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Como o Homem-Aranha pode ser parte de dois universos ao mesmo tempo

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Depois de todo o desacordo e troca de farpas, entre Disney e Sony, o aracnídeo mais amado da cultura pop finalmente voltou ao lar, de novo. As novas clausulas contratuais concedem à Marvel 25% da participação na venda dos ingressos, que antes eram restritos 5%. Além disso, falando em restrição, a principal diferença nesse novo consenso é que a Sony finalmente terá mais liberdade sobre o Homem-Aranha. Para aqueles que se perguntavam o porquê do personagem de Tom Holland não se integrar ao mundo do Venom de Tom Hardy, a resposta é simples: Kevin Feige, o CEO da Marvel Studios, possuía total controle criativo sobre o herói. Sendo assim, ele não queria que o xodó dos Vingadores se envolvesse com o lado sombrio dos vilões da Sony. Agora, felizmente, teremos a chance de ver Peter Parker interagindo com seu próprio Aranhaverso.

Mas espere aí: isso significa que agora o Homem-Aranha vai participar tanto do MCU da Disney, quanto do seu próprio Aranhaverso na Sony? Exatamente, jovem gafanhoto. O próximo filme do teioso voltará a ser uma colaboração entre os dois estúdios. Além disso, o jovem herói aparecerá em outras produções do Universo Cinematográfico Marvel. A harmonia na Casa das Ideias foi restabelecida. Porém, essa nova situação é deveras contrastante com o acordo inicial de 2015. Antes, o futuro do Aranha, nos cinemas, era previsivelmente brilhante. No entanto, agora muitos detalhes tem sido mantidos no sigilo e não fazemos ideia do que acontecerá a longo prazo. Como resultado disso surge o maior questionamento: Como o Homem-Aranha existirá em dois universos simultaneamente? Bom, de acordo com o Screen Rant, existem três possibilidades.

Como o Homem-Aranha coexistirá nos dois universos?

A primeira opção exigiria uma dose de humildade da Disney. É de conhecimento geral que a Marvel Studios é a queridinha do Mickey. Portanto, tal qual Dona Florinda com Quico, a organização mãe prefere que sua franquia preferida não se misture com a “gentalha”. Contraditoriamente, desde 2017 a Sony vem sugerindo uma integração entre as duas companhias. Amy Pascal, a produtora de Homem-Aranha, chegou a comentar que os filmes de vilões da galeria do personagem poderiam ser considerados “adjuntos” do MCU. Sem dúvidas, essa associação ampliaria significativamente o universo compartilhado de Feige. Afinal, a Sony possui direito sobre aproximadamente 900 desses personagens.

A segunda hipótese envolve o Homem-Aranha saltando de um universo para o outro. Nos quadrinhos há precedentes de que o herói pode pular entre as dimensões. O maior exemplo disso foi o evento Aranhaverso, que originou a premiada e homônima animação. A principal premissa dessa teoria é que a Teia da Vida e do Destino é um força multiversal que conecta diversas versões do Homem-Aranha. Considerando que o MCU vem explorando sutilmente o Multiverso ao longo dos anos e que agora, aparentemente, pretende mergulhar de cabeça no conceito, não é difícil imaginar esse cenário.

Por último, e talvez mais importante, existe a possibilidade do Homem-Aranha abandonar inteiramente o MCU. Veja bem, o principal problema com o rompimento entre Disney e Sony era a saída repentina do Aranha. Considerando que o herói cumpriu um papel fundamental ao encerrar a Fase 3 da Marvel, ele se mostrou crucial para as etapas futuras. Contudo, pode ser que Feige tenha acordado o retorno do herói justamente para encerrar propriamente a história de Parker. Afinal, não é novidade que o CEO não gosta de pontas soltas. Ei, Game of Thrones, dá vontade, né?

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