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Esses são os projetos mais secretos de aviões espiões da Área 51

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Em 1955, a Agência Central de Inteligência , a Força Aérea dos EUA e a empresa de defesa Lockheed Martin escolheram um lugar remoto, para fazer testes e desenvolver aeronaves e outros projetos. A ideia é que estas fossem aeronaves mais novas e mais avançadas do mundo.

A área, chamada Faixa de Testes e Treinamento de Nevada, mais conhecida como Área 51, ficou sem aparecer no mapa, durante várias décadas. E nem mesmo o governo americano admitia que a instalação existia, até pouco tempos atrás. Mas atualmente, graças a documentos confidenciais da CIA, é sabido que várias aeronaves bastante sofisticadas e fora do comum foram feitas e testadas na área. Mostramos aqui alguns desses projetos.

1 – U-2 Dragon Lady

No auge da Guerra Fria, a CIA queria fazer um avião de reconhecimento que pudesse atingir uma altitude de 21 mil metros. Por causa disso, acreditava-se que o avião seria indetectável pelos radares soviéticos. O avião foi desenvolvido com o codinome Project Aquatone.

O avião era um monomotor com asas parecidas com as de um planador. A Lockheed construiu esse avião na sede da Skunk Works, em Burbank. Depois de oito meses, o avião foi mandado para a Área 51, para ser testado.

Antes de colocar o U-2 no ar, os engenheiros precisaram pensar em um combustível, que não evaporasse com a alta altitude, em que o avião iria estar. Então, a Shell Oil Company produziu um combustível de querosene de baixa volatilidade, usando os subprodutos do petróleo.

O U-2 fez o seu primeiro voo de teste sobre Groom Lake, em primeiro de agosto de 1955. E, menos de um ano depois, ele sobrevoou a URSS e virou “imediatamente a fonte de inteligência mais importante da União Soviética”.  Em 1960, os soviéticos abateram o U-2, na cidade russa de Sverdlovsk.

2 – A-12 Oxcart e SR-71 Blackbird

Em 1957, o Projeto Oxcart produziu duas aeronaves, com o maior voo da história dos EUA, o Archangel-12 e o Blackbird SR-71. O A-12 tinha dois motores a jato, uma fuselagem longa e se parecia com um cobra. O primeiro desse modelo chegou à Área 51, em fevereiro de 1962.

Em 1965, o A-12 foi declarado totalmente operacional e começou a ser usado em missões, sobrevoando o Vietnã e a Coreia do Norte, em 1967. Mas, no ano seguinte, o avião foi aposentado por causa do seu sucessor, o SR-71 Blackbird.

O SR-71 era mais longo e pesado do que p A-12. Ele combinava velocidade supersônica com um baixo perfil de radar, por causa do seu design. No dia 28 de julho de 1976, os pilotos voaram em uma velocidade recorde, através do SR-71. Esse avião foi aposentado em 1990, depois de ter sido usado durante três décadas. E ele continua sendo o avião mais rápido do mundo.

3 – MiG-21 soviético

A Área 51 também serviu como lugar para estudar aviões estrangeiros, que eram conseguidos, secretamente, durante a Guerra Fria. De acordo com documentos confidenciais da CIA, na década de 1960, a Força Aérea conseguiu um “Fishbed-E”. Ele era um caças soviético MiG-21.

Com o avião já na Área 51, eles fizeram uma engenharia reversa, para tentar aprender como ele funcionava. Assim como, pretendiam compará-lo, para ver qual avião americano seria usado no combate. Em 1968, vários pilotos fizeram voos testes no MiG. Ao todo, foram 102 voos.

Eles descobriram que o avião era mais lento que os americanos, mas que tinha uma raio de viragem mais apertado, do que qualquer um deles.

4 – F-117 Nighthawk

Na década de 1970, foi construído, na Área 51, o primeiro bombardeiro furtivo do país. Ele foi desenvolvido com o codinome Have Blue. A sua superfície era facetada, parecendo a de um diamante. Ela foi projetada para refletir e interromper os feixes de radares. Esse avião poderia facilmente ser confundido com um OVNI.

O primeiro voo dessa aeronave foi em 1981. Mas ela só foi divulgada no final de 1988. O avião foi usado em 1991, para bombardear alvos de alto valor em Bagdá. E serviu às forças americanas no Afeganistão e no Iraque. Em 2008, a aeronave foi aposentada.

5 – Boeing YF-118G Ave de Rapina

A Boeing fez a sua própria aeronave super secreta, nos anos 1990. O projeto foi gerenciado pela Força Aérea, na Área 51. A Ave de Rapina era uma aeronave para pesquisa e desenvolvimento, que não tinha como destino a produção em grande escala. O objetivo era testar diferentes tecnologias e formas de tornar os aviões menos visíveis aos olhos e menos detectáveis em radares.

A Ave de Rapina voou em 1996, pela primeira vez, na Área 51. Ao todo, foram 38 voos feitos, até que o programa acabasse, em 1999. A Boeing doou o avião para o Museu Nacional da Força Aérea dos EUA.

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