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9 coisas que queremos ver no live-action de Mulan

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O clássico Rei Leão chegou aos cinemas recentemente. Os fãs se direcionam às salas de exibição para uma dose de nostalgia, acompanhada de um espetáculo visual, e saem de lá querendo mais. Pensando nisso, o Walt Disney Studios já deixou explícito que, em 2020, outro clássico chega renovado às grandes telas. O primeiro trailer de Mulan foi liberado no início do mês. Em menos de um dia, o vídeo alcançou mais de 175 milhões de visualizações. Mesmo já sabendo que o remake contaria com algumas divergências da clássica animação de 1998, os fãs se surpreenderam com o novo conceito. Algumas inseguranças foram deixadas de lado e descobrimos que pode funcionar.

A direção do filme ficou por conta de Niki Caro, enquanto seu roteiro é responsabilidade de Amanda Silver, Rick Jaffa, ELizabeth Martin e Lauren Hynek. O live-action tem previsão para estrear no Brasil em 26 de março do próximo ano. Enquanto alguns meses nos separam da icônica heroína chinesa, fizemos uma seleção de 9 coisas que gostaríamos de ver no longa. Mesmo levando em consideração todas as alterações realizadas, acreditamos que é possível incorporar as características marcantes do original, sem perder a notoriedade de uma nova obra.

9  -Um inimigo à altura

Na animação de 1998, Shan Yu e seu exército são antagonistas extremamente intimidantes. Porém, mesmo diante de todo o potencial militar apresentado no filme, os hunos foram derrotados de forma muito rápida. Em uma narrativa cujo público alvo eram crianças, isso não é visto como um problema. Todavia, o remake tem como objetivo atrair espectadores nostálgicos. Portanto, podemos esperar uma audiência majoritariamente jovem-adulta. Sendo assim, o live-action não pode construir uma ameaça por mais da metade do filme e simplesmente aniquilá-la com sorte e um fogo de artifício bem direcionado.

Levando em consideração que o remake será uma épico Wuxia, podemos esperar batalhas magníficas a la os bons episódios de Game of Thrones. Contudo, o antagonismo do filme foi alterado. Ao invés de Shan Yu, podemos esperar como vilã, uma bruxa interpretada pela atriz Gong Li. Porém, como pudemos assistir no trailer, um exército inimigo não foi excluído da narrativa. Então, os invasores do Norte podem aparecer de forma ainda mais significativa e aterrorizante.

8 – Os ancestrais

Antes de partir para o exército no lugar de seu pai, Mulan recebe a benção de seus ancestrais. Os espíritos de seus antepassados ainda a ajudam enviando Mushu como seu guardião. Além da assessoria mística, os fantasmas são responsáveis por alguns dos momentos mais engraçados do longa. Levando isso em consideração, sua presença no live-action é altamente requisitada. Porém, na China existe uma restrição contra fantasmas em filmes. Levando em conta que Mulan está sendo readaptado para atrair o público chinês, é improvável que os encontremos na produção. Todavia, optamos por deixar registrada aqui nossa vontade de ver os sábios ancestrais ponderando à respeito do destino da heroína.

7 – Mushu

Vários elementos são responsáveis por fazer de Mulan uma animação tão aclamada. E dentre eles, temos Mushu. O pequeno dragão vermelho, às vezes confundido com um lagarto, desempenha um papel crucial no filme. Originalmente dublado por Eddie Murphy, Muchu é um personagem que funciona como guardião, ajudante e alívio cômico para Mulan. Até maio, o pequeno réptil não havia sido confirmado para o remake, então ainda havia esperança na possibilidade de sua participação. No entanto, desde o mês passado, começaram a circular rumores de que o dragão seria substituído por uma fênix. O trailer não deu nenhum indício de qual criatura podemos esperar. Contudo, independente de qual seja, seu papel no longa virá carregado de expectativas.

6 – Enfoque total na trajetória de Mulan como heroína

Levando em consideração que o remake tem passado por várias alterações para ser aceito pela China, não sabemos o que esperar da trajetória de Mulan. Obviamente, os elementos básicos serão preservados como já vimos no trailer. Entretanto, com Mushu e Li Shang aparentemente excluídos da narrativa, algumas lacunas ficaram em aberto na jornada da heroína. A maior preocupação relacionada a isso é que utilizem elementos que acabem ofuscando o real brilho do desenvolvimento de Mulan como guerreira e sua significância para o público. Porém, considerando que Niki Caro está na direção, podemos ficar tranquilos. Isso, claro, desde que a Disney não dê uma de Warner e modifique a perspectiva da diretora.

5 – Música

As animações da Disney não seriam clássicos sem suas populares trilhas sonoras. As canções icônicas presentes nos filmes são imprescindíveis para o público. Porém, ao contrário do que fizeram com Rei Leão, dessa vez, a Disney optou por deixar o lado musical de fora. Daí, você deve estar se perguntando: como vão produzir Mulan sem mostrar I’ll Make A Man Out of You? Bom, os executivos garantiram que, mesmo não sendo um musical, o filme incorporará as canções originais da animação de alguma forma. Tomara que a Casa do Mickey Mouse saiba o que está fazendo, porque é preciso servir bem para servir sempre.

4 – Equilíbrio na adaptação

Depois do Dumbo de Tim Burton, começaram a circular comentários a respeito do quão sérios e, às vezes, até mesmo sombrios os remakes se tornaram. Muitas vezes, é apresentada uma problemática no filme, como extremismo de Jafar em Aladdin ou o sexismo presente em A Bela e a Fera, porém a mesma não é corretamente elaborada. Mulan é um símbolo de progressismo e uma das princesas mais representativas da Disney. Esperamos que ela receba uma adaptação digna do ideal que ela representa.

3 – Empoderamento feminino

Como citamos acima, Mulan foi utilizada como inspiração para muitas mulheres em seu desenvolvimento. E mesmo sendo uma animação da década de 1990, a princesa guerreira possui um grande peso para a geração que ainda está em formação. Mulan foi contra todo um sistema patriarcal e salvou seu país. Ela é o equivalente a qualquer herói do MCU. Ultimamente, a Disney tem apostado na representatividade em suas atualizações cinematográficas. Então, é esperado que façam jus à mensagem forte que essa personagem vem transmitindo há anos.

2 – Uma narrativa democratizada

A versão animada de Mulan se saiu mal na China quando foi lançada. Hoje, os estúdios da Disney precisam fazer uma reparação história com a audiência chinesa. E por isso, HÁ tanto investimento e alterações em cima do filme. Porém, se não fizerem isso de uma forma democratizada, isso pode acabar prejudicando o desempenho do remake no resto do mundo. Mulan é uma grande oportunidade para dar enfoque na cultura chinesa. O esperado é que a Disney consiga mesclar a tradicional lenda chinesa e sua clássica animação de uma forma que cative a audiência como um todo e não apenas uma parcela específica.

1 – Senso de humor

Para os fãs da velha guarda, basicamente, mais da metade do público que assistirá o filme, a diversão é o mais importante. Mesmo mostrando os desafios de ser mulher na China da Dinastia Han, Mulan sempre foi acompanhado de senso de humor. Pelo que vimos e sabemos até agora, a nova adaptação será mais séria. Isso é compreensível. Especialmente porque mudaram o gênero do filme. Existe uma diferença enorme entre as características de um musical para Wuxia.

Os remakes da Disney vêm sendo inevitavelmente comparados à suas versões originais. Pudemos ver em Aladdin e Rei Leão que, embora o público tenha saído satisfeito, não é possível dizer o mesmo das críticas. Todavia, Mulan é um novo experimento e investimento para a Disney. Embora não concordemos com algumas das medidas tomadas, pode ser uma surpresa boa no final. Pelo menos, é garantido que todos esperam uma representação digna da heroína.

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