades econômicas serem realizadas “no escuro”. Ou seja, fora da aplicação da lei.

Em síntese, pode ser ilustrado por algo tão inocente e inócuo ou por algo grave. Exemplos de bem ou serviço ilegal temos milhares, como, por exemplo, drogas ilícitas, armas e até mesmo a prostituição. Agora, existem mercados negros bem bizarros, que fogem daqueles que já ouvimos falar. Confira, agora, 7 deles.

1 – Filhotes

No Reino Unido, recentemente, a demanda por cães de raças disparou. Raças como Yorkshire Terrier são vendidas por até 2 mil libras. Entretanto, aqueles que não querem pagar tanto, podem obter certas raças por meio dos mercados negros, pagando apenas 100 euros. Muitos dos filhotes de raças são criados na Irlanda ou na Europa Oriental. Obviamente, as condições em que esses animais são mantidos antes de obterem um lar são deploráveis. Além disso, os filhotes são vendidos sem vacinas e sem microchips. Esses tipos de mercados negros geram cerca de 100 milhões de libras anualmente.

2 – Teses

Na Rússia, a busca por teses em mercados negros tornou-se, em suma, uma epidemia. Nos últimos anos, estima-se que mais de mil figuras poderosas, que ocupam cargos de destaque no país, plagiaram o trabalho acadêmico para concluir a faculdade. Por meio de um software, criado para se detectar plágio, descobriu-se, até o momento, mais de 5.600 teses plagiadas. Empresas, que se intitulam como instituições de “consultoria acadêmica”, buscam conteúdos online e depois os vendem. Aqueles que usaram esses serviços para obter diplomas variam. Muitos, nesse ínterim, são burocratas, policiais, promotores e chefes de universidades. Até o presidente russo, Vladimir Putin, foi acusado, em 2006.

3 – Âmbar

O mercado global de âmbar excede US$ 1 bilhão por ano. Em suma, 90% das reservas estão em Kaliningrado, na Rússia. Os trabalhadores, que atuam nas reservas, não recebem um salário digno. Por isso, cerca de metade dos trabalhadores suplementam sua renda, com a venda ilegal de âmbar. Estima-se, nesse ínterim que, entre 350 e 400 toneladas são transportadas ilegalmente, por ano. Além disso, peças em perfeito estado valem, literalmente, mais do que ouro. Já aquelas, com insetos presos no interior, geram lucros de cinco ou seis dígitos.

4 – Tigres

O mercado negro de animais na Ásia prospera com tamanha intensidade, que nem governos locais conseguem deter. Forças policiais, fortemente armadas, vigiam diversos parques nacionais, na tentativa de combater o tráfico de tigres. Os animais são vendidos porque muita gente tem interesse em algumas partes específicas. Um prato de sopa, feito com o pênis do tigre, no mercado negro de Taiwan, por exemplo, é vendido por mais de 300 euros. A iguaria é servida em restaurantes, que, geralmente, são procurados por seus supostos efeitos explosivos em relação à potência sexual. Os olhos do tigre que, supostamente podem controlar a epilepsia e curar a malária, valem 150 euros.

5 – O mel de manuka

O mel de Manuka é produzido por abelhas, que consomem o pólen da manuka, uma planta nativa do sudeste da Nova Zelândia e da Austrália. Recentemente, tornou-se cobiçado por suas propriedades medicinais e antibacterianas. Como é produzido apenas nessas duas partes do mundo, o mel é bastante caro. Em suma, um pote custa cerca de US$ 80. Por não haver operações ilegais de cultivo de mel, estabelecimentos, que vendem o produto, passaram a ser assaltados. Em Sydney, na Austrália, o número de roubos de supermercados, por exemplo, aumentou drasticamente.

6 – Botox

Apenas oito empresas farmacêuticas do mundo podem produzir botox, o popular em tratamentos antirrugas. Ou seja, isso significa que o preço do produto se mantém sempre constante. Mesmo sendo vendido apenas por essas oito indústrias farmacêuticas, um homem, identificado como “Rakhman”, parece estar ganhando bastante dinheiro, vendendo produtos similares ao botox, em São Petersburgo, na Rússia.

7 – Drogas utilizadas em penas de morte

Em 2016, a gigante farmacêutica Pfizer proibiu o uso de seus produtos com penas de morte. Em suma, a atitude da farmacêutica foi aclamada, como um grande passo na luta contra o procedimento. Em contrapartida, tal decisão ocasionou outras consequências, como, por exemplo, a importação ilegal de drogas em larga escala do exterior. Um lote do tiopental anestésico de sódio, obtido de uma empresa britânica não regulamentada por funcionários do Arizona, foi vinculado à execuções mal feitas em pelo menos dois estados.

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