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8 códigos de emergência que você não deve saber

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Em nosso dia-a-dia, podemos estar sujeitos a situações de riscos, perigo ou ameaças desconhecidas. Em alguns casos, não existe a certeza absoluta de uma ameaça real e pode ter um efeito devastador criar uma situação de pânico que gere um caos descontrolado.

Para isso, muitas organizações e estabelecimentos fazem uso de códigos que sejam capazes de transmitir sinais de forma clara, sem causar pânico. Utilizando informações secretas e codificadas, é possível fazer com que algumas mensagens circulem somente dentro de certos grupos de maneira rápida e fácil.

Aeroportos, hospitais, shoppings ou navios, por exemplo, reúnem muitas pessoas num mesmo local e podem estar sujeito a riscos, mas para evitar alertas desnecessários utilizam comunicar certas situações apenas entre grupos determinados. Nós separamos uma lista de códigos comuns que são utilizados ao redor do mundo, mas nem todo mundo deveria conhecer.

1 – Bravo

Esse código não chega a ser tão misterioso por conta de sua popularidade em filmes e outras obras de ficção. Em situações de emergência em aeroportos ou navios, o código Bravo pode ser utilizado por equipes de segurança para alertar sobre situações de perigo e emergência. Em navios, isso pode significar que existe fogo na embarcação, o que pode significar péssimas notícias para quem está a bordo.

2 – 437737

O código numérico é uma espécie de segredo entre uma comunidade peculiar que ganhou força nos sites de relacionamentos dos Estados Unidos. Pode parecer misterioso, mas se você olhar teclados alfanuméricos vai perceber que os números dizem respeito às mesmas letras da palavra herpes. Isso significa que pessoas que escondem esses números em seus perfis podem querer dizer que estão contaminados com herpes e tentam alertar os outros. Geralmente isso é feito de uma forma bem humorada, escondendo o número em outras informações no perfil.

3 – Zulu, Zulu, Zulu

Esse código não tem nenhum ligação com o grupo étnico de mesmo nome, mas indica situações de perigo que podem ser detectadas em navios. Quando o código é ativado, a tripulação pode ficar atenta a brigas à bordo, por exemplo. Por outro lado, quando ele é combinado com o código Bravo (“Bravo Zulu”) significa um sinal positivo que representa a execução bem sucedida de algumas missões ou operações em andamento na embarcação. Quando o sinal “NEGAT” é adicionado no início do código, está negando o sucesso da ação, mostrando que há um problema.

4 – Nomes falsos

Alguns nomes falsos podem ser utilizados como códigos em alguns estabelecimentos ao redor do mundo. Na Grã-Bretanha, por exemplo, estações de trem utilizam o nome Inspetor Sands para indicar, de forma codificada, que há uma situação de emergência no local. Já em hospitais da América do Norte, o nome Doutro Brown pode ser anunciado em sistemas de som para indicar que um visitante suspeito ou um paciente violento está ameaçando a segurança do local.

5 – Cores

Da mesma forma que estabelecimentos utilizam nomes falsos, também se baseiam em códigos de cores para enviar mensagens. Uma clínica canadense recentemente divulgou algumas de suas estratégias. “Código vermelho” significava incêndio; “código branco”, indivíduo violento no recinto; e “código negro”, alguma possível ameaça de bomba. Este último, também é utilizado pelo Exército dos Estados Unidos quando existem relatos de pacotes suspeitos. Outras cores são utilizadas em serviços de segurança ou emergência e podem variar de acordo com cada estabelecimento e situação.

6 – London Bridge Is Down

A frase que significa que a London Bridge foi abatida é utilizada por agentes do Reino Unido numa eventual morte da rainha. Para evitar que uma possível conversa vazada crie o caos no país, o secretário real deve utilizar a frase codificada ao comunicar o primeiro-ministro do ocorrido. A verdadeira dúvida aqui é saber o que eles fariam se realmente a ponte sofrer algum dano e a comunicação precisar ser feita entre os oficiais.

7 – Mayday, Mayday

Outro código popular graças às produções de Hollywood, Mayday é, na verdade, um resultado de uma má interpretação de uma expressão em francês. Em 1923, um oficial de comunicações do Aeroporto Croydon, em Londres, precisava encontrar uma palavra que servisse para que pilotos e funcionários das torres de comunicação utilizassem para indicar situações de emergência. Utilizando a expressão em francês “M’aidez”, que significa “me ajude”, o funcionário chegou a Mayday, uma adaptação da frase para o inglês.

8 – Erro ID 10 T

Esse código pode ser utilizado por funcionários de tecnologia de informação e reparos para indicar que o problema na verdade não está na máquina. Muitas vezes, quem trabalha com assistência técnica precisa lidar com situações que não indicam nenhum problema realmente técnico, mas sim humano. São problemas que só acontecem por culpa dos usuários, que não compreendem os sistemas ou cometem erros simples na hora de utilizar seus equipamentos. Nesses casos, os técnicos podem registrar o o erro como ID 10 T, que, se você ainda não reparou, é uma reprodução da palavra “idiot”, inglês para idiota.

Bônus: Angela

Na verdade, esse é um código que você DEVE conhecer. Recentemente alguns estabelecimentos ao redor do mundo investiram no código Angela, ou Angel, para que pessoas, principalmente mulheres, que se sintam ameaçadas em bares ou restaurantes consigam se salvar. Em caso de perigo, basta chamar um garçom ou outro funcionário e dizer que precisa “falar com a Angela” ou pedir um “drink Angel”. Ao ouvir o pedido, o funcionário vai saber que você sente alguma ameaça e vai te chamar algum táxi ou te encaminhar até a saída em segurança.

Com essas informações, agora você pode conhecer mais dos segredos de segurança e emergência ao redor do mundo, mas não vá utilizar isso para provocar o caos em situações desnecessárias.

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