Ciência e Tecnologia

Conheça a nova missão da NASA que procurará fósseis de alienígenas em Marte

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A NASA se prepara para uma nova missão. Em dois anos, a organização irá enviar até Marte uma nova sonda. O robô, intitulado Mars 2020, deve chegar ao Planeta Vermelho, em 2021. O objetivo da NASA é procurar bioassinaturas, na superfície marciana, em uma área onde acredita-se que, um dia, existiu o delta de um rio.

De acordo com os cientistas, a região pode revelar possíveis rastros de vida alienígena. Ainda segundo os especialistas, é mais fácil detectar sinais de vida antiga em Marte, do que aqui na Terra. Durante a missão, espera-se que o Mars 2020 encontre sinais de vida datados de mais ou menos 3,8 bilhões de anos.

Para a NASA, de todos os planetas, Marte é o que apresenta uma melhor preservação. Devido aos processos dinâmicos que o nosso planeta enfrenta, para os cientistas, torna-se mais difícil encontrar sinais de vida antiga aqui. Por ainda ser geologicamente ativa, vestígios de vida alienígena na Terra podem ter desaparecido.

“Não acreditamos, por exemplo, que Marte tenha tido placas tectônicas da maneira que a Terra teve. A maior parte do registo de rochas da Terra foi destruída por subducção sob a crosta oceânica. Mas até mesmo a rocha, deixada na superfície, é aquecida e espremida de formas que não acontecem em Marte. Paradoxalmente, pode ser que as rochas mais antigas de Marte estejam melhor preservadas do que as da Terra”, explicou Ken Williford, cientista da NASA.

A missão

Os cientistas esperam encontrar micróbios, que viveram dentro ou em torno desse provável antigo delta de rio, em Marte. Além disso, caso assinaturas de sua existência ainda estejam retidas em sedimentos, a NASA espera que eles possam ser perfurados.

De acordo com os envolvidos, um dos principais alvos da missão são os depósitos de carbonato. Tais depósitos são um tipo de mineral que se precipita na água. “O que é realmente bom nesse processo é que, quando eles se precipitam, eles prendem tudo o que está na água. Então, tudo o que viveu por lá, pode ficar preso dentro do mineral”, explica Briony Horgan, da Purdue University.

Segundo a NASA, o robô não coletará amostras e as trará de volta à Terra. O Mars 2020, nesse ínterim, será utilizado para perfurar o solo. As amostras, assim, serão deixadas no local. A NASA, em seguida, irá realizar outra missão para fazer a coleta.

A missão de recuperação das amostras será promovida entre a NASA e a ESA, agência espacial europeia. Estima-se que a coleta deve acontecer somente no início de 2030. O Mars 2020 é uma cópia aproximada do Curiosity. A diferença é o que novo robô conta com inteligência artificial, para realizar sua missão.

“O Mars 2020 é mais como um estudante de graduação do que de um robô que é preciso microgerenciar”, explica Steve Chien, chefe do grupo de IA da agência espacial dos Estados Unidos.

O robô, com o auxílio da nova tecnologia, irá executar tarefas de maneira autônoma, ainda mais do que o Curiosity é capaz de fazer.

Nomenclatura

Até o momento, o robô segue sendo intitulado como Mars 2020. Entretanto, mudará o nome em breve. A agência espacial escolheu duas organizações para realizar um concurso nos Estados Unidos para definir uma nova nomenclatura.

O concurso se chama Name the Rover. A competição já está aberta e participam do concurso alunos do ensino fundamental e médio. O objetivo da NASA é envolver jovens do país na exploração espacial.

Além disso, o concurso também apoia metas nacionais para estimular o interesse geral nas áreas STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática).

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