Curiosidades

Cientistas descobrem uma aranha com patas em forma de lança na Austrália

0

Aranhas, normalmente, não são um dos animais mais queridos das pessoas. Mesmo assim, é inegável que esses animais são essenciais para o ecossistema. E como elas podem ser encontradas em praticamente todos os lugares do mundo, é comum que novas espécies sejam descobertas. Um exemplo disso é essa aranha com patas em forma de lança.

No caso, as aranhas pelicanas da família Archaeidae são um grupo icônico e morfologicamente bizarro de aranhas araneomorfas vistas na Austrália, Madagáscar e África Austral. Além disso, a evolução dessa aranha data de, pelo menos, do começo do período jurássico.

Nessa espécie, os machos e as fêmeas tem sua aparência própria, mas são parecidos em sua cor, que é castanho-avermelhada, e no formato do corpo. Mesmo sabendo dessas características, um novo estudo encontrou nove espécies dessa aranha.

Mesmo assim, a fauna tropical monofilética ainda é pouco documentada com relação a outras linhagens de Archaeidae de regiões subtropicais e temperadas a sul da falha de St. Lawrence.

Nova espécie de aranha

Meteored

De acordo com os autores do estudo, essa nova espécie foi chamada de aranha assassina. O nome não foi dado porque ela matou pessoas, mas sim por conta do comportamento desse animal que é bem parecido com o de outras aranhas.

Isso quer dizer que ela também captura insetos e se alimentam deles, e para fazer isso elas os “assassinam” e os manipulam com suas pernas longas, finas e no formato de lança.

A chamada Austrarcheaea andersoni ou aranha pelicano de Pentecostes tem aproximadamente 2,5 centímetros de comprimento e dois pares de cornos rudimentares.

Além disso, esses aracnídeos têm como se fosse um corcunda no seu abdômen. E o que chama muita atenção é como eles contraem e estendem suas pernas até que elas se pareçam enormes, que é como elas atacam suas presas.

Por conta de todas essas características que os pesquisadores viram que o animal era de uma nova espécie de aranha pelicano que não tinha sido identificada.

Conforme os cientistas australianos, a Austrarcheaea andersoni vive nas folhas do chão das florestas tropicais e não são vistas em outros locais. Além disso, com relação ao seu formato, quando ela está contraída ela parece ser um aracnídeo compacto, mas quando estende suas patas, elas podem passar dos 2,5 centímetros de comprimento.

Invasão

Correio braziliense

Seja uma espécie nova, ou alguma já conhecida, algo que as pessoas não querem presenciar é uma invasão de aranhas gigantes e voadoras. Por mais que isso pareça uma trama de um filme de ficção, cientistas temem que esse tipo de aracnídeo se torne uma endemia nos Estados Unidos e como consequência acabe colocando o ecossistema do país em risco.

De acordo com o R7, a aranha Joro, Trichonephila clavata, é uma espécie exótica que tem 20 centímetros e é bem comum no Japão, China, Coreias e Taiwan. Esse animal é conhecido por ser venenoso e andar através do balonismo, que nada mais é do que produzir fios de teia e “voar” com as correntes de vento.

Por mais que a aparência dessas aranhas seja ameaçadora, o risco que elas representam está mais ligado ao impacto imprevisto no ecossistema local. Isso porque essa espécie pode não ter predadores, o que lhe dá melhores e mais fáceis condições para se reproduzir de maneira desenfreada.

Segundo os ecologistas da Universidade Rutgers, essa aranha pode se tornar comum em Nova York e Nova Jersey em apenas alguns anos. Uma previsão parecida foi feita pelos cientistas da Universidade Clemson, afirmando que essas aranhas podem se reproduzir de forma fácil nas selvas da Carolina do Sul. “Elas vieram para ficar”, disse um dos cientistas participantes do estudo.

Claro que essas aranhas podem causar medo nas pessoas, contudo, elas não são uma ameaça nem para os humanos e nem para os animais de estimação. Isso porque elas são consideradas uma espécie tímida quando animais maiores estão presentes.

“A maioria das pessoas pensa que ‘invasivo’ e ‘agressivo’ são sinônimos. […] Mas [esses animais] são tão bons em conviver com humanos que provavelmente não irão embora tão cedo”, disse Amitesh Anerao, coautor do estudo.

Fonte: Meteored, ND mais

Imagens: Meteored, Correio braziliense

Do que é feita a luz? Dualidade partícula-onda explica como a luz se comporta

Artigo anterior

6 sinais que uma pessoa que não é confiável passa e só os espertos percebem

Próximo artigo