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7 rituais e crenças de morte mais estranhos registrados pela ciência

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Como dizem os antigos, nesta vida nossa única certeza é a morte. A forma como encaramos esse tema em nossas realidades é muito diverso. Tudo depende do meio em que estamos inseridos.

Às vezes a forma como lidamos com a morte ou com o luto está intrinsecamente ligada a questões culturais, regionais ou até mesmo religiosas.

O fato é que existem inúmeros rituais e crenças relacionados à morte. Confira agora alguns dos mais estranhos já registrados por cientistas.

1 – Canibalismo Compassivo

A tribo Wari, localizada na Floresta Amazônica, tinha o hábito de consumir a carne de seus parentes mortos. Isso era visto como uma forma de respeito ao ente perdido. Aqueles que faziam parte dessa tribo acreditavam que a terra era muito suja e poluída. O que tornava o local altamente inadequando para enterrar alguém que fora tão querido. Era também uma forma de prosseguir a vida mais tranquilamente, já que dessa forma, as pessoas não teriam ao que se apegar. Isso porque não existiria mais um corpo físico.

2 – Casamento boneca-noiva

Durante a Segunda Guerra Mundial, no Japão, vários jovens do país morreram. Antes mesmo de se casar ou ter filhos. Isso era considerado uma morte “ruim”. Imaginava-se que espíritos desses mortos ficariam inquietos e voltariam para assombrar sua família. Para acalmar tais espíritos, os parentes realizavam então um casamento entre os espíritos dos mortos.

Era usado uma fotografia do jovem falecido e uma boneca ou estatueta, como sendo sua esposa. Esses objetos ficariam guardados em uma caixa, que poderia ser preservada por muitos anos. A noiva espiritual acompanharia a pessoa morta durante 30 anos, até que a pessoa chegasse ao outro mundo.

3 – Enterro do céu

Na Mongólia, era normal que as pessoas “enterrassem” os corpos de seus parentes a céu aberto. De preferência, em local próximo de um rio, que fosse bem povoado por animais e pássaros. Tudo para que os bichos pudessem consumir o corpo o mais rápido possível. A população não enterrava os corpos, de fato, porque acreditavam que a terra era dominada por espíritos malignos.

4 – Mordendo Mortos

Os mortos do povo LoDagaa, da África Ocidental, tinham seus corpos lavados e ungidos por mulheres idosas. Caso a vítima fosse um homem, sua mulher era proibida de participar desse ritual. Isso porque eles temiam que a esposa tentasse suicídio mordendo o cadáver. Eles acreditavam que a sujeira do cadáver poderia ser letal, a ponto de levar a mulher à morte. O corpo do falecido permanecia exposto durante o tempo que fosse necessário, para que todos os seus parentes e amigos queridos pudessem vê-lo.

5 – Adoção de fantasmas inimigos no Vietnã

Muitos dos soldados mortos durante a Guerra do Vietnã não foram enterrados adequadamente. Na verdade, muitos corpos permanecem desaparecidos. Os vietnamitas frequentemente constroem santuários para esses soldados americanos. Isso porque eles acreditam que suas almas se tornaram inquietas e errantes devido a ausência de um funeral. Quando revoltados, os espíritos podem assustar as moças jovens ou entrar nos corpos dos vivos, fazendo com que adoeçam. Outra forma de acamá-los era dando-lhes notas falsas de 1 dólar.

6 – Morte Voluntária

Em alguns grupos de pessoas Chukchi, naturais da Sibéria, é normal que alguns peçam para serem mortos. Pessoas doentes ou em idade avançada costumam se voluntariar para a morte quando não se consideram mais úteis. Esse ato é considerado corajoso e honroso. A parte mais cruel desse ritual é que quem deve concretizar a morte é um parente próximo da pessoa, como o filho por exemplo.

7 – Morte infantil por perda da alma

Em Bali, as mulheres que recentemente deram a luz precisam controlar ao máximo suas emoções. Isso porque uma doença chamada de kesambet pode ser causada por um susto ou choque repentino, que faria a alma da criança desaparecer do corpo. A doença é transmitida através do leite materno “infectado”. A reação imediata do bebê é o choro contínuo, em seguida febre e perda de apetite, que muita vezes acaba causando a morte da criança. Para evitar que isso aconteça, as mães evitam locais barulhentos ou turbulentos e tentam ao máximo controlar suas emoções. Nada de tristeza ou raiva.

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