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Como foi a libertação dos prisioneiros de Auschwitz?

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Um parte super sombria da história da humanidade foi o nazismo. Quase todas as pessoas sabem sobre o regime de Adolf Hitler e a quantidade de mortes que ele trouxe, em busca da supremacia racial que ele acreditava. E entre os campos de concentração, o de Auschwitz-Birkenau foi o mais infame de todos.

Nesse campo, mais de um milhão de pessoas morreu. E ele era extremamente vigiado. Sua porta tinha vigas e fileiras eletrificadas, o que tornava praticamente impossível a fuga de qualquer pessoa que estivesse dentro dele. Estima-se que 900 presos tentaram fugir e a maioria deles foi recapturado e executado depois. E desses que conseguiram sair, 144 conseguiram escapar do campo definitivamente e sobreviver.

Já no fim da guerra, quando eles viram que os Aliados seriam vitoriosos, os alemães começaram a destruir crematórios e documentos. Faziam isso enquanto evacuavam os prisioneiros de Auschwitz. Aqueles que não conseguiam andar eram deixados para trás.

Em janeiro de 1945, os soldados soviéticos entraram em Auschwitz. E por mais que o lugar parecesse abandonado, os soldados viram que ele estava cheio de pessoas. Milhares delas foram deixadas lá para morrer. Quando os prisioneiros viram que tinham pessoas para resgatá-los eles começaram a se abraçar, se beijar e chorar.

“Eles correram em nossa direção gritando, se ajoelharam, beijaram as abas de nossos casacos e abraçaram nossas pernas”, lembrou Georgii Elisavetskii, um dos primeiros soldados do Exército Vermelho a entrar em Auschwitz.

Campo

Quando os soviéticos passaram das defesas alemãs e começaram a se aproximar da Cracóvia, os alemães decidiram que tinham que evacuar. Eles faziam o que os prisioneiros chamavam de marchas da morte, que eram viagens longas e forçadas de Auschwitz para outros campos.

Essas marchas aconteceram debaixo de condições climáticas muito frias. E matou aproximadamente 15 mil prisioneiros. Os nove mil presos que ainda estavam em Auschwitz estavam em péssimas condições de saúde. Alguns deles se esconderam na esperança de conseguir escapar.

As condições eram terríveis. E um grupo pequeno de prisioneiros saudáveis cuidava dos doentes. Nesse tempo, os sodados soviéticos continuavam progredindo em sua marcha. E eles não sabiam da existência do campo. Tanto que liberar Auschwitz não era parte dos seus planos. Mas, em 27 de janeiro de 1945, quando eles acharam o campo, viram que tinham achado uma coisa terrível.

Quando as tropas entraram nos campos, todos ficaram chocados com o que viram. As pessoas estavam vivendo em lugares cheios de fezes. A menina de 10 anos, Eva Mozes, era parte de um grupo grande de crianças, que tinham sido deixadas para trás. Quando ela foi encontrada, os soldados lhe deram abraços, biscoitos e chocolates.

O que foi a característica dessa libertação dos presos foi a bondade. Os soldados ajudaram a montar hospitais e as pessoas da cidade se ofereceram para ajudar. Por vários meses, pessoas da Cruz Vermelha Polonesa tentaram salvar os moribundos e tratavam os vivos. Aproximadamente 7.500 pessoas conseguiram sobreviver.

Essa libertação de Auschwitz não recebeu a mesma atenção que a libertação de Madjanek, que foi o primeiro grande campo de concentração nazista a ser capturado durante a guerra. Mas quando os investigadores descobriram toda a extensão de Auschwitz, foi ele quem virou o símbolo dos horrores do Holocausto.

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