História

7 problemas estranhos que os povos antigos tinham

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Se você acha que tem muitos problemas, caro leitor, é porque você nunca ouviu falar dos problemas com os quais os povos antigos lidavam. A alimentação era precária, havia muitas doenças e quase nenhuma cura. As roupas eram surradas e os abrigos completamente inadequados. Sim, era muito difícil viver sem tecnologias e sem o progresso da medicina que temos hoje.

Como as pessoas faziam? Elas davam um jeito, nem que esse jeito causasse dor ou incômodo. A gente separou para vocês alguns desses problemas e temos certeza que vocês vão ficar chocados com alguns itens da nossa lista. Então, confiram agora a nossa matéria com os 7 problemas estranhos que os povos antigos tinham:

1 – Comendo fungos

Os índios pueblos, do sudoeste dos EUA, começaram suas atividades agrícolas em 200 a.C., e nos 800 anos seguintes, eles cultivaram principalmente milho. O alimento fazia parte de 80% da dieta dessa tribo. Com uma dieta que incluía um pouco de yucca ou raramente um coelho, o povo pueblo certamente vivia desnutrido. Porém, eles não sofreram de pelagra, uma doença caracterizada por dermatite, distúrbios gastrintestinais e psíquicos, associada à carência orgânica de ácido nicotínico.

O “salvador nutricional” desse povo foi o fungo Ustilago maydis, que causa uma doença no milho. Hoje pode ser algo estranho, mas naquele tempo o fungo do milho foi propositalmente incluído na dieta porque aumentava os níveis de proteína graças aos aminoácidos essenciais presentes no fundo. O tal fungo ainda é consumido no México.

2 – Dividir cerveja

Uma análise química revelou que os mesopotâmios adoravam cerveja. Pesquisadores estudaram vários itens da escavação de Khani Masi, onde hoje é a região curda do Iraque. Lá, eles encontraram resíduos da cerveja consumida entre 1500 e 1000 a.C.. A cerveja mesopotâmica era feita de cevada, mas o consumo era diferente do nosso.

Em vez de usarem jarros ou copos pessoais, os mesopotâmicos bebiam em grandes recipientes comuns, cada um mergulhando um canudo longo. Mesopotâmios acabaram por começar a beber em recipientes pessoais conforme as tradições sociais ficavam mais fracas. Esses recipientes continham até 600 mililitros de cerveja, tal qual as cervejas que consumimos hoje em dia.

3 – Expostos ao chumbo

Até mesmo os neandertais sofreram exposição ao chumbo, pois cientistas encontraram sinais reveladores em dentes de dois neandertais do sul da França. Os fetos e jovens recebem uma nova camada de esmalte todos os dias e tais camadas prendem os produtos químicos aos quais eles foram expostos.

Os pesquisadores também podem dizer que os neandertais de 250 mil anos de idade ingeriram chumbo durante os climas mais frios, já que é provável que eles buscavam abrigos em depósitos de chumbo subterrâneos. Outra provável maneira de ter ingerido chumbo pode ter sido na água ou comida contaminada.

4 – Vermes compartilhados

Por incrível que pareça, há muito o que aprender estudando o cocô velho dos povos antigos. Como, por exemplo, os parasitas de 700 anos encontrados em amostras de fezes adquiridas em 31 latrinas medievais em Lubeque, na Alemanha. Lubeque era um dos portos mais agitados da Idade Média, e os intestinos dos seus habitantes estavam cheios de vermes e lombrigas graças a uma dieta pesada em peixes de água doce mal cozidos.

O cocô também mostra uma mudança nos parasitas, revelando que os residentes mudaram para uma dieta mais centrada na carne por volta de 1300. A mudança pode ter sido causada pelo aumento simultâneo na fabricação de couro e açougue, dois setores que poluíram o ecossistema de água doce.

5 – Perfuração de crânios

Arqueólogos encontraram na China dois crânios com furos. Um dos crânios pertencia a um menino de 10 anos e apresentava uma perfuração circular de 1 centímetro de largura. O osso tinha sinais de cura, de modo que o menino sobreviveu como resultado do furo. A “cirurgia” provavelmente foi feita com agulhas ósseas, quatro das quais estavam nas ruínas.

Não é a primeira vez que crânios chineses antigos são encontrados com perfurações, já que treze desses crânios, com vários buracos, foram desenterrados em ruínas em Xinjiang.

6 – Problemas com percevejos

Os percevejos não são um problema moderno, ao menos de acordo com descobertas feitas em uma caverna em Oregon, nos EUA. Dentro das cavernas, os pesquisadores encontraram os membros mais velhos do gênero bedbug.

Os fragmentos dos percevejos datam de 11 mil anos atrás. Ao contrário dos percevejos da cultura popular, os tipos descobertos em Oregon são todos parasitas de morcegos e não de humanos. Mas pesquisadores afirmam que tais criaturas provavelmente teriam se alimentado e irritado os humanos, já que as cavernas foram ocupadas sazonalmente por caçadores.

7 – Se alimentando dos próprios cães

A raça de cachorro Pelado Mexicano, também conhecida como Xoloitzcuintli, surgiu há cerca de 3.500 anos, se tornando uma das raças de cachorro mais antigas. Na língua asteca, “Xolotl” era o deus da morte e do raio (que supostamente criou a raça) e itzcuintli significa cachorro.

Os astecas reverenciava os cães como protetores e guias na vida após a morte, ajudando os mortos a atravessar o Mictlan, o submundo da mitologia asteca. Embora os astecas confiasse muito nos seus cachorros, eles também os comiam como se fossem iguarias. Os espanhóis, quando chegaram para colonizar a América, também comeram os cachorros sagrados dos astecas.

E você, já tinha imaginado que os povos antigos passaram por todos esses problemas bizarros? Comente!

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