É impressionante como constantemente vemos pessoas reverberando mitos sobre o sexo que caíram na geração passada. Você já ouviu gente falando que gozar fora não evita gravidez? Já ouviu falar que pra mulher a primeira vez é sempre dolorosa? Então essa matéria é pra te munir de informação e iluminar a vida sexual dessas pessoas.
Aqui na Fatos já te contamos sobre o que acontece com seu corpo quando você para de praticar sexo, coisas bizarras que a ciência nos ensinou sobre sexo e as lendas urbanas mais loucas sobre sexo que acabaram se tornando verdade.
Agora segura essa marimba aí e confira a desconstrução de 7 mitos que as pessoas continuam propagando sobre sexo:
1- Coito interrompido não é eficaz
No tocante à contracepção, os preservativos são 98% seguros, correto? Pois o coito interrompido é 96% eficaz e quando falha é devido a falta de controle masculino, o método correto de usar essa técnica (Muito importante para pessoas alérgicas a látex que tenham parceiros estáveis), consiste em retirar o pênis da vagina alguns momentos antes da ejaculação, vale lembrar que antes de começar uma nova relação é importante que o parceiro tenha urinado, para remover espermatozoides que ainda possam estar no pênis ou na uretra. Os preservativos são apenas 2% mais seguros para o controle de natalidade que o coito interrompido feito da forma adequada, mas contra DST’s continua absoluto.
Isso significa que a Fatos Desconhecidos está defendendo o uso da técnica? Errado, ela não protege contra nenhuma DST, o casal que fizer o coito interrompido estará completamente desprotegido de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a AIDs. Além disso, se o parceiro não controlar bem pode acabar deixando gotículas dentro da mulher e resultar em uma gravidez não planejada.
2- Sexo antes das competições atrapalha a performance dos esportistas
Sexo não consome tanta caloria a ponto de deixar um competidor indisposto do dia seguinte. A concentração imposta pelos treinadores de futebol por exemplo, só se justificaria se fosse pelo acúmulo de testosterona, que daria o “sangue nos olhos” dos atletas. Mas um longo período de abstinência sexual diminui os níveis de testosterona, então, não.
3- A primeira vez da mulher é dolorosa
Primeiro que nenhum hímen precisa ser forçado. Pode haver sexo sem que o hímen seja rompido. A questão da dor é tão propagada que criou raízes no imaginário popular e brotando no psicológico de algumas garotas. A menos que não se use nenhuma lubrificação e a penetração seja forçada, não há com que se preocupar.
4- Afrodisíacos apimentam o sexo
A divisão de controle de alimentos dos Estados Unidos, a FDA, constatou que não há nenhuma ação de qualquer alimento ou medicamento sobre o desejo sexual de uma pessoa. Não confundamos falta de libido com problemas de ereção, pra esses casos sim, há a ação. O que existe é um fetiche popularizado sobre alguns alimentos e bebidas.
5- Pessoas velhas transam menos
Um estudo publicado pelo Thursday’s New England Journal of Medicine, mostra que 75% dos idosos que aceitaram participar da pesquisa praticam sexo regularmente.
6- Sexo entre primos resulta em bebês com deformações genéticas
Na verdade, os filhos provenientes da endogamia têm mais chances de terem boa genética. O risco de problemas congênitos é o mesmo que de uma gestação de uma mulher de 41 anos. E segundo a antropologia, mais ou menos 80% dos pares casados em toda a história da humanidade eram primos em segundo grau.
7- Mulher não gosta de pornô
As mulheres brasileiras são as que mais consomem pornografia no mundo de acordo com os sites Pornhub e Redtube. As categorias mais buscadas por elas são “lésbicas”, “trio”, “squirt” (ejaculação feminina) e interesse especial em sexo entre homens gays.