Ciência e Tecnologia

Cientistas desenvolvem algoritmo que pode ler mentes e saber o que você está vendo

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Os leitores de mente são muto comuns nos filmes e séries de ficção científica. No entanto, a ciência parece não estar tão longe de tal realidade. Pesquisadores desenvolveram um algoritmo capaz de reconstruir o que você está vendo através da leitura de suas ondas cerebrais. Mas esta não é a primeira vez que os cientistas tentam ler os pensamentos das pessoas para saberem o que elas estão vendo.

Em 2016, os pesquisadores usaram de ressonância magnética (fMRI) para isso. A diferença do que foi realizado naquele ano para o que está sendo feito agora, é que os voluntários não precisam se enfiar em medonhos equipamentos. Bastam alguns eletrodos especiais de eletroencefalograma (EEG) para a análise de suas ondas cerebrais. A pesquisa por trás do método foi publicada na revista eNeuro.

Lendo mentes

“A fMRI captura a atividade na escala de tempo de segundos, mas o EEG capta a atividade na escala de milissegundos. Assim, podemos ver com detalhes muito finos como a percepção de um rosto se desenvolve em nosso cérebro usando EEG”, disse Adrian Nestor, da Universidade de Toronto Scarborough.

No estudo, os voluntários utilizaram uma espécie de boné com os eletrodos de EEG e observaram imagens de vários rostos. O equipamento registrou as atividades cerebrais dos participantes, e os algorítimos da máquina os analisaram para reconstruir a imagem a partir das percepções da mente do voluntário.

As imagens criadas pelo equipamento ainda não se encontram em alta resolução, no entanto, tais resultados já são comemorados com muito louvor. O próximo passo agora é tentar reconstruir imagens além do que uma pessoa está vendo no momento, como as memórias formadas em sua mente, por exemplo.

“Isso poderia fornecer um meio de comunicação para pessoas que não conseguem se comunicar verbalmente. Não apenas poderia produzir uma reconstrução baseada no que uma pessoa está percebendo, mas também do que ela lembra e imagina, do que ela quer expressar”, afirmou Nestor.

Tal tecnologia ainda poderia auxiliar em situações de reconstrução de retratos de criminosos em caso criminais, ao invés de depender de desenhistas, tal tecnologia poderia explorar a memória de uma testemunha e reconstruir o que ela viu. Já podemos esquecer as câmeras de segurança, já temos tudo nos pensamentos.

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