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Cientistas promovem um show de música para estudar a transmissão do coronavírus

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A pandemia de coronavírus já se tornou uma emergência de saúde pública global, com novos casos da doença a cada dia. Enquanto uma vacina para a doença ainda não fica pronta, a principal preocupação agora e evitar o contágio da doença. Até então, a principal forma de contagio era por vias respiratórias e contato com pessoas infectadas.

Desde que o vírus foi identificado, ele tem gerado várias dúvidas e receio nas pessoas. Por causa disso, os órgãos oficiais indicaram as medidas que são necessárias, para tentar diminuir a disseminação do vírus.

Uma das recomendações é manter as mãos sempre limpas e evitar levar microrganismos para os olhos, boca e nariz. Já que o vírus costuma ser disseminado pelo ar ou contato pessoal com secreções contaminadas. Além também de evitar aglomerações.

Os eventos que promovem o encontro de várias pessoas em um mesmo lugar foram cancelados desde o começo da pandemia do novo coronavírus. É claro que os fãs de esporte e eventos culturais não ficaram felizes com a notícia, mas todos entenderam a gravidade.

E para estudar o risco real desses tipos de eventos coletivos um experimento gigantesco será feito. Tendo a ajuda de um cantor famoso, os pesquisadores querem chamar quatro mil pessoas para analisarem como o coronavírus se transmite em grandes aglomerações.

O estudo será feito por pesquisadores do Hospital Universitário Halle, financiados pelo governo dos estados Saxony-Anhalt e Saxony da Alemanha. Eles querem descobrir como o novo coronavírus se espalha nessas aglomerações grandiosas de pessoas. Eles farão isso observando de perto três cenários diferentes em um show do cantor Tim Bendzko na Arena Leipzig. O experimento será feito na segunda metade de agosto.

Experimento

O experimento vai analisar vários aspectos do papel das grandes aglomerações na transmissão do coronavírus. Os voluntários são pessoas saudáveis, entre 18 e 50 anos, que farão testes de COVID-19 dois dias antes do evento. Eles só vão poder participar se testarem negativo.

Os cientistas vão dar máscaras hospitalares para eles e um desinfetante fluorescente. Isso vai dar aos pesquisadores a chance de observar quais as superfícies são mais tocadas pelas pessoas.

Além disso, os voluntários também serão monitorados por um dispositivo eletrônico que mostrará a posição deles, distâncias, frequências e tempo de contato com outros. Esses dados serão jogados em um modelo computacional que irá analisar como o COVID-19 poderia ser transmitido entre as pessoas.

Cenários

O experimento será feito em três cenários diferentes. O primeiro com os quatro mil voluntários acontecerá como nos tempos antes da pandemia, mesmo todos usando máscaras e tendo as precauções necessárias.

O segundo cenário vai observar como vai ser o movimento dos voluntários com a entrada controlada de pessoas. E o terceiro terá metade dos voluntários obedecendo o distanciamento físico de 1,5 metros entre as pessoas.

“A pandemia de coronavírus paralisou a indústria de eventos. Enquanto houver risco de contágio, não serão permitidos grandes shows e feiras ou eventos esportivos. Por isso que é tão importante descobrir qual estrutura técnica ou organizacional pode efetivamente minimizar o risco de infecção”, explicaram os pesquisadores.

Evidências

Até o momento, existem poucas evidências de qualidade sobre como o novo coronavírus é transmitido em grandes aglomerações. Mesmo os estudos indicando que o potencial de contágio é alto.

“Se queremos permitir grandes eventos novamente no futuro, precisamos de conhecimento científico sobre como podemos minimizar o risco de infecção e criar mais segurança para todos os participantes”, afirmou Petra Köpping, Ministra de Estado dos Assuntos Sociais e Coesão Social do estado.

“Estou muito feliz por podermos apoiar um projeto tão importante. E, assim, permitir o caminho de volta a uma normalidade maior. Porque, é claro, os principais eventos devem ocorrer novamente no futuro, mas, como governo, também temos que assumir nossa responsabilidade de proteger a população”, concluiu.

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