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7 sepulturas antigas que contêm histórias raríssimas

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De acordo com registros, as mais antigas sepulturas da pré-história datam de 80.000 a.C. Essas sepulturas revelam infinitas informações sobre o passado de nossos diversos ancestrais. Além disso, as tumbas também fortalecem, na existência do homem pré-histórico, a crença na espiritualidade e de senso religioso.

Por outro lado, as sepulturas são objetos de estudo de diversas pesquisas de paleontologia. Tais estudos têm permitido mais e mais reconstituir os passos do ser humano. É certo que o passado ainda é obscuro e, talvez, até impenetrável em muitos de seus aspectos. A própria passagem do tempo destruiu documentos e monumentos que seriam capazes de revelar grandes segredos da humanidade.

Hoje, já não temos mais vestígios explícitos sobre nosso passado. Quanto mais recuamos no tempo, mais escassos são os documentos preservado. No entanto, independente de todas essas dificuldades, os cientistas não param de descobrir coisas novas. A última? Sepulturas antigas com histórias raras. Sabe quais são?

1 – Sohag

Em 2018, contrabandistas foram pegos em flagrante tentando invadir um túmulo no Egito. O pior é que os ladrões foram os primeiros a encontrar a câmara. Localizado perto da cidade egípcia de Sohag, o túmulo foi criado há cerca de 2.000 anos. Existem, no local, pinturas que mostram as procissões dos funerais e trabalhadores no campo. Originalmente, a sepultura foi destinada a um casal. O homem, supostamente, era oficial de alta patente e chamava-se Tutu. A mulher, que deveria ter entre idade 35 e 50 anos, foi enterrada junto com um menino, que parecia ter entre 12 e 14 anos. Eles estavam cercados de animais mumificados, incluindo gatos e pássaros. Por alguma razão inexplicável, havia também mais de 50 ratos, todos mumificados também.

2 – Rakhigarhi

O Vale do Indo produziu diversas cidades antigas e misteriosas. A mais famosa é Mohenjo Daro. No entanto, em Rakhigarhi, localizado no estado indiano de Haryana, encontra-se o maior assentamento do vale. Dos 70 enterros que ocorreram ali, apenas um é impressionante o suficiente para destacar. Escavações revelaram dois esqueletos, que pareciam estar ligados de maneira íntima. Acredita-se, claro, que ambos eram um casal. Estima-se que morreram há cerca de 4.500 anos. A causa da morte ainda é um mistério. Os ossos não mostraram sinais de ferimentos ou de doença. Ambos também eram jovens. O homem tinha cerca de 35 anos e a mulher, 25.

3 – O explorador

O capitão Matthew Flinders morreu em 1814. Morreu jovem, aos 40 anos, e foi enterrado perto da Estação Euston, em Londres. Durante o ano de 1849, a localização da sepultura se perdeu devido à expansão de uma ferrovia. Devido ao grande número de pessoas enterradas no local em que a ferrovia estava sendo construída, muitos duvidaram que o túmulo de Flinders fosse encontrado novamente. No entanto, em 2019, a construção de uma ferrovia de alta velocidade alcançou o cemitério de St. James, onde Flinders foi enterrado, junto com outras 40.000 pessoas. Trabalhando ao lado dos construtores, os arqueólogos encontraram um caixão, que continha uma placa de chumbo. Ali, os arqueólogos identificaram os restos mortais de Matthew Flinders.

4 – O Siberiano

Em 2019, arqueólogos desenterraram um túmulo para lá de chamativo na região de Novosibirsk, na Sibéria. Esqueletos da Idade do Bronze já haviam sido encontrados na região antes, mas este, em específico, confundiu os especialistas. O homem foi enterrado há 5.000 anos, com um colar feito de bicos e crânios de pássaros. Devido à presença dos crânios e dos bicos, os especialistas passaram a chamar o esqueleto de “Birdman”. Acredita-se que o colar pode ter sido uma exigência ritualística, o que sugere que o homem era um xamã.

5 – Para a família

Em 2011, uma vala foi descoberta perto de uma vila polonesa de Koszyce. Inicialmente, acreditava-se ser apenas mais um massacre da Idade do Bronze. Porém, um estudo recente revelou toda história, que, por sinal, é bastante comovente. Cerca de 5.000 anos atrás, 15 adultos e crianças, todos da mesma família, foram mortos e enterrados juntos. A maioria dos corpos era de mulheres e crianças. Dentro os mortos, havia 4 mães, sendo que cada uma foi enterrada ao lado de seus próprios filhos. A razão do massacre, até o momento, é desconhecida, mas acredita-se que pode ter sido uma espécie de violência intercultural.

6 – Catalhoyuk

Catalhoyuk, na Turquia, é vista por muitos como uma das primeiras cidades do mundo. Cerca de 8.000 pessoas se aglomeraram durante o auge de sua ocupação. Em 2019, de acordo com pesquisas arqueológicas, as pessoas, que viveram nessa região há cerca de 1.000 anos, foram vítimas de diversos atos de violência. Após analisaram 742 corpos achados nas imediações, os arqueólogos descobriram que as mulheres sofreram golpes mais brutais que os homens.

7 – República Tcheca

O Ossuário de Sedlec é uma capela na República Tcheca de 1400 d.C. O local é decorado com cerca de 70.000 esqueletos e possui 30 valas comuns, localizadas abaixo da capela. Cada uma das valas contém cerca de 1.500 esqueletos. Os sepultamentos antigos ocorreram em 1318 d.C, quando a fome arrasou a região. Sinais na capela sugerem que as pessoas foram enterradas apressadamente, provavelmente, para não acumular o número de cadáveres ou devido ao medo de infecção.

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