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7 teorias psicológicas que supõem que somos apenas robôs sem mente

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Desde pequenos somos levados a acreditar que somos os responsáveis diretos por nossas ações e formação de nossa própria personalidade. Várias teorias sugerem que não temos o exato controle sobre nosso comportamento e percepções sobre o mundo. Nossos pensamentos e ações, juntamente com nossos sentimentos, seriam o resultado de processos corporais descontrolados.

Algumas dessas mesmas teorias podem vir a sugerir que somos como robôs, levados a acreditar que temos toda a autonomia sobre nossos corpos, porém a realidade é bem diferente. Hoje, listamos algumas que farão com que o leitor possa enxergar seu corpo de uma nova maneira. Confere aí!

1 – Memória explícita e implícita

A memória explícita caracteriza-se pelo conjunto de informações que foram construídas de forma consciente em sua mente. Porém, os seres humanos também são capazes de armazenar memórias as quais podem vir a não se lembrar, o que chamamos de memória implícita.

A memória implícita consiste na memorização inconsciente das informações, mas sabe-se que essas mesmas informações conseguem exercer influência em nosso comportamento. Dessa forma, podemos experimentar prazerosas lembranças de coisas que nos aconteceram no passado através das ações que estão sendo executas no presente. Como, por exemplo, alguém se lembrar de sua infância ao comer uma pipoca.

2 – Gênero

A grande questão quando se trata de debater sobre assuntos relacionados ao tema é se os atributos de gênero são determinados pela biologia, ou se são construídos por influência dos ambientes sociais. A polêmica discussão chega a um consenso quando psicólogos afirmam que nossa personalidade é construída por uma mistura de ambos.

Obviamente que as questões de gênero já são socialmente preestabelecidas, como as cores e os objetos que são reservados as meninas e meninos – rosa e bonecas para meninas, azul e carrinhos de brinquedo para os meninos – influenciam na formação das personalidades, mas a biologia também desempenha forte papel nesse processo.

Cientistas afirmam que a exposição hormonal que acontece durante a gestação poderia afetar diretamente na composição de cérebros de homens e mulheres. Onde os homens experimentam uma maior estimulação no hipocampo esquerdo, enquanto as mulheres o fariam no direito.

3 – Desenvolvimento moral

Piaget e Kohlberg elaboraram teorias a respeito da formação da moral, e sugeriram que a moralidade aumenta progressivamente conforme envelhecemos. Em um estudo realizado com meninos de idade que variavam dos dez aos dezessete anos, Kohlberg concluiu que podemos dividir esse processo em três etapas.

Na primeira fase (pré-convencional) os meninos não apresentam nenhum sinal de empatia com os outros, e o critério para a ação visando o bem seria o medo de uma punição. Já na segunda fase (convencional) a criança realiza suas ações motivadas pela visão que o observador pode vir a formar dela, pretendendo que seja positiva. A última fase (pós-convencional) a pessoa começa a questionar a autoridade, como um reflexo da autonomia do pensamento e a compreensão dos direitos individuais e as consequências coletivas.

4 – Puberdade

É durante essa fase em que somos afetados por nossos hormônios, onde somos condicionados a desenvolver a autoconsciência, e é onde pode acontecer mudanças bruscas no comportamento e personalidade. Estudos apontam que os adolescentes passam pela puberdade em diferentes estágios de sua vida e que meninos podem vir a amadurecer sexualmente mais cedo. Associado a isso, desenvolver sua maturidade social precocemente. Por outro lado, também foi apontado que meninos são propensos a se tornarem mais hostis e a desenvolver problemas comportamentais.

Quando sobre as meninas, o estudo apontou que meninas que amadurecem sexualmente primeiro tendem a ter comportamentos que fogem do convencional, podendo se envolver em problemas como abuso de álcool, e em atividades consideradas inadequadas. Aquelas que apresentavam um amadurecimento sexual adiantado poderiam ter seus status elevado em seus encontros.

5 – Orientação sexual

Muitas dúvidas ainda cercam a sexualidade humana. O tema controverso é pauta para muitos estudos que tentam encontrar respostas para como é definida nossa orientação sexual. Diferente das questões que abordam gênero, aqui os hormônios parecem não ser um dos pilares para a questão, dessa forma, muitos psicólogos concordam que a homossexualidade, por exemplo, ao menos parcialmente, é determinada por fatores biológicos e não uma questão de simples comportamento.

6 – Excitação fisiológica

Todos nós já assistimos algum filme onde um casal acaba por se apaixonar em meio ao caos. O que não sabíamos, e de acordo com psicólogos, situações estressantes podem influenciar nosso comportamento a ponto de estimular a atração. Um estudo colocou homens para caminhar sobre uma ponte, de aparência frágil, enquanto eram entrevistados por uma mulher muito atraente, e alguns outros homens para serem entrevistados pela mesma mulher, porém, em uma ponte resistente e segura.

À mulher foi orientado que entregasse aos entrevistados seu telefone, para que caso surgisse alguma dúvida sobre a entrevista eles pudessem entrar em contato com ela. Assim, aqueles entrevistados na ponte que oferecia riscos eminentes se mostraram muito mais interessados em ligar para a bela entrevistadora. Dessa forma, os pesquisadores puderam concluir que os homens que passaram pela situação de risco experimentaram uma espécie de excitação e a atribuíram a mulher que os entrevistava.

7 – O amor

Para alguns psicólogos são necessários cerca de cinco elementos para que se consiga definir se estamos ou não apaixonados por alguém. Sentir a necessidade de contato íntimo, afeto, pensamentos obsessivos sobre a pessoa, dependência emocional e sensação de bem-estar pela reciprocidade dos sentimentos são sintomas que podem atestar o estado emotivo que chamamos de amor.

Fatores como a aparência física, ideologia e níveis de inteligência também podem facilmente influenciar diretamente na compreensão dos motivos que nos levam a se apaixonar. Alguns profissionais afirmam que, geralmente, amamos aquelas pessoas que tendem a ter características semelhantes as nossas e que a atração por comportamentos opostos não passam de um mero clichê.

E então, o que acharam? Já imaginavam que nossa personalidade era formada a partir de tantos fatores? Compartilhem suas ideias com a gente nos comentários.

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