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Menino que nasceu sem a mão esquerda ganha prótese biônica do ‘Homem de Ferro’

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Os avanços da tecnologia mudaram vários aspectos do nosso dia a dia. Assim, várias pessoas estão interessadas em usá-los para fazer a diferença na sociedade, como por exemplo, ajudar pessoas que por alguma razão não têm ou perderam um membro a colocarem uma prótese biônica no lugar.

Um exemplo disso é esse menino de cinco anos de Long Island, nos EUA, que nasceu sem a mão esquerda e virou a pessoa mais jovem a receber um modelo de prótese biônica de última geração.

A prótese dele foi criada pela Open Bionics e, por um pedido do próprio menino, ela foi decorada com as cores vermelho e dourado para ficar parecido como o Homem de Ferro.

Prótese biônica

O Tempo

De acordo com a empresa, geralmente os braços biônicos são implantados em crianças mais velhas. Contudo, por conta do desenvolvimento tanto físico como pela maturidade de Jordan Marotta, ele se tornou um candidato ideal para recebê-la.

Na semana passada a mãe do menino, Ashley Marotta, de 38 anos, foi com ele até Nova York para que Jordan recebesse sua prótese biônica igual ao super-herói da Marvel.

A prótese dele foi moldada de forma perfeita para que fosse fixada e desconectada onde termina o braço esquerdo de Jordan. Além disso, ela tem eletrodos e sensores que detectam contrações musculares e respondem com movimentos apropriados das mãos e dos dedos. O funcionamento dela acontece através de uma bateria recarregável que dura aproximadamente 14 horas e é produzida em um mês.

“Ele estava andando pelas ruas de Manhattan, jogando sua nova mão para o alto e gritando ‘Táxi!'”, contou a mãe.

Ainda conforme Ashley, agora, Jordan pode aproveitar sua infância fazendo atividades como jogar beisebol e lutar caratê.

Depois de ter colocado a prótese biônica, a primeira parada de Jordan foi em sua escola, onde ele exibiu todo orgulhoso sua prótese para seus colegas e se tornou uma verdadeira sensação. Depois disso, ele foi para a casa dos seus avós, passeou de scooter e foi em um restaurante que ele adora.

“Isso realmente o faz se sentir bem. Ele está tão confiante. Ele estava radiante”, comemorou a mãe.

Super-herói

G1

Assim como Jordan, existem outros casos de crianças que recebem próteses biônicas para ter uma qualidade de vida melhor. Como por exemplo, esse menino de cinco anos que nasceu sem a mão esquerda por conta de uma malformação e ganhou uma prótese com estampa do seu super herói preferido, o Capitão América.

menino é Raphael George Batista, que é morador de Arniqueira, no Distrito Federal. A prótese foi doada a ele através de um projeto do Centro Universitário IESB que imprime, monta e distribui próteses de mãos em 3D para pessoas com deficiência.

Quando Rapha experimentou a prótese, ele conseguiu abrir e fechar os dedos do dispositivo. Além, é claro, de ficar muito feliz e com um grande sorriso no rosto. “Vou poder escalar nos brinquedos de corda, vai me ajudar a andar de bicicleta, a andar nos escorregadores com as duas mãos, a pegar as coisas”, disse o menino.

O objetivo da prótese dada a Rapha é ajudar em sua coordenação motora e em alguns dos seus movimentos. Além da felicidade do menino, o fonoaudiólogo Franklin George, pai dele, também ficou bastante emocionado com o presente do filho.

“Facilita pra ele pra abrir uma porta e segurar um objeto que precise das duas mãos, por exemplo. Quando o filho é agraciado com alguma coisa assim, a gente fica bem feliz”, disse o pai de Rapha.

A prótese que Rapha está usando agora foi feita de um tipo de plástico biodegradável. Por isso, toda sua produção custou 45 reais e levou ao todo 30 horas para ficar pronta.

A confecção dessas próteses é uma inciativa do projeto e-NABLE, uma parceria com estudantes e professores do Iesb, que montam e entregam próteses de graça para pessoas com deficiência. Embora a entrega seja de graça, a prótese tem que ser prescrita por um profissional de saúde. Além disso, seu uso precisa ser acompanhado por um responsável da área de reabilitação.

“Só com a prescrição da prótese é iniciado o processo de modelagem e impressão do dispositivo de acordo com as medidas do paciente e necessidades de adaptação. Também é feita uma avaliação junto da família e com o futuro usuário, explicando como é feito o uso, indicando as possibilidades e as limitações”, explicou Larissa Cayres, coordenadora dos projetos de prótese em 3D do IESB.

Fonte: O Tempo, G1

Imagens: O Tempo, G1

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