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Como Joaquin Phoenix se transformou no Coringa?

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Enquanto alguns insistem em trazer Jared Leto de volta à tona, preferimos focar em Joaquin Phoenix. Faltando pouco mais de uma semana para a estreia de Coringa, acionamos a contagem regressiva para conferir o longa ovacionado por oito minutos seguidos no Festival de Veneza. Além de todo o aplauso, o filme de Todd Phillips ainda saiu da exibição com o prêmio máximo da mostra. Tais notícias foram suficientes para elevar ainda mais as expectativas dos fãs de super-heróis, em especial dos dcnautas que vem esperando por uma redenção desde a trilogia do Cavaleiro das Trevas. Felizmente, é garantido que não sairemos decepcionados dessa sessão. Afinal, a produção tem sido descrita como imponente, incrível, gloriosa e afins. Sem contar que tem muitos comentários circulando anunciando possíveis indicações ao Oscar. Se isso realmente vier a acontecer, a nova era da DC nos cinemas estará mais confirmada do que nunca.

Desde que foi anunciado, sabíamos que Coringa seria diferente de tudo que imaginávamos. O próprio diretor da película fazia questão de ressaltar essa informação. Por isso não foi uma grande surpresa quando revelaram que o longa receberia uma classificação voltada para o público adulto. Contudo, mesmo assim fomos bombardeados com informações que nos fizeram rever tudo o que esperávamos do filme. Por exemplo, o relato de Phoenix dizendo que o papel afetou seu psicológico nos mostrou que os riscos por trás do personagem permanecem os mesmos. Apesar de tentar ao máximo se afastar de seus antecessores, o alter ego de Arthur Fleck acaba esbarrando em uma ou outra referência e comparação com Heath Ledger. Algo normal, levando em consideração a dimensão magistral alcançada pelo anarquista dos filmes de Christopher Nolan. Portanto, o que será que levou Phoenix a se transformar de forma tão icônica que até atrai comparações com Ledger?

O maior desafio em interpretar o Coringa

Em uma entrevista recente para o ComicBook.com, Phoenix compartilhou qual foi seu maior desafio na incorporação de um dos maiores vilões de todos os tempos. Segundo o astro, o momento que marca a transformação de Arthur em Coringa era algo que ele não havia experimentado. “Foi algo que não tínhamos previsto. Conversamos sobre essa cena durante todo o ensaio. Tive que lutar para fazer com que fizesse sentido a mudança de Arthur para Coringa. Tivemos outras coisas assim ao longo das gravações”, disse Phoenix.

Para finalizar, o ator adicionou que “era parte da natureza do personagem. Quando Todd [Phillips] e eu nos sentimos confortáveis com isso, realmente começou a surgir. Foi um processo inesperado, estranho e único para mim. Mas foi agradável”, concluiu. No entanto, é importante ressaltar que, embora esse tenha sido o maior desafio de Phoenix, não foi o único. Na verdade, todo o processo pelo qual o ator passou para se tornar aquele que veremos nas telas foi radical.

O processo de imersão no personagem

Levando em consideração que não haveria um Batman para compartilhar a atenção, Phoenix teve que se desdobrar duplamente para preencher o longa por completo. Para começar seu processo de imersão no personagem, o primeiro passo de Phoenix foi revisitar seus sucessores. Embora o astro tenha ressaltado que não se baseou em nenhum dos atores que o antecederam como Palhaço do Crime, isso não significa que ele não deu aquela stalkeada de leve nos ex, do recente Jared Leto em Esquadrão Suicida, passando por Heath Ledger em Cavaleiro das Trevas e pousando em Jack Nicholson no Batman de 1989. Além dos famosos palhaços, outro clássico personagem sorridente influenciou diretamente a performance de Phoenix: Gwynplaine, o protagonista de O Homem que Ri.

Além dos famigerados personagens circenses, o astro hollywoodiano se inspirou em clássicos dos anos 70. Desde que os primeiros trailers foram lançados pudemos perceber a influência dos projetos anteriores de Martin Scorsese. Coincidentemente, o cineasta deveria ter atuado como produtor executivo de Coringa, mas conflitos na agenda interferiram no processo. Contudo, isso não impediu que Taxi Driver e Rei da Comédia fossem utilizados como referência. Também é importante dizer que Phoenix estudou assassinos da vida real para compor seu personagem.

Assim como Ledger, Phoenix escreveu um diário que o ajudou a consolidar os pensamentos do Coringa e entrar na mente do vilão. Tivemos a chance de ver o caderno nos trailers e quem sabe no filme o material seja mais explorado. Por fim, o que realmente marcou a imersão do ator no personagem foi a descoberta de sua essencial risada. “Todd apareceu e me falou sobre o que ele queria desse personagem e desse filme… e descreveu o riso como algo quase doloroso”, compartilhou o ator.

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