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É por esse motivo que judeus e muçulmanos não comem carne de porco

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É fato que os judeus e muçulmanos não comem carne de porco. No entanto, o que pouca gente sabe, é que isso não tem nada a ver com superstição. Mas sim, porque eles acreditam que os porcos são considerados animais impuros.

Para entendermos melhor como isso seria possível, basta imaginar que para as pessoas nessas religiões, comer carne de porco é equivalente a comer baratas para pessoas do ocidente. Em essência, são animais considerados imundos. Em alguns casos, muçulmanos explicam que porcos são perigosos para comer, especialmente durante as épocas mais quentes do ano. Entretanto, a carne deste animal não é mais nem menos arriscada do que a bovina ou de aves.

Porcos são considerados animais imundos

Atualmente, o porco é um dos animais mais populares na gastronomia ao redor do mundo. No entanto, o fato de judeus e muçulmanos não comerem a carne do animal atrai uma série de olhares curiosos. Para algumas pessoas, essa proibição religiosa tem sido associada à preocupações de saúde e de ambientais, relacionadas ao clima árido. Isso porque os suínos podem destruir a pastagem de terras considerada preciosa.

Para outras pessoas, tudo se trata de uma simples teste de fé e obediência. Dessa forma, isso aconteceria porque não devemos ser “amigos” dos porcos. Assim, podemos encontrar diversas citações no Alcorão, que reforçam essa informação. Estudiosos dizem quatro dessas frases podem ser encontradas ao longo do livro sagrado. Por isso, essa é considerada uma regra básica e extremamente importante para vida de todo muçulmano. No entanto, assim como em outras regras, também há uma exceção. “Mas se alguém for movido por necessidade, não por desejo ou excedendo sua necessidade imediata, não haverá pecado”, afirma o Alcorão. Desse modo, Deus perdoaria quem cometer a falta nessas condições.

Porcos podem trazer doenças?

Outras teorias dizem respeito à higiene do porco. Dessa forma, elas afirmam que o porco é um animal que se afunda na lama e come as próprias fezes, o que poderia sugerir que ele não seria um animal saudável. Portanto, não é recomendado como alimento, pois pode causar infeções e várias doenças. No entanto, caso o porco seja criado com água limpa e ração apropriada, sua higiene não pode ser considerada imprópria. De todo modo, caso o porco não seja devidamente preparado, ele pode transmitir doenças como a triquinose, por exemplo. No entanto, com o preparo adequado em altas temperaturas, isso pode ser evitado.

Em outra teoria, antropólogos afirmam que essa restrição tenha surgido por conta do porco não ser um animal “rentável”. Isso porque, sua proibição pode ter acontecido em um período de escassez de comida. Dessa forma, porcos precisam de capim e por isso, necessitam que a colheita humana esteja indo bem. Mas de todo modo, essa teoria ainda não foi confirmada.

De fato, não somente na cultura judaica ou muçulmana, os porcos por vezes não são bem vistos na cultura ocidental. Por exemplo, podemos citar a história de “A Revolução dos Bichos”, do escritor britânico George Orwell, onde o porco é tido como hipócrita e até, mau-caráter. De qualquer forma, o fato é que essa tradição já se data de muito tempo e nos acompanha até os dias de hoje, sem previsões de mudança ou alterações na restrição.

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