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Mulher autista encontra aliado contra crises: seu grande amor

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O Transtorno do Espectro Autista – TEA – pode se manifestar de três formas diferentes. Através da comunicação, da socialização ou de um padrão de comportamento repetitivo. As pessoas que sofrem com o transtorno podem apresentar algum grau de dificuldade em se socializar ou se comunicar.

Uma pessoa autista pode apresentar níveis variados do transtorno. Pode não ter nenhuma dificuldade de comunicação, mas ser mais retraída ou vice e versa. São vários os graus de intensidade e Gabriella Dias tem o mais leve.

O diagnóstico

Desde pequena, Gabriela apresentava alguns sinais, mas os médicos apenas diziam à sua mãe que ela teria um atraso no aprendizado e que seu desenvolvimento seria limitado. Foi apenas quando tinha 16 anos que ela foi diagnosticada com a desordem do espectro autista.

A vida de Gabriela é normal, como seu grau é leve, ela sempre viveu normalmente. Não tem dificuldade em se comunicar ou em interagir. No entanto, na infância era diferente. Ela não gostava de estar próxima de outras crianças e era muito retraída. Durante as crises, ela chorava e gritava.

Agora, com 23 anos, Gabriela já aprendeu a lidar com o transtorno. Ainda precisa enfrentar as crises, mas não faz isso sozinha.

Um companheiro durante as crises

Cerca de um ano atrás, Gabriela conheceu Marco através de um aplicativo de relacionamentos. Logo de cara, ela fez questão de contar que era autista. Marco disse que também era tímido e que por isso também era um pouco autista. Foi então que Gabriela explicou o que era exatamente o espectro autista e logo ele se desculpou.

Marco então se esforçou para conhecer e entender melhor sobre, afinal, ele queria ajudar. Logo, os dois engataram no relacionamento que só tem se fortalecido com o tempo. O namorado precisou aprender a lidar com o transtorno. Cada dia é um dia para Gabriela. Às vezes, ela está bem e a vida segue normalmente, mas há dias em que ela está mais distante e evita contato físico, por exemplo. E Marco entende, está sempre ali, mesmo quando não se abraçam.

Quando ela tem crises, já existe um protocolo que Marco tem seguir. Gabriela pede para que ele a coloque embaixo do chuveiro com água fria ou que a aperte com força, se necessário até que se deite por cima dela. Quando Marco faz isso, ele reduz os estímulos externos e faz com que ela se concentre em apenas um deles, o tátil, por exemplo. Isso faz ela se acalmar e superar a crise.

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