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7 vampiros e lobisomens da vida real

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Histórias de vampiros e lobisomens assustam as pessoas há séculos. Eles representam os medos humanos fundamentais: ter nossas vidas roubadas, ou sermos transformados em monstros. Por natureza, assumimos que estas histórias assustadoras são passadas de geração em geração como uma forma de assustar as crianças. “Não saia de casa hoje, ou vai encontrar um lobisomem”. Claro, as histórias originais derivam de lendas muito antigas, que foram escritas e reescritas com o passar dos anos.

Mesmo assim, ao longo do curso da história, existem pessoas e eventos que realmente se relacionam com estas lendas. Eles podem ser considerados os verdadeiros lobisomens e vampiros. E, acredite ou não, infernizaram vida de muita gente. Confira aqui na Fatos Desconhecidos alguns exemplos e prepara-se para viajar no tempo.

Besta de Gévaudan

Besta

A partir de 1764, pelo menos uma besta com pelagem vermelha e preta, grandes dentes e garras afiadas, aterrorizou a região de Gévaudan, da França. Ao longo de um período de três anos, esta criatura matou entre 60 a 100 pessoas e feriu pelo menos mais trinta. As presas preferidas da criatura eram crianças e fazendeiros. Curiosamente, seus ataques eram predominantes nas cabeças e pescoços das vítimas, em vez dos braços e pernas, como normalmente fazem os lobos.

Em 1765, após a besta descaradamente atacar um grupo de sete soldados, o rei Luís XV interveio e enviou o caçador de lobo profissional Jean Charles d’ Enneval e seu filho Jean-François para encontrar e matar a criatura. Eles teriam ferido o animal, mas acreditaram que estava morto. Em 1766 os ataques recomeçaram, e só foram encerrados em 1770, quando um agricultor conseguiu acertar sua cabeça. Relatos posteriores declararam que Chastel utilizou uma bala abençoada de prata.

Condessa Elizabeth Bathory

Condessa

Considerada uma das serial killers mais notórias da História, Condessa Elizabeth Bathory assassinou uma quantidade incontável de pessoas – acredita-se que sua contagem seja superior a cem. Ela recebeu sua casa como um presente de casamento, e a transformou em um matadouro privado. As histórias do reinado de terror da Condessa de Sangue viajaram por toda a Hungria no início da década de 1600. Em 1610, o Rei Mattias II enviou György Thurzó para investigar. Ele descobriu que as vítimas iniciais da mulher eram filhas de camponeses locais, tentadas para o castelo em busca de uma oferta de trabalho. Mais tarde, ela começou a tirar a vida das filhas dos lordes de menor nobreza, que eram enviadas para aprender etiqueta.

Bom, não era isso que acontecia. Elas foram brutalmente torturadas, com mordidas profundas nos rostos e braços. Rumores também apontam que a Condessa se banhava no sangue de suas vítimas, acreditando que iria mantê-la jovem. Como resultado de seu julgamento, Elizabeth foi presa em um quarto fechado, com pequenas aberturas para ventilação e uma passagem de comida. Ela morreu quatro anos depois.

Henry Gardinn

Henry

Nascido em Limburg, na região dos países baixos, Henry Gardinn foi acusado de licantropia em 1605. Ele confessou as acusações, e em sua confissão alegou que tinha sido atraído para a licantropia por Jan le Loup e um terceiro cúmplice sem nome. Como lobo, Henry contou, ele perseguiu, assassinou e comeu uma criança. Por isto, ele foi culpado tanto por feitiçaria quanto por licantropia e, claro, queimado na fogueira. Seu cúmplice, Jan le Loup foi pego dois anos mais tarde, em Heusden, e executado por acusações semelhantes.

Peter Stumpp, O Lobisomem de Bedburg

Peter

Peter Stumpp era um fazendeiro bastante respeitável na cidade de Bedburg. Após uma série de mortes brutais na comunidade, no entanto, ele logo se tornou um suspeito. Sob tortura, o fazendeiro confessou: ele era um praticante de magia negra e teria ganhado um cinto mágico do próprio Diabo, que o transformou em um lobo. Sob a ameaça de mais torturas, Peter continuou confessando: como um lobo, ele teria devorado quatorze crianças, inclusive seu filho, e duas mulheres grávidas. Ele foi executado por seus crimes em 31 de outubro de 1589, e sua cabeça decepada foi exibida para alertar as outras pessoas sobre a prática de magia negra.

Peter Plogojowitz

Peter 2

Peter Plogojowitz viveu na aldeia de Kisilova, Sérvia, até sua suposta morte em 1725. Ele morreu depois de vários outros moradores, os quais receberam Plogojowitz em suas casas, também morrerem em situações muito estranhas. Temendo por suas vidas, os moradores sobreviventes exumaram o corpo sob a supervisão de um padre local. Surpreendentemente, o corpo não estava decomposto; seu cabelo e unhas tinham crescido e, como não poderia deixar de ser, havia sangue em sua boca. O padre então queimou o corpo, após enfiar uma estaca em seu coração.

Gilles Garnier

Gilles

Também conhecido como o Eremita de São Bonnot ou como o Lobisomem de Dole, Gilles Garnier foi queimado na fogueira em 18 de janeiro de 1573 por bruxaria e licantropia. Recentemente casado, ele tinha dificuldade em sustentar a família. Enquanto caçava, Gilles encontrou um espectro, que lhe ofereceu ajuda. A misteriosa entidade entregou ao caçador uma substância que o transformaria em lobo, de forma a facilitar a caça. Ele aceitou, mas logo descobriu que, em vez de cervos, sua presa favorita eram as crianças. Gilles confessou ter matado e comido pelo menos quatro crianças, com as quais ele ainda alimentou a esposa. No julgamento, mais de cinquenta testemunhas afirmaram tê-lo visto em forma de lobo ou atacando crianças.

Arnold Paole

Arnold

Recém-chegado à aldeia sérvia de Meduegna, Arnold Paole gostava de contar histórias sobre seu encontro com um vampiro em Gossowa. Ele teria sobrevivido ao ataque, e impediu a transformação manchando-se com o sangue do vampiro e comendo terra de seu túmulo. Em 1725, no entanto, Paole quebrou o pescoço em uma queda. Mesmo assim, dentro de um mês, vários moradores se queixaram de que foram visitados por ele. Todos aqueles que foram visitados morreram pouco depois, e os aldeões foram aconselhados por um padre a desenterrar o corpo de Paole. Eles encontraram um cadáver que não tinha se decomposto, com sangue escorrendo de seus olhos, ouvidos, nariz e boca, vestindo uma camisa encharcada de sangue. Diante de tal prova, como no caso de Plogojowitz, eles dirigiram uma estaca em seu coração, e depois queimaram o corpo. Eles fizeram o mesmo com todos aqueles que teriam sido vítimas de Paole.

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