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Explosões solares do tipo mais potente são esperadas para esta semana

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Várias já foram as expedições e os estudos para tentar entender o sol e como ele funciona. E esse estudo da nossa estrela ainda é feito. Justamente por isso que sempre existem novas descobertas. Mas a atividade dele é monitorada há tempos. Até porque, a evolução no planeta está relacionada com o tipo de estrela do sol, sua atividade solar e com a frequência que ele emite luz.

Dentre os elementos monitorados estão as explosões solares. Elas acontecem quando a energia magnética se acumula na atmosfera do sol e libera uma quantidade grande de energia e radiação eletromagnética de uma hora para outra.

Agora, um agrupamento de manchas solares que era do tamanho do nosso planeta quando apareceu no lado visível do sol,  está cinco vezes maior. Por conta disso, conforme o Centro de Previsão do Tempo Espacial (SWPC) da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos EUA, é provável que se desencadeiem explosões solares fortes vinda dessa região da estrela.

Até o momento,  a atividade do grupo AR3712 subiu de fraca para moderada. Essa região criou duas pequenas explosões M, uma M1.6 e uma M1.56. E o aumento de tamanho da mancha não foi a única coisa observada nela, ela também manteve sua complexidade magnética beta-gama-delta.

Isso quer dizer que essa grande mancha solar AR3712 tem um campo magnético de polaridade mista com os polos norte (positivo) e sul (negativo) colidindo juntos. Esse processo é conhecido como reconexão magnética, que é quando dois campos magnéticos apontam para direções opostas e interagem e liberam energia que ajuda no aquecimento atmosférico.

Explosões solares

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Por conta disso, que serão vistas mais explosões M e provavelmente X. As explosões solares são classificadas pela NOAA através de um sistema de letras, A, B, C, M e X, de acordo com a intensidade dos raios-X que liberam. Cada um dos níveis tem 10 vezes mais intensidade do que o seu anterior.

As explosões solares classificadas como X são as que produzem os clarões com uma máxima intensidade, já o número dela mostra sua força. Então, uma X2 é duas vezes mais intenso que um X1, um X3 é três vezes mais intenso, e, assim, sucessivamente.

Segundo o guia de observação espacial Earthsky.org, entre as manhãs de domingo (16) e segunda-feira (17), foram produzidas 29 explosões solares pela estrela, sendo duas de classe M. A mais forte delas foi uma M1.6 da região ativa AR3712, às 4h54 de segunda-feira.

Por conta da sua intensidade houve um apagão de rádio de classe R1, que é fraco, mas que afetou um local sobre o oeste da Ásia. Essa mancha também produziu uma explosão M1.56 às 7h40 que também geriu um apagão de rádio R1, mas a área afetada por ele foi sobre a África.

Ainda conforme a NOAA, nas próximas 24 horas existe 99% de chance de surtos C com 55% para explosões M e 10% de risco de surtos X.

Além disso, por conta da mancha solar AR3712 estar voltada para a Terra é possível que o vento solar que essas explosões solares emitam atinjam o nosso planeta e provoque tempestades geomagnéticas. Os efeitos produzidos por elas podem variar desde auroras nos polos do planeta até falhas em sinais de rádio e de satélites.

Atividade solar

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Em vários lugares está sendo dito que 2024 será um ano apocalíptico justamente por causa das tempestades solares. Isso está sendo dito porque o pico de atividade solar está previsto para acontecer entre 2024 e 2025. Então, nesse ano já serão vistas manchas solares com mais frequência, o que resultará em erupções solares e tempestades solares.

Mesmo que isso aconteça, não existe um perigo direto para a vida no nosso planeta ou para a tecnologia. O que realmente pode acontecer são alguns inconvenientes, como por exemplo, o que aconteceu no dia 14 de dezembro do ano passado. Nesse dia, uma tempestade solar acabou interrompendo a comunicação via rádio dos aviões.

Além disso, por mais que seja improvável, durante uma tempestade solar forte, os satélites podem acabar sendo desligados durante algumas horas. No entanto, essa possibilidade é bem baixa e existem mais satélites para compensar caso isso aconteça. E é bom lembrar que parte do fluxo da internet está em cabos no fundo do mar.

Por isso que a melhor coisa a ser feita é não entrar em pânico e lembrar que já houve outros anos de pico no ciclo solar, em 2000 e 2014, e nada aconteceu. Então, é de se esperar que nada grave aconteça nesses anos de pico.

Fonte: Olhar digital,  Meteored

Imagens: Olhar digital

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