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A Austrália está desenvolvendo robôs assassinos para se proteger da China

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As forças armadas australianas estão planejando introduzir robôs assassinos, em campo de batalha caso, futuramente, seja necessário. A estratégia é apenas uma tentativa de estabelecer vantagem, em um cenário de guerra.

De acordo com o The Australian, a estratégia, focada no Human Machine Teaming, está sendo viabilizada de forma que seja possível criar um exército forte, em um mundo no qual o cenário armamentista está em constante mudança.

Além de robôs assassinos e da inteligência artificial, o plano é integrar soldados humanos, equipados com tecnologia de ponta. Com tais medidas, o país acredita estar um passo à frente.

Segundo o major-general Mick Ryan, quanto mais cedo a Austrália conseguir se adaptar e integrar as novas tecnologias, melhor será para a posição militar do país.

“Meu argumento é que estamos vendo uma mudança no caráter da guerra. Essa mudança está sendo conduzida em grande parte pela robótica, computação e pelo nascimento e lançamento da inteligência artificial”, revelou.

O major-general Ryan informou também que a Austrália encontrava-se em uma posição, na qual se viu obrigada a pensar no futuro, para se manter militarmente forte.

“O uso de robôs, inteligência artificial e o aprimoramento de nossos soldados humano nos permite ter uma vantagem competitiva diante de um adversário, especialmente para uma pequena uma pequena nação como nós, cuja mão de obra é limitada”.

A estratégia australiana

De fato, atualmente, sabe-se que outros países, como, por exemplo, a China, continuam expandindo agressivamente sua tecnologia militar. Diante de tal cenário, as forças armadas australianas estão tentando ficar à frente, na corrida também.

A estratégia de defesa australiana foi detalhada nos documentos do AusTender e foi apresentada pelo Departamento de Defesa. Os documentos descrevem a importância do uso da tecnologia e do aprimoramento das forças armadas australianas.

Segundo consta nos documentos, “a próxima geração do Sistema de Combate a Soldados vai explorar a integração de máquinas, sensores e dados para melhorar a capacidade de sobrevivência, letalidade e entendimento do ambiente local do combatente”.

Algumas tecnologias já estão sendo testadas. Entre elas, destacam-se veículos terrestres não tripulados, armas digitais com mira computadorizada e drones com armas.

“Não se trata apenas da eficácia no campo de batalha”, disse o major-general australiano “Esta é uma abordagem completa. Podemos aplicar esses sistemas em todos os nossos setores, desde o front-end do campo de batalha, através de nossos sistemas de treinamento, até logísticas estratégica, que envolve as tomadas de decisão”, explicou.

O relatório “Estratégia de Sistemas Robóticos e Autônomos” aponta que os países, hoje, devem se adaptar às mudanças da guerra. Acredita-se, nesse ínterim, que a adoção de uma nova abordagem robótica vai ajudar na conscientização. Além disso, irá reduzir as cargas físicas e cognitivas de um soldado e aumentar o alcance.

“Ao iniciar o plano agora, o Exército pode lograr no futuro com o uso de novos sistemas”, consta no documento.

“Um dos principais resultados dessa estratégia é aproveitar as oportunidades tecnológicas emergentes. Queremos criar um foco de aprendizado, através da realização e da experimentação. Queremos colaborar com aliados, indústria, ciência e academia”, finalizou o major-geral.

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