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Júpiter: o maior e mais antigo planeta do sistema solar

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Entre o sol e mais de 1.700 corpos celestes menores, entre cometas, asteroides e os planetas com seus satélites que formam nosso sistema solar existe uma razão pela qual Júpiter está quase sempre na mira das pesquisas. O gigante gasoso não é somente o maior planeta do sistema solar, como também é o mais antigo.

Ele tem um diâmetro de 142.984 quilômetros, uma massa 318 vezes maior do que a da Terra e um volume grande suficiente para ter mais de 1.300 planetas do tamanho do nosso em si.

Júpiter

Meteored

A composição de Júpiter é feita principalmente de hidrogênio e hélio, o que é parecido com uma estrela. A estrutura dele é dividida em várias camadas. Sendo a primeira uma atmosfera densa e turbulenta, seguida por uma camada de hidrogênio metálico líquido que se comporta como um metal por conta da pressão gigante.

A atmosfera do planeta é famosa por conta das suas faixas coloridas, que são compostas por nuvens de amoníaco e água.

Com relação à sua órbita, ela tem o formato elíptico e acontece em volta do sol a uma distância de cerca de 778 milhões de quilômetros. Por conta disso, uma volta completa na nossa estrela leva aproximadamente 11,86 anos terrestres.

Curiosamente, mesmo sua órbita sendo lenta, Júpiter tem a rotação mais rápida de todos os planetas do sistema solar. Para se ter uma ideia, ele completa uma volta no seu eixo em somente nove horas e 55 minutos. Por conta da sua rotação rápida é que o planeta tem uma forma achatada e seu sistema de faixas atmosféricas complexas.

Distância do sol

A distância média dele para o sol é de 778 milhões de quilómetros, aproximadamente 5,2 unidades astronômicas. Por conta dessa distância Júpiter recebe bem menos calor e luz solar do que nosso planeta. E é isso que ajuda nas suas temperaturas frias e na sua atmosfera única.

E assim como a Terra, a distância de Júpiter para o sol varia de acordo com sua posição em sua órbita elíptica. Ela pode ser tão perto como 741 milhões de quilómetros e tão longe quanto 817 milhões de quilómetros.

Tempo no planeta

Com relação ao tempo de Júpiter, ele é bastante dinâmico e violento, sendo caracterizado por ventos fortes, tempestades maciças e fenômenos meteorológicos únicos bem diferentes dos vistos na Terra.

Por exemplo, o planeta é dominado por faixas de ventos que sopram em direções opostas por latitudes diferentes. Essas faixas são chamadas de cinturas e zonas e os ventos delas podem chegar até 600 quilômetros por hora.

Com relação aos fenômenos meteorológicos, um dos mais conhecidos é a Grande Mancha Vermelha. Ela é uma tempestade anticiclônica enorme, ativa por pelo menos 400 anos. Contudo, mudanças no tamanho e na forma dela foram detectadas recentemente.

Além disso, as tempestades no planeta vêm com uma atividade elétrica intensa. E os relâmpagos de Júpiter são bem mais poderosos do que os da Terra por conta da energia disponível.

E nos polos do planeta, assim como no nosso, são vistas auroras, mas bem mais intensas. O que causa essas auroras é a  interação de partículas carregadas do campo magnético de Júpiter com a atmosfera do planeta.

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Além de ser o mais antigo dos planetas, Júpiter tem outras características que o fazem interessante. Justamente pelo fato de toda sua massa ser 2,5 vezes maior que a de todos os outros planetas juntos e estar comprimida em uma esfera com pouco mais de 140 mil quilômetros de diâmetro, isso dá a Júpiter uma atração gravitacional enorme. Provavelmente, ela moldou a órbita do nosso planeta e dos outros ao redor.

Outro ponto interessante é que no planeta não existe uma distinção nítida entre os gases que fazem parte da atmosfera e o seu núcleo denso de hidrogênio líquido. Convenientemente, os astrônomos usam o ponto onde a pressão passa de um bar, ou uma atmosfera de pressão ao nível do mar na Terra, como uma maneira de conseguir demarcar onde termina a atmosfera e onde começa o núcleo do planeta.

Abaixo desse ponto, a matéria se compacta lentamente em estados estranhos. Acima dele, existem as camadas de nuvens vermelhas e brancas contendo amônia, hidrossulfeto de amônio e água que sobem em zonas de aquecimento e caem em faixas de resfriamento.

Fonte: Meteored, Science Alert

Imagens: Meteored, Twitter

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