Por É fato que quando alguém pensa em videogame vem logo à mente o PlayStation. Isso não é à toa. De acordo com um relatório divulgado por Brad Smith, presidente da Microsoft, a Sony tem 70% do mercado mundial de consoles com o seu PlayStation. Logo, não é de se surpreender que a indústria dos games ficou alvoroçada com os rumores de um PlayStation 6, mesmo antes do 5Pro chegar.
Já estão circulando especificações sobre o próximo console da Sony. Dentre elas, o que chama atenção é a quantidade de memória RAM que ele pode ter. Segundo Richard Letter, analista do Digital Foundry, o PlayStation 6 não irá ter uma memória RAM significativamente maior em comparação com o PS5.
“Depois do salto tecnológico que vimos na atual geração, não há necessidade de um aumento substancial na RAM”, comentou. Isso mostra que o foco da Sony está em outras áreas do desenvolvimento do console.
PlayStation 6
Olhar digital
Por mais que com relação à memória RAM o PlayStation 6 possa não ter muitas diferenças com relação ao seu antecessor, ele não irá ser somente uma atualização do modelo anterior. Ainda conforme Letter, a Sony irá investir em soluções de software, o que pode dar ao console um desempenho superior e trazer experiências novas para os jogadores. E os esforços da empresa podem estar em avanços tecnológicos além do hardware tradicional.
A Sony ainda não divulgou nenhum detalhe a respeito da próxima geração do PlayStation de forma oficial. No entanto, é sabido que Hideo Kojima, que é um desenvolvedor renomado, está trabalhando em um projeto que pode estar relacionado com o PlayStation 6. Mesmo assim, os fãs irão ter que esperar para ter mais informações corretas sobre o console.
Alguns rumores recentes foram que o PS6 pode ter uma CPU baseada em ARM, conforme sugerido por uma vaga de emprego da Sony. Esse tipo de processador é conhecido por ter uma arquitetura eficiente e ser bem usado nos dispositivos móveis. Atualmente, Apple e Microsoft já usam essa tecnologia e, ao que parece, a Sony também quer explorar as vantagens dele.
Conforme as expectativas vão crescendo, tanto os gamers como as pessoas da indústria aguardam ansiosamente por mais detalhes do PS6, que ao que tudo indica vêm para revolucionar o mercado dos consoles com suas possíveis inovações tecnológicas.
Console
Aperte o X
Mesmo que a maior parte das pessoas use esse console e estejam esperando o lançamento do PlayStation 6, é bem possível que grande parte das pessoas não saiba o que significam os símbolos que existem no controle. Alguns controles de algumas empresas, como Master System, Atari 7800, foram feitos com botões numéricos. No entanto, o padrão que a indústria de games, no caso as empresas Mega Drive, Super Nintendo, Neo Geo, 3DO, seguiu foi o de letras.
Mesmo assim, algumas empresas tentaram lançar seus próprios padrões. A Atari quis lançar um controle com letras e números misturados. Já a Sony tinha em mente um lançamento de um controle que não usasse nem letras e nem números. Eles queriam algo mais filosófico, em que cada botão tivesse um significado. Foi assim que surgiu a ideia de usar símbolos.
Na criação do primeiro controle do PlayStation, a Sony queria alguma coisa que fosse fácil de lembrar e tivesse um significado por trás. Ou seja, a empresa não queria somente alguns caracteres quaisquer.
Por conta disso que cada botão do controle do PS1 tem o seu significado. São eles:
Triângulo – ele faz referência a um ponto de vista, uma direção para onde ir e sua cor é verde.
Quadrado – o significado dele é um pedaço de papel, como menus e documentos que irão ser acessados, e sua cor escolhida foi rosa.
Círculo – ele significa uma decisão positiva, um “sim”, e sua cor é o vermelho.
Cruz (X) – ele quer dizer uma decisão negativa, um “não”, e tem a cor azul.
No caso do círculo e do X, as cores são opostas justamente por conta dos seus significados. E por conta de todo esse pensamento por trás do significado dos botões do controle, muitos desenvolvedores que antes mapeavam os botões de maneira aleatória começaram a seguir o mesmo padrão do PlayStation.
Na época do PlayStation 1, era normal que nos jogos japoneses o círculo fosse usado para avançar, e o X para retroceder, enquanto que nos jogos norte-americanos o uso dos botões era o contrário. Isso acontecia porque os ocidentais geralmente relacionam o X como sendo o botão principal.
Além dos conhecidos botões, nos primeiros protótipos ainda existiam mais dois: + e -. Contudo, eles foram descartados depois e colocados na parte de cima. Assim, ao todo o controle tinha quatro botões em cima, R1, R2, L1 e L2, dois a mais do que seus concorrentes.
Um ponto interessante de se saber é que os dois analógicos só foram colocados no controle por conta do lançamento do Nintendo 64, já que ele tinha o manche para os jogos em 3D e sua câmera era controlada pelos quatro botões amarelos. Por conta disso que a Sony fez os seus botões analógicos. Além deles, eles também colocaram a vibração que foi usada no N64 e Dreamcast.
Mesmo com os novos botões analógicos, nos jogos de tiro os jogadores ainda podiam usar o R1, R2, L1 e L2 para mudar seu campo de visão. Isso só mudou depois, com o Xbox e em jogos como Halo.
No começo de tudo, os diretores da Sony queriam que o controle do PlayStation fosse parecido com o do Super Nintendo. No entanto, Teiyu Goto, engenheiro da empresa, contou que eles insistiram no visual que temos hoje.
Fonte: Coluna financeira, Aperta o X
Imagens: Olhar digital, Aperta o X
