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Conheça as guerreiras vikings, as mulheres que teriam lutado nas batalhas dos povos nórdicos

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Bem como a personagem Lagertha, a série televisa Vikings, muitas outras guerreiras e mulheres livres podem ter se destacado, entre os povos vikings. Dessa forma, hoje, vamos contar a história das guerreiras vikings, as mulheres que teriam lutado nas batalhas dos povos nórdicos.

Ainda que sem provas arqueológicas de que elas, de fato, existiram, essas guerreiras povoam a mitologia nórdica. No entanto, esses mitos femininos estão presentes em todo tipo de registro, documentos, textos e poesias da época.

Baseado em fatos reais

Ao longo da história, os povos da Escandinávia, que são Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Islândia, se estabeleceram no imaginário da cultura ocidental. Conhecidos como bárbaros, selvagens e até demônios pela fé cristã, os vikings influenciaram e dominaram regiões da Europa. Assim, o período conhecido como “Era Viking” começou em 793 d.C., com o ataque ao mosteiro de Lindisfarne, na Inglaterra. Depois disso, ele acabou em 1066 d.C., com a morte de Harald Hardrada e a invasão dos normandos, também em terras inglesas.

Tudo que dizia respeito à civilização viking era envolta em grande misticismo. Por exemplo, para reforçar esse fato, podemos citar o uso das runas, o alfabeto mágico dos povos germânicos. Assim, como os povos nórdicos se fixaram nas áreas dominadas e tinham uma religiosidade baseada em cultos, atos e ritos, sua cultura sofreu mudanças após o domínio cristão. Por isso, diversos conceitos foram alterados durante esse período.

Além disso, precisamos lembra que ser viking significava um ofício ligado a operações de guerra naval, pirataria e comércio marítimo, constituindo uma pequena parcela da população, formada na maioria por camponeses. Contudo, o modelo feminino tinha aspectos conflitantes. De um lado, havia deusas vikings da mitologia germânica, associadas a valores guerreiros de autossuficiência, feminilidade e feitiçaria.

Conhecendo as deusas nórdicas

Na cultura viking, as mulheres eram responsáveis pelos afazeres domésticos, como cuidar das crianças, cozinhar, limpar a casa, lavar roupa, dedicar-se à tecelagem, ordenhar vacas, fazer queijo e manteiga. Além de ainda, preparar remédios e tratar de doentes e feridos. No entanto, diferente do cristianismo, elas podiam se tornar sacerdotisas. Além disso, tinham alguns direitos perante a sociedade, como propriedade e bens legais, direito à herança do marido e ao divórcio.

De acordo com o que sabemos, havia três deusas principais dentre o panteão de deuses nórdicas, elas eram Freia, Frigga e Skadi. Desse modo, Freia era relacionada a valores sexuais e mágicos, como amor, fertilidade e beleza. Enquanto isso, Frigga era um verdadeiro símbolo da esposa por excelência. Ela era protetora da família, das mãos e donas de casa, sendo também a senhora do destino. Por fim, Skadi representava os aspectos de sazonalidade da natureza, o renascimento e a renovação das estações do ano.

Algumas teorias sugerem que as três entidades seriam uma derivação de uma mesma deusa do panteão da Escandinávia pré-histórica. Além disso, também podemos citar um outro mito controverso, que diz respeito a representatividade da mulher no passado nórdico, o das valquírias. Dessa forma, elas eram deidades femininas que serviam ao deus Odin. Sempre sob ordens Freia, elas tinha como propósito, eleger os mais heroicos guerreiros mortos em batalha. Tudo para que eles pudessem ser conduzidos para o majestoso salão dos mortos.

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