Curiosidades

Caçadores de tesouros encontram 200 moedas de prata em naufrágio de 1715

0

Depois de dois séculos no fundo da costa da Flórida, EUA, o primeiro navio da “Frota do Tesouro de 1715” finalmente apareceu em 1928 e, com ele, moedas de prata!

Os caçadores de tesouros continuaram a procurar os que se perderam desde então, até os dias de hoje.

Agora, 214 moedas de prata e outros artefatos surgiram, graças a uma equipe de exploradores e mergulhadores, que foram até um desses naufrágios.

Frota afundada

Via Flickr

No século 18, uma frota de 11 navios espanhóis voltou das Américas para a Europa carregando ouro, prata e pedras preciosas do Novo Mundo. Até que uma tempestade afundou todos os navios em 31 de julho de 1715.

Segundo o Serviço Nacional de Parques dos Estados Unidos, estes navios são cápsulas do tempo do passado e podem revelar muito sobre a história de um poderoso sistema marítimo que ajudou a moldar as Américas.

A equipe responsável pelo resgate dos objetos afundados considera a descoberta “o primeiro tesouro da temporada”.

A empresa Queen Jewel Fleet de 1715 detém os direitos de exploração do naufrágio de 1715. Na foto abaixo compartilhada no Facebook, um grupo de mergulhadores de tesouros exibe moedas encontradas nos destroços.

Quem fica com as moedas de prata?

De acordo com a lei de terras, o Estado recebe até 20% dos artefatos da exploração, que devem ficar em exposição nos museus.

Alguns são considerados tesouros e podem ser revendidos para colecionadores (e, claro, render muito dinheiro para a equipe).

A equipe que encontrou a coleção de centenas de moedas de prata incluiu o capitão Mike Penninger, junto com Grant Gitschlag, Nick Amelio e Corinne McClanahan.

Em entrevista à CBS, emissora de televisão americana, o grupo de caçadores disse que há muitos anos procurava tesouros na costa do condado de Indian River, na Flórida, e alguns artefatos e moedas ainda apareciam nas praias do estado até hoje.

Dois dos navios afundados pela tempestade são preservados pela Reserva Arqueológica Subaquática da Flórida; Urca de Lima, de navios de 1715, e San Pedro, de navios de 1733. Embora não fosse incomum que outros países europeus tentassem assumir o controle de navios espanhóis no século XVIII, os eventos naturais são uma grande ameaça para estes países, por enquanto.

Via PxHere

Eles podem ficar com o tesouro?

Nos Estados Unidos, as leis sobre tesouros encontrados no mar podem variar dependendo de vários fatores. Por exemplo, como a localização exata do tesouro, a natureza do tesouro e as leis estaduais e federais.

De forma hipotética, se o tesouro estiver em águas territoriais dos EUA, a propriedade pode depender de quem possui o direito legal sobre o local onde o tesouro estava anteriormente. Isso pode incluir o governo federal, estadual, ou mesmo entidades privadas, dependendo da localização.

Agora, se forem leis de salvamento e achados, os descobridores podem ficar com uma parte significativa do valor do tesouro como recompensa, mas não necessariamente a totalidade.

Se o tesouro tiver valor histórico ou arqueológico significativo, ele pode ser protegido por leis que proíbem a sua remoção. Ainda, podem exigir que ele seja entregue a uma instituição pública para preservação e estudo.

Mas no caso dessas moedas de prata em questão, existe a chance deles conseguirem o valor integral. O peso médio varia, mas levando em conta o Silver Eagle, que pesam 1 onça cada, com preço atual de $23,50 por onça, o valor seria em torno de 5 mil dólares.

Essa recompensa pode motivar mais piratas e exploradores marítimos que desejam encontrar não apenas dinheiro, mas aventuras, como um tesouro de um navio naufragado.

Antes, porém, precisarão enfrentar as leis do país em questão, e, se der sorte, conseguir uma participação nos lucros.

 

Fonte: Revista Galileu

Imagens: PxHere, Flickr

O substituto de Arnold Schwarzenegger foi confirmado: este é o novo Exterminador do Futuro da Netflix

Artigo anterior

Remédio que faz dente nascer de novo será testado no Japão

Próximo artigo