Mundo Animal

Caçador de rinocerontes é desmembrado por leões durante caçada

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A África do Sul sempre foi um continente muito procurado por caçadores ilegais. Na maioria das vezes, trata-se de um lugar muito rico e fácil de se extraírem riquezas. Aquele conhecido ditado ‘aqui se faz, aqui se paga‘ nunca foi tão verdadeiro como nesse caso ocorrido no local, envolvendo caçadores de animais da região. Pode-se chamar de karma também. Apesar de o porta-voz da polícia, capitão Mali Govender, não querer assumir que os corpos atacados pertenciam a caçadores de animais selvagens.

Seu pronunciamento sobre os corpos localizados dizia: “Na manhã de quarta-feira, investigadores e especialistas vasculharam o local e conseguiram recuperar os restos mortais que foram levados pelo departamento de saúde para testes forenses”.

Ela continuou dizendo: “A identidade [das pessoas] permanece desconhecida. A arma de fogo foi levada pela polícia e será enviada ao laboratório de balística para determinar se ela foi usada em qualquer outra caça ilegal ou crimes ”.

A Africa é uma nação ecologicamente rica e que conta cada vez com mais medidas rigorosas contra a caça ilegal. Drones, cães treinados e sistemas de vigilância por radar são implementados para reduzir cada vez mais esse tipo de ocorrência.

Um comunicado de imprensa do governo do início deste ano afirmou que 502 supostos caçadores ilegais foram presos em 2017. Apesar disso, dados sobre o número de condenações estejam atualmente indisponíveis.

Infelizmente, a África do Sul tem histórico ínfimo de registros de caçadores ilegais que realmente vão a julgamento ou que chegam a um veredito.
Mas nesse caso parece que a ‘lei do retorno’ fez-se presente mesmo antes dos trâmites judiciais. Não foi necessário esperar juízes, carrascos e nem mesmo um juri. Os vizinhos de savana dos rinocerontes, os leões, fizeram justiça. Em fevereiro, ao lado do famoso Parque Nacional Kruger atacaram o provável caçador. No ataque a maior parte do corpo da vítima foi devorada, restando apenas sua cabeça. É a prova que a natureza está sempre de olho no ser humano e de que em alguma hora o julgamento vem, ainda que a partir do reino animal.

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