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Mãe ganha Netflix personalizada após implorar a volta de Procurando Nemo para filho autista

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O pequeno Miguel Torres, de 6 anos de idade, de Sorocaba (SP), tem como filme favorito o clássico da Disney, Procurando Nemo. No dia 1º de janeiro deste ano, quando foi procurar no catálogo de serviço de streaming Netflix e não encontrou seu filme, o menino ficou muito frustrado. Miguel sofre de um transtorno que compromete a comunicação e a interação social chamado autismo.

Sua mãe, Fernanda Torres, que é confeiteira, vendo o sofrimento pelo qual seu filho estava passando foi às redes sociais, nas páginas da Disney e da Netflix, em busca de ajuda. O filme favorito de Miguel retrata a história de um peixinho que se perde do pai em meio ao oceano, e então uma grande aventura acontece quando seu pai parte em seu resgate.

O apelo na Web

A mãe de Miguel, Fernanda, após presenciar as crises do filho pela falta do seu filme favorito, decidiu que faria de tudo para ajudar o pequeno. No Facebook, ela buscou nas páginas da Netflix e da Disney, encontrar alguma resposta pela retirada de Procurando Nemo do catálogo do serviço de streaming e relatou o que seu filho estava vivenciando.

Fernanda recebeu muitas mensagens, e a grande maioria delas não servia para muita coisa, afinal, além de julgamentos e frases de tom hostil, nada de benéfico para o caso podia ser retirado da grande maioria delas. Até que uma luz surgiu para guiar a mamãe para uma solução.

O morador de Carapicuíba, no estado brasileiro de São Paulo, Rodrigo Lima, se ofereceu para criar um DVD para o menino, cujo o menu imitava o layout apresentado pela Netflix, e que incluía o filme favorito de Miguel.

“Ele chorava muito, ficava nervoso e chegou ao ponto de bater no rosto. O Miguel ficava repetindo as falas do filme para me fazer tentar lembrar. Na cabeça dele, eu ia fazer voltar o desenho lá. Então, escrevi no Facebook. As pessoas falavam que era frescura, mas daí ele apareceu com a solução e foi maravilhoso, no meio de tanta gente falando besteira”, contou Torres.

A luz no fim do streaming

Rodrigo, de 22 anos, que é analista de suporte técnico, sensibilizado pelos relatos de Fernanda, e mesmo sem conhecê-la, dedicou dois dias para a criação do material. Quando pronto, ele enviou um link para Fernanda para que ela pudesse apresentá-lo ao garoto.

“Tive a ideia de tirar um print do layout e fazer de um modo que ficasse parecido. Não conheço ninguém com autismo, mas entendi a dificuldade e quis fazer para ajudar. Não achei que ia ter repercussão, porque sou uma pessoa tímida e assusta (repercussão) um pouco. Fiquei feliz e espero que as pessoas ajudem umas as outras sempre que tiverem uma oportunidade”, afirmou Lima.

O diálogo de Fernanda e Rodrigo e a história de Miguel acabaram se espalhando pela rede social. Muitas pessoas elogiaram e saudaram a atitude do rapaz. Segundo Fernanda, Miguel foi diagnosticado com autismo quando tinha dois anos de idade e assistir tal filme faz, basicamente, parte da rotina diária do menino.

“Fiquei emocionada quando deu tudo certo e apareceu esse anjo [Rodrigo]. Não era um problema dele, não tinha a mínima obrigação de fazer nada e fez. Sou grata e que Deus o abençoe”, completou a mamãe.

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