Um garoto de 13 anos se tornou o biólogo mais jovem do mundo, quebrando diversos recordes de idade e surpreendendo o meio acadêmico.
O mexicano se destacou por conseguir seu diploma na Universidade de Guadalajara, no México. Com uma paixão pela matéria desde cedo, ele quebrou vários recordes e já possui um mestrado em seu currículo.
Ian Emmanuel González Santos nasceu em Puerto Vallarta, e teve uma infância difícil até descobrir que era excepcional.
De acordo com o portal mexicano “Nación321”, aos três anos ele já demonstrava habilidades avançadas de leitura e fala.
Aos sete anos, Ian iniciou um estudo sobre regeneração de melanócitos, células produtoras de melanina responsáveis pela pigmentação da pele, em pacientes com vitiligo, uma doença que causa despigmentação.
Infância
Embora sua inteligência fosse excepcional para a idade, ele enfrentou dificuldades na escola, de acordo com sua mãe.
Ela conta que superaram obstáculos, pois ele foi diagnosticado com déficit de atenção e dificuldades cognitivas, por não acompanhar a classe. Mas isso apenas porque as escolas não conseguiam apoiar crianças como Ian.
Devido às limitações da escola em atender às necessidades de Ian, ele foi retirado do ambiente escolar e passou a estudar em casa.
Via UOL
Aos nove anos de idade, o garoto conheceu Francisco Josué Carrilo Ballesteros, um professor de Ciências Exatas e Engenharia da Universidade de Guadalajara.
Esse encontro levou Ian a assistir a uma aula no ambiente universitário, onde ele percebeu que aquele era o seu lugar. Após obter seus certificados de ensino fundamental e médio, ele conseguiu iniciar sua graduação.
Agora, o garoto de 13 anos se tornará o estudante mais jovem na história da Universidade de Guadalajara a concluir um mestrado em biologia molecular. Ele já faz planos para iniciar um doutorado e sonha em descobrir curas para doenças e ajudar pessoas, conforme relatado pelo jornal.
É possível se formar aos 13 anos?
Embora seja extremamente raro, existem casos de crianças que conseguem se formar na faculdade em tenra idade.
Essas crianças geralmente têm habilidades e talentos excepcionais em determinadas áreas e avançam rapidamente em sua educação formal. No entanto, esses casos são exceções e não representam a experiência comum da maioria das crianças.
A admissão em uma instituição de ensino superior geralmente requer a conclusão do ensino médio ou um equivalente, como o GED (Diploma de Equivalência de Estudos Secundários).
Crianças que têm habilidades avançadas e desejam ingressar na faculdade em idade precoce geralmente precisam seguir caminhos alternativos, como participar de programas especiais ou buscar admissão antecipada em universidades.
Essas opções podem permitir que eles pulem anos escolares e avancem mais rapidamente em sua educação.
Caso comprovem aptidão para o estudo e passem nos testes, entende-se que podem ter a base indicada de desenvolvimento para a universidade. Foi assim que o garoto de 13 anos conseguiu se tornar o biólogo mais jovem do mundo.
Via Upsol
Desafios
Por outro lado, é importante observar que, embora a obtenção de um diploma universitário em idade precoce seja impressionante, as crianças prodígios ainda precisam enfrentar desafios emocionais e sociais associados a estar em um ambiente acadêmico que é geralmente projetado para estudantes mais velhos.
Além da falta de estrutura para esses indivíduos, como censuras e maturidade social, também existe o preconceito e a dificuldade de adaptação.
Como Ian, muitas crianças são falsamente diagnosticadas com transtornos de atenção e aprendizado. Também podem vivenciar a falta de experiências conforme sua idade, como brincar ou se desenvolver devagar a cada ano.
Dessa forma, apesar de surpreendente, é essencial que prodígios, como o garoto de 13 anos, tenham o devido apoio.
Essa orientação adequada é fundamental para garantir que essas crianças tenham uma experiência educacional equilibrada e adequada à sua idade física, não apenas mental.
Fonte: UOL
