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Conheça 6 técnicas que o FBI usa para detectar mentiras

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Pode admitir: você mentiu! Você disse para seu amigo que ele ficou ótimo com o novo óculos de sol enquanto na verdade você achou horroroso! Ou talvez você tenha falado para seu chefe que a apresentação dele ficou incrível, mas você já estava dormindo depois de cinco minutos.

Todos nós mentimos. Mas isso não quer dizer que temos um desvio de caráter nem que seja algo necessariamente ruim. Algumas pesquisas mostram que durante uma conversa de 10 minutos, as pessoas falam em média de duas a três mentiras.

Outra pesquisa, bem mais conservadora, perguntou para as pessoas se elas haviam contado alguma mentira nas últimas 24 horas. Em média, cada pessoa disse que havia contado 1,6 mentiras. Elas mentiram! Provavelmente esse número é bem maior! Conheça 6 técnicas básicas usadas pelo FBI para detectar uma mentira:

1. Estabeleça a baseline

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O comportamento das pessoas varia drasticamente conforme a idade, condição social, situação financeira, nível cultural ou mesmo familiaridade com o ambiente. Por isso, é fundamental sempre começar estabelecendo o padrão de comportamento da pessoa quando ela está relaxada, falando sobre alguma coisa que ela tem familiaridade. Por isso, no início, procure estabelecer rapport com a pessoa, conversar sobre coisas que ela está acostumada. Esse será seu padrão de comparação.

2. Faça a mesma pergunta, de formas diferentes

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Nos interrogatórios a polícia faz a mesma pergunta, de forma diferente, pelo menos 3 vezes. Essa é uma das formas mais fáceis de desmascarar quando alguém está mentindo, porque fica fácil descobrir inconsistências no discurso. Por exemplo, você poderia perguntar, “quantos anos você tem?”, “qual ano que você nasceu?”, “quando você se formou no ensino médio?”. Note que todas essas perguntas levam ao mesmo lugar. No entanto, se a pessoa estiver mentindo, provavelmente você conseguirá notar alguma inconsistência ou dificuldade para responder.

3. Faça perguntas abertas

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Outra poderosa arma durante os interrogatórios são as perguntas abertas. Comece com coisas como “Me fale mais sobre…” ou “Como você explica…”. Após a resposta, continue em silêncio, olhando a pessoa. Esse silêncio irá gerar desconforto e, se a pessoa estiver mentindo, ela irá voltar a falar de forma apressada, tentando cobrir as lacunas que ela acredita que pode ter deixado. Desconfie se a pessoa tenta dar detalhes em excesso ou apresenta um discurso ou fala diferentes daqueles observados durante a baseline.

4. Observe alterações de humor

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Mentir gera estresse físico e psicológico. Para mentir as pessoas precisam recriar uma realidade que não existe. Esse processamento mental dobrado, aliado ao medo de serem pegas, fazem as pessoas se tornarem mais irritadas ou impacientes. Mais uma vez, procure definir qual é a baseline da pessoa e veja se ela demonstra qualquer sinal de desconforto ou irritação quando está falando sobre o assunto.

5. Observe sinais da linguagem corporal

Pessoas em situações de estresse e perigo tendem a ficar na defensiva. Ao contar uma mentira as pessoas inconscientemente projetam uma postura defensiva, geralmente cruzando braços, pernas. Outros sinais para procurar incluem tiques nervosos, coçar o rosto, nariz, colocar a mão no pescoço, apontar os pés numa direção contrária ao interlocutor, contrair os ombros. Podem até parecer coincidência, mas geralmente esses pequenos sinais são fortes indicadores de que há alguma coisa errada.

6. Decodifique microexpressões faciais

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Este provavelmente é daqueles sinais mais difíceis de detectar. Se você já assistiu à série de TV “Lie to me”, provavelmente já está familiarizado com o conceito. Em linhas gerais, nós expressamos nossas emoções através da contração ou relaxamento de alguns músculos faciais.

Pioneiro no estudo das microexpressões faciais, o Dr. Paul Ekman, identificou sete emoções humanas básicas: alegria, tristeza, aversão, medo, surpresa, raiva e desprezo. Cada uma dessas emoções é representada por uma expressão facial bem definida. Quando o mentiroso tenta forjar uma emoção, é possível dizer que a expressão não é genuína.

Por exemplo, felicidade. O sorriso forçado não contrai os músculos ao redor dos olhos, somente a boca. Caso você queira entender melhor como funciona cada uma dessas expressões, recomendo que você pesquise pelos trabalhos do Dr. Ekman.

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