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Matar o coronavírus com luz UV parece ser encorajador

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A pandemia de coronavírus já se tornou uma emergência de saúde pública global, com novos casos da doença a cada dia. Enquanto uma vacina para a doença ainda não fica pronta, a principal preocupação agora é evitar o contágio da doença. A principal forma de contágio é por vias respiratórias e por meio do contato com pessoas infectadas.

O surto do vírus já mudou vários hábitos das pessoas, como por exemplo a maneira de cumprimentar. Além disso, um costume muito corriqueiro, que é tocar o rosto, é uma das coisas que a Organização Mundial de Saúde (OMS) diz para ser evitado. Isso porque nossas mãos estão sempre em contato com várias superfícies sempre. E quando esfregamos os olhos ou a boca, a contaminação pode ser maior. Por isso, é muito importante garantir que nossas mãos estejam sempre limpas de uma forma adequada. As mãos devem ser lavadas com muito sabão e água e por, pelo menos, 20 segundos. Além do sabão, é válido usar gotas de álcool em gel.

Com a urgência de tentar conter o mais rápido possível a pandemia, laboratórios do mundo inteiro estão se mobilizando, em busca de uma vacina eficaz contra a Covid-19. E tentar entender um pouco mais sobre esse vírus. Cientistas de 74 países estudam os pontos fracos do  Sars-Cov-2, para tentar descobrir um tratamento que seja eficaz. ou então uma forma de matar o vírus.

Luz

Uma coisa que já é sabida há um século, é que a luz UVC, que é uma forma bastante energética da luz UV, tem a capacidade de destruir o vírus em um nível celular. E o que os cientistas esperam é que a mesma tecnologia possa ser usada no combate contra o novo coronavírus.

A China é o país que tomou a liderança no uso da luz UVC para limpar as notas bancárias, desinfetar os ônibus e tentar conter os vírus dentro dos hospitais. E seguindo o exemplo da China, algumas cidades dos EUA também estão fazendo o uso da luz.

A cidade de Nova York, por exemplo, a está usando para matar o coronavírus durante a limpeza noturna feita nos vagões do metrô da cidade.

“Os resultados foram muito encorajadores. Como cientistas, vamos repetir os estudos, vamos escrevê-los para revisão por pares. Mas certamente parece absolutamente que a luz UV é muito eficiente para matar esse vírus”, disse David Brenner, diretor do Centro de Pesquisa Radiológica da Universidade de Columbia.

Problemas

Mesmo que o resultado tenha sido encorajador existem dois problemas para implementar o uso dessa tecnologia em larga escala. O primeiro é que essa exposição à luz UVC pode causar uma irritação e câncer de pele. O que limita o uso da luz apenas para quando os ambientes não tiverem ninguém. E o segundo problema é que as fontes da radiação UV tendem a ser bastante caras e não têm uma duração grande.

Os cientistas estão agora pesquisando soluções para esses dois problemas. Nessa busca, os pesquisadores da Universidade de Columbia descobriram que, com um comprimento de onda de 22 nanômetros, os raios “longe-UVC”, que ficam no extremo oposto do espectro da luz, parecem ser seguros para os humanos. Mas eles não são capazes de matar o vírus.

Várias luzes UVC dependem do gás de mercúrio caro, e isso faz com que elas sejam volumosas e tenham uma duração curta. Em termos de energia, os LEDs são bem mais simples e eficientes. Mas eles são bastante limitados na capacidade de emitir quantidades suficientes de radiação UV.

Uma equipe internacional de pesquisadores está procurando comprovações para ver se um filme de niobato de estrôncio, que é um composto químico usado em uma variedade de ópticas, conseguiria criar um dispositivo de luz baseado em LEDs portáteis e econômicos. E além disso, se eles conseguiriam ser usados para fazer essa higienização das superfícies.

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