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Esses são os três empregos que a inteligência artificial não pode substituir, segundo especialistas

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A Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia que dá às máquinas a possibilidade de terem conhecimentos através de experiências, e permite que elas se adaptem ao seu meio e desempenhem tarefas quase da mesma maneira que um ser humano faria. A princípio, isso é uma ótima ideia. Contudo, não se sabe até onde ela pode chegar e se e quando a inteligência artificial irá substituir pessoas em empregos.

Por mais que algumas pessoas achem que essa é uma preocupação descabida, isso pode acabar se tornando realidade. Até porque, a ambição da ciência em desenvolver máquinas que sejam mais inteligentes do que as pessoas existe há mais de 70 anos. Contudo, somente agora que estamos vendo a inteligência artificial substituir humanos da forma que antes só era possível em filmes de ficção.

Além disso, desde 2022 quando o ChatGPT foi lançado, parecia que toda semana tinham novidades envolvendo o desenvolvimento da IA. Como, por exemplo, conseguir prever terremotos, prever doenças, criar peças gráficas, escrever livros, projetar edifícios.

Tudo isso também trazia junto uma possível ameaça à humanidade. Até porque, se a inteligência artificial podia fazer tudo isso tão melhor que os humanos, ela pode substituir várias pessoas em seus empregos.

Felizmente, por mais que a tecnologia avance a presença dos humanos não é algo que pode ser eliminada sempre. Claro que realmente existem empregos que a inteligência artificial pode substituir, mas de acordo com especialistas existem os que podem ficar tranquilos com relação a isso, pelo menos por enquanto.

Inteligência artificial não vai substituir

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De acordo com Martin Ford, autor de “Rule of the Robots: How Artificial Intelligence Will Transform Everything”, existem cosias que a inteligência artificial ainda não consegue fazer.

“Acho que geralmente há três categorias que serão relativamente protegidas no futuro próximo”, pontuou ele.

A primeira delas tem relação com a criatividade. Conforme Ford, os empregos que “você realmente gera novas ideias e constrói algo novo. Na ciência, na medicina e no direito, pessoas cujo trabalho é criar uma nova estratégia jurídica ou empresarial. Acho que continuará a haver um lugar para os seres humanos lá”.

A segunda categoria de empregos que a inteligência artificial não irá substituir são os que precisam de competências interpessoais. Nesse trabalhos, Ford inclui os enfermeiros, consultores empresariais e jornalistas de investigação. Ou seja, trabalhos que precisam de um conhecimento profundo das pessoas. “Acho que ainda levará muito tempo até que a IA tenha a capacidade de interagir de uma forma que realmente construa relacionamentos”, pontuou ele.

Já a terceira categoria são os trabalhos que exigem habilidades para resolver, na prática, problemas ou situações imprevisíveis ou que mudam com muita facilidade. Alguns exemplos de trabalhos desse tipo são eletricistas, encanadores, instaladores de gás, soldadores.

“São trabalhos que realmente exigem muita mobilidade, destreza e capacidade de resolver problemas em ambientes imprevisíveis. Este é o tipo de trabalho em que você se depara com uma situação nova o tempo todo. Eles são provavelmente os mais difíceis de automatizar”, disse o especialista.

Afetando empregos

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Na visão de Joanne Song McLaughlin, professora associada de economia do trabalho na Universidade de Buffalo, nos EUA, a maior parte dos empregos irá ser afetada de alguma maneira por conta da inteligência artificial.

Contudo, McLaughlin tem uma visão otimista sobre isso. “Em muitos casos, não há ameaça imediata aos empregos, mas as tarefas mudarão”, disse.

Ainda conforme ela, os humanos devem ter o foco em desenvolver habilidades interpessoais. “A IA detectará cânceres muito melhor do que os humanos. Acho que os médicos usarão essa nova tecnologia no futuro. Mas não creio que substitua todo o papel do médico”, disse McLaughlin.

Claro que é bem difícil prever até que ponto a inteligência artificial irá afetar cada tipo de trabalho. O certo é que isso é uma questão bem problemática. “Isso não acontece apenas com indivíduos, mas pode ser bastante sistêmico”, disse Ford.

“Isso pode acontecer com muitas pessoas, potencialmente de repente, potencialmente com todas elas ao mesmo tempo. E isso tem implicações não apenas para esses indivíduos, mas para toda a economia”, continuou.

Atualmente, coisas como educação ou experiência não parecem ser uma garantia contra o avanço da inteligência artificial.  “Podemos pensar que uma pessoa com um cargo administrativo ocupa um lugar mais alto na estrutura do que alguém que ganha a vida dirigindo um carro”, pontuou Ford.

“O futuro do funcionário administrativo está mais ameaçado do que o do motorista do Uber, porque ainda não temos carros autônomos, mas a IA certamente pode escrever relatórios. Em muitos casos, os trabalhadores com maior escolaridade estarão mais ameaçados do que os trabalhadores com menor escolaridade. Pense na pessoa que trabalha limpando quartos de hotel: é muito difícil automatizar esse trabalho”, concluiu.

Fonte: Meteored

Imagens: Meteored

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