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Júpiter não é mais o planeta mais massivo já encontrado

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Nosso sistema solar é formado pelo sol e mais 1.700 corpos celestes menores, entre cometas, asteroides e os planetas com seus satélites. Ele fica em um dos espaços da Via-Láctea, sendo formado pela estrela solar e por tantos outros corpos celestes ao seu redor. Destes, podemos citar a lua, asteroides, planetas e seus satélites junto de tudo aquilo que estiver presente no espaço sideral.

Nós conhecemos oito planetas e alguns planetas anões. Além de diversos exoplanetas que são descobertos com frequência por astrônomos e profissionais amadores no mundo todo. Júpiter é o mais antigo dos planetas. Ele é o quinto planeta do nosso sistema solar e tem uma massa 2,5 vezes maior que a de todos os outros planetas juntos.

E até onde sabíamos, Júpiter era o planeta mais massivo. Bom, era. Segundo uma nova pesquisa feita pela Universidade do Havaí, foi descoberto um planeta três vezes mais massivo do que Júpiter. Esse planeta está localizado em um sistema conhecido como Kepler-88.

Esse planeta gigante, provavelmente, influencia de forma bem grande os outros planetas do mesmo sistema. Assim como no nosso sistema solar, Júpiter tem uma grande influência.

Júpiter tem cerca de duas vezes mais massa que Saturno e 300 vezes mais do que a  Terra. E qualquer movimento do planeta, por menor que seja, é sentido por todos os outros da sua vizinhança. Provavelmente, ele também é o responsável pelo tamanho que Marte tem, pelo seu cinturão de asteroides. Além da cascata de cometas que podem ter trazido água para a Terra.

Descoberta

Esse exoplaneta gigantesco foi descoberto com análises feitas, durante seis anos, com dados coletados pelo Observatório W. M. Keck, em Maunakea, no Havaí. Então a equipe confirmou a existência do “Kepler-88 d”, que é o mais massivo do seu sistema. Ele orbita de maneira elíptica sua estrela a cada quatro anos

Do sistema Kepler-88, os pesquisadores já conheciam outros dois planetas o “b” e o “c”. O “b” é menor que Netuno, e o “c” tem uma massa parecida com a Júpiter. E esses dois planetas tem uma órbita bizarra com uma dinâmica conhecida como ressonância de movimento médio.

Isso faz com que o planeta b orbite a sua estrela em somente 11 dias. Tempo que é exatamente a metade levada pelo planeta c, que faz essa órbita em 22 dias.

O maior

Os cientistas pensavam que o Kepler-88 c fosse a força gravitacional mais influente desse sistema. E que era ele que resultava nas mudanças grandes no tempo orbital dos outros planetas menores. Mas com a descoberta do Kepler-88 d isso mudou.

“Com três vezes a massa de Júpiter, o Kepler-88 d provavelmente foi ainda mais influente na história do sistema Kepler-88 do que o Kepler-88 c, que tem massa igual a de Júpiter. Então, talvez o Kepler-88 d seja o novo monarca supremo deste reinado planetário”, disse a autora principal do novo estudo, Dra. Lauren Weiss, da Universidade do Havaí.

É possível que a influência de Kepler-88 d seja tão grande em seu sistema, quanto a de Júpiter no nosso sistema solar. E além disso, certamente ele promoveu o desenvolvimento de mundos rochosos e direcionou cometas cheios de água em direção a eles.

Agora, o próximo passo dos pesquisadores é procurar mais “reis planetários” como esses gigantes.

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